Meredith dá uma pancada no meu peito.
— Quer dizer que você estava fingindo? Tudo bem, porque eu também estava — ela retruca, bufando.
Em um piscar de olhos, eu estou de joelhos sobre ela.
— Não, você não estava fingindo — afirmo.
— Sim, senhor, eu estava sim — ela zomba.
— Não estava. Mas só por causa desse comentário, você vai ter que me mostrar o quanto gosta de transar comigo. — Num rápido movimento, eu levanto os pulsos dela na altura da sua cabeça e desço meu braço pela lateral da cama, tateando o chão em busca da minha gravata. Então eu a pego.
Eu enrolo a gravata em torno dos delicados pulsos dela e depois a amarro
na cabeceira da cama. Os olhos dela acompanham minhas mãos o tempo todo enquanto eu aperto o tecido.— Você é linda — murmuro, e então deslizo a ponta dos dedos sobre os seus lábios.
Apanho outro preservativo e o desenrolo no meu pênis. Sim, eu estou de novo com o pau bem duro. E como poderia ser diferente? Ela está presa à minha cama, ainda molhada depois dos primeiros dois orgasmos que teve.
Eu afasto os joelhos dela, saboreando a visão diante de mim — as pernas dela abertas em V, suas mãos atadas, seus olhos arregalados.
Eu me encaixo entre as coxas de Meredith.
— Agora você vai ter que implorar.
— Vou mesmo?
— Ah, você vai — eu insisto. — because you're only going to get all this just if you beg.
Começo a penetrá-la, mas dou a ela apenas alguns centímetros da minha ereção. Uso os cotovelos para me apoiar, para poder ficar mais próximo dela e continuar com o lento vai e vém durante os próximos minutos, atiçando-a o tempo todo, mas sem avançar na penetração.
Meredith geme, se contorce debaixo de mim, e cada estocada que lhe dou a faz produzir um novo murmúrio sexy.
— Say it. Diga o quanto você me quer.
— Der, eu não fingi. Eu estava brincando quando disse que fingi — ela diz, ofegante.
— Diga o quanto você quer tudo. Diga o quanto você quer o meu pau inteiro...
Meredith levanta mais o quadril.
— Eu quero você! Quero demais! Me fode bem fundo... i'm begging you! — ela diz, e ela está implorando. É inebriante testemunhar seu desesperado desejo sexual.
Eu então a penetro profundamente até deixá-la tonta de prazer. Até que ela não consiga parar de dizer o meu nome enquanto se entrega à vertigem de mais um orgasmo. Orgasmos múltiplos também são um apelo irresistível para mim e eu me junto a ela, gozando de novo, com um arrepio que faz meu corpo inteiro se sacudir.
Quando saio de Meredith, ela estende a mão, afaga com vigor o meu cabelo e me beija.
— Acho que me enganei. Essa foi a melhor transa de todas.
— Pois vai ficar cada vez melhor — eu digo suavemente.
Então Meredith se levanta e começa a recolher suas roupas. Ela caminha ao redor da cama em busca de alguma coisa no chão.
— O que está fazendo? — pergunto, curioso.
— Vou me vestir.
— Por que?
— Para ir embora. Não foi esse o trato?
Eu rastejo até a beirada da cama e a detenho, passando os braços em torno de sua cintura.
— O que você está fazendo? — ela grita, surpresa.
Eu a atiro no colchão e faço cócegas nela.
Meredith cai na risada.
— Pare com isso, Derek!
Mas eu não cedo. As pontas dos meus dedos apertam as laterais do seu corpo num verdadeiro bombardeio e ela se contorce toda.
— Só vou parar se você passar a noite aqui.
— Misericórdia! Piedade! — ela clama, e está sorrindo, um sorriso largo e luminoso.
Eu a puxo para mim e retiro o cabelo que está cobrindo sua orelha para sussurrar dentro dela:
— Você vai ficar?
— Sim — ela responde com emoção na voz. — Não se importa se quebrarmos mais uma regra básica?
— Também não precisamos exagerar. Quer dizer, eu não me importo, contanto que você não tente me beijar assim que acordar.
— Por causa do mau hálito de cama, não é?
Faço que sim com a cabeça.
— Claro que não é o seu especificamente. É de um modo geral.
— Hum... — Meredith franze o nariz. — Hálito matinal daria uma excelente regra básica. Odeio hálito matinal.
— Eu também.
— Aliás, eu não tenho escova de dentes.
— Eu tenho uma sobrando. Nunca foi usada — digo a ela.
Meredith coloca o dedo indicador nos lábios, como se estivesse considerando todas as opções.
— Sei... Que sabor de creme dental você tem aqui? — ela indaga.
Um rubor começa a subir pelo meu rosto.
Ela percebe o meu constrangimento.
— Não me diga que usa uma daquelas pastas para crianças?
— Não. Na verdade, eu comprei a pasta que você gosta, de menta. — Os olhos de Meredith brilham e ela leva uma mão ao peito.
— Aw, você comprou uma pasta de dente pra mim.
Ela parece mais feliz do que se mostrou na ocasião em que lhe comprei o anel. Meu coração bate mais rápido e palavras começam a se formar em minha língua. Palavras que revelam sentimentos estranhos e novos dentro de mim. Meus lábios começam a se abrir para que eu possa dizer alguma coisa, contar a Meredith sobre os sentimentos que começo a nutrir por ela, dizer que isso está se tornando muito real. Porém eu paro quando ela
encosta sua boca na minha e sussurra:— Você é o meu melhor amigo, sem a menor dúvida.
O melhor... amigo.
Sim, isso é tudo o que ela quer de mim.
/Tadinho....
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Why me? - Merder Adaptação
FanfictionDerek Shepherd é um mulherengo assumido. Não um mulherengo do tipo padrão, mas um mulherengo fofo, sincero e muito esforçado em satisfazer suas companheiras em todos os sentidos. O que ele não esperava é que precisaria subir ao altar o mais rápido p...