Capitulo 18 - Uma mulher Forte

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Aviso: Gore e tortura!!! Não leia se for sensível 🔴

Boa leitura ♥️👑🎉🫣

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Apesar da expressão distorcida de dor que Sage assumia ele ainda mantinha uma falsa elegância, e sua arrogância não podia ser facilmente quebrada.

– Isso é ridículo, eu lhe servi por anos e é isso que eu ganho, ainda não entendo o que fiz de errado.

– Oh, me desculpe, acho que acelerei os acontecimentos, eu devia ter lhe contado antes.

Richard fez uma expressão culpada.

– Eu não fiz nada, eu juro que eu não fiz nada. – O homem chorou alto.

A gargalhada de Hayley ficou mais alta.

– É tão feio, é pior que um cadáver, onde está agora a sua arrogância? Seu verme. – Ela zombou pisando na sua mão.

Richard nem sequer piscou ao ouvir o som dos ossos se quebrando enquanto a outra mão agarrava com força a neve para tentar se sustentar em qualquer coisa, como se algo pudesse lhe salvar.

Ele não sabia como se sentir então lhe perguntou:
– Acha isso divertido?

Hayley não parou mas desviou seu olhar para ele.

– Você não acha?

Richard pensou por um momento e um pequeno sorriso se formou no seu rosto.

– De fato é um pouco divertido.

Ele se perguntou o que Kolin pensaria se soubesse sobre isso, apesar de ele ser violento, ele não era a favor da violência gratuita, na verdade todas as vezes que ele bateu em alguém foi por defesa própria ou pela raiva.

Fora isso ele constantemente críticava Richard toda vez que ele sequer provocava alguém verbalmente.

Apesar de saber que seria reprovado ele se sentia feliz por saber que Sage estava sofrendo, aquela pessoa cruel em quem ele confiou a sua vida.

Richard o tinha na palma das suas mãos, se ele quisesse o homem morreria ali, seria simples e fácil, mas ele não o mataria ainda.

–Onde estão os seus filhos?

O homem arregalou os olhos.

– O que você está falando? Eu não tenho filhos.

– De fato eles não estão registrados no seu nome, doze crianças, sete estão no orfanato por quê suas mães morreram de causas misteriosas e as outras cinco estão desaparecidas.

– Isso é mentira, é tudo mentira, eu nunca fiz nada, eu sou inocente.

Hayley agarrou a gola do seu terno e desferiu um soco na sua mandíbula, ele soltou um berro de dor e chorou mais.

– Sage, meu bom instrutor, você sabe que se confessar as coisas seriam bem mais fáceis para você, não sou mesquinho, também sei o que é perdão.

Sage arregalou os olhos inchados com esperança, ele não ousaria agarrar novamente a sua perna mas se curvou no chão, seu lado covarde finalmente ganhando luz.

– Eu não tenho certeza sobre essas crianças, apesar de eu ser o pai, não sei o que houve com as mães delas.

Hayley se aproximou para desferir mais um chute, mas o homem se encolheu com medo se afastando mais.

Sangue vermelho em um tom escarlate era derramado na neve pálida, era muito forte para parecer real, a expressão do homem era de ouro desespero quando e ele por fim admitiu aos gritos:
– Certo, é verdade, afinal eram apenas demônios, eles não são nada na sociedade, nada, então aquelas mães que não consigui me livrar eu entreguei aos laboratórios para experimento.

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