Capitulo 34 - Beijo da salvação ou da perdição?

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Boa leitura babys 🌈

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Marina engoliu em seco mas não disse nada, apenas observou sua voz seca se arrastar lentamente.

– Ela está morta. – Ele completou.

Ele pensou em chamar Hayley para cuidar dela mas não havia tempo para isso.

– Eu fiz vista grossa por um tempo quando você me drogou para dormir com você, e fingi não ver enquanto me perseguia pelos cantos, até finalmente conseguir entrar na minha casa.

– Richard não fale assim. – Ela disse ofendida.

Ela mordeu os lábios como se fosse chorar mas era óbvio que não tinha lágrimas para isso.

– Eu falo da forma que eu quiser, só deixei você ficar aqui por quê concordou em me deixar em paz, mas se soubesse que era tão sem palavra teria me livrado de você antes.

Ela arregalou os belos olhos castanhos e se encolheu dramáticamente.

A mão se apertava mais em seu delicado pescoço.

– Eu fiz por amor, eu juro.

– Esse foi o seu erro.

Seus olhos se reviraram nas órbitas ficando cada vez mais vermelhos e cobertos de lágrimas, seu rosto completamente enrugado pelo sufocamento das mãos invisíveis.

– Me solte. – Ela se contorceu tentando se soltar até que finalmente desmaiou.

Richard a levou á prisão subterrânea e a deixou ali, seus planos seriam aplicados nela depois.

Ele tinha outra pessoa para lidar agora.

Quando saiu da mansão a procura de Kolin não foi necessário procurar muito já que havia uma pessoa moribunda ardendo em febre jogada á neve. Havia um pouco de sangue escorrendo da sua boca.

Richard pensou em levá-lo para casa mas lá não parecia ser a melhor ideia agora que Sage havia fugido, embora estivesse nos seus planos, o envenenamento não estava, seria ruim se ele morresse.

Ele não queria fazer muito contato físico mas não teve muita escolha, então o agarrou em um ombro e usou mãos invisíveis para que o agarrassem do outro lado.

Havia um lugar não muito conhecido que ficava escondido atrás da sua casa a apenas alguns passos dentro da floresta.

Claro que quem não conhecesse se perderia fácil e poderia morrer pelo frio se não conseguisse sair a tempo.

Mas Richard conhecia aquele lugar dos pés a cabeça, não por livre e espontânea vontade, mas ainda conhecia.

Ele por fim encontrou o lugar, era uma clareira pequena e rústica, porém muito quente e tinha os recursos necessários para cuidar de um envenenamento. Embora não soubesse qual veneno ela usou...

Ao entrar lá, ele jogou Kolin no sofá, e acendeu uma fogueira com um pouco de esforço, estava tão aconchegante quanto ele se lembrava.

Quando era mais novo ele costumava ir ali com Rarlee e as vezes sozinho com seu gato. Rarlee dizia que ainda era muito frio e espirrava sempre que entrava no lugar, então ele raramente vinha.

Na época ele disse:
"Eu construí isso pensando em você, mas no fim das contas é muito frio pelo local."

"Não tem problema."

Rarlee havia dado um suspiro triste mas pareceu ter uma ideia.

"E se você trouxesse a pessoa que ama aqui?"

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