Capitulo 62 - Ampulheta de sangue

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Boa leitura doces 💝
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Daniel de repente levantou uma pequena estatueta de ouro na mão que parecia ter sido encontrada dentro do armário. Richard reconheceu isso, era idêntica a estátua que ficava no quarto da sua mãe.

Mas quando se aproximou para olhar mais de perto Daniel jogou a estátua no chão.

– Aí! Isso arde, brinquedo estúpido, nem deve ser ouro de verdade, e eu que pensei ter encontrado algo realmente útil. – Ele deu um suspiro decepcionado.

– Você– Richard engasgou com as palavras.

Carten se aproximou e acertou um tapa na cabeleira vermelha.

– Daniel, onde estão os seus modos, sair atirando as coisas assim no chão e se for importante? rápido me dê isso.

– Aí, não me bate, como eu vou saber se é importante, aquele troço me machucou. – A contra gosto ele pega o amuleto do chão e segura com uma careta.

Carten estende a mão mas Daniel não deixa ele pegar o objeto.

– Anda, me entrega logo isso.

– Isso me queimou, como eu poderia te dar, e se essa coisa machucar a sua mão, poderia ficar com uma marca permanente. – Ele diz com um olhar lamentável.

– Acho que você esquece quem te ensinou a lutar.

– Dê para mim, esse amuleto só se ativa contra demônios, tanto eu quanto Carten podemos segurar.  – Richard estende a mão.

Vendo as duas mãos esticadas Daniel o entrega para Richard com uma careta.

– Você conhece isso? – Carten Pergunta.

Richard fica em silêncio por um momento mas logo acena com a cabeça.

– Isso é... – Ele estreitou os olhos – Aos anjos a recompensa eterna, pela sua graça e majestade, lança ao inferno o ímpio, pois somente assim alcançara a perfeição...

Daniel deu uma risada sarcástica.
– Como sempre, isso só pode ser algo da Assembleia, o ímpio seriam quem? os demônios? Porra, eles não poderiam ser mais cuzões.

– Fique em silêncio, insolente. – Carten o repreendeu.

Daniel cruzou os braços mas ficou em silêncio.

Uma baque foi emitido do nada, muito alto como se um raio houvesse caído bem ali, mas não havia nada além de Richard, ele se levantou com uma rapidez que derrubou tudo o que havia na mesa, inclusive a própria mesa.

– Isso... é isso... só pode ser...

Daniel deu um suspiro cansado:
– falando em códigos de novo, é alguma mania de anjo?

Richard com dificuldade tomou uma distância segura das prateleiras como se estivesse vendo um quadro distante e por fim arregalou os olhos cinzas demais.

Ele puxou a estante da parede, derrubando todos os documentos nela e sem se importar com os que caiam no chão, quando não conseguiu fazer o mesmo com a mais pesada Carten fez um aceno com a cabeça para Daniel ajudar e ele assim o fez.

Foi então quando todos se afastaram da parede e finalmente viram o mesmo que Richard estava vendo.

Era como se a pequena estátua houvesse sido tatuada ali contra a parede, os mesmos traços que aquilo tinha a parede também tinha, mas não era apenas isso, na metade inferior eram possíveis ver palavras escritas em caracteres de outra língua em vermelho, era um vermelho seco quase preto então se podia saber ao certo.

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