Lilith Collins, atualmente uma advogada de sucesso, vive em perigo por conta do emprego do pai, que é delegado. Joseph, pai de lilith para garantir a segurança da filha contacta o afilhado vinnie, sub-chefe da segurança para proteger sua filha.
Lili...
O tio Joseph aderiu a ideia da Meggie, na verdade, ele gostou bastante do trabalho dela que solicitou ela para participar do caso.
Nós estamos na delegacia, meu pai decidiu ficar em casa com a minha mãe e a tia Olívia.
Eu estava puto, o Patrick ficou sabendo da situação e veio até a delegacia. Ele já me deu sermão, já jogou na minha cara que a Charlotte não prestava, já quase saímos no soco e por aí vai.
- Mano, eu SABIA que tinha algo nela que não era bom e eu ainda tentei avisar né? E por isso que eu digo feliz... E-U A-V-I-S-E-I.
- Patrick, cala a boca! Eu já estou no ódio e você ainda provoca... - falo bravo.
- É bom que esteja no ódio mesmo, pois quando pegarmos os filhos das putas que sequestraram a Lih, eles vão SOFRER.
- Filho, pode mandar mensagem para ela e marcar um lugar para vocês se encontrarem. - tio Joseph fala e eu pego meu celular e entro na minha conversa com a Charlotte.
- O que eu falo? - pergunto para ninguém em específico.
- Não fala como se nada tivesse acontecido. Menciona o ocorrido, fala que está um pouco mal pelo sequestro... - Meggie diz.
- Isso, fala que quer passar um tempo com ela para você se sentir melhor... - Patrick completa.
- Ok.
- Oi Charlotte... - falei enquanto digitava.
- Não chama ela de Charlotte, chama ela por um apelido carinhoso... - Meggie diz.
- Mas eu nunca chamei ela por apelido carinhoso.
- Ela chama você de "bebê" certo? Chama ela também. - Patrick diz. Na hora que ele falou a palavra "bebê" ele imitou uma voz da Charlotte e depois fingiu vomitar.
Oi bebê. Está aí? Eu estou um pouco mal pelo ocorrido, queria te ver para melhorar o meu dia.
- Vontade de tacar essa merda no chão. - falo fazendo o movimento de jogar o celular no chão. Patrick puxa o celular da minha mão rapidamente.
- Não faz isso, ele vai ser muito útil.
Coloco as mãos no rosto e encosto minha cabeça na parede.
- Calma vinnie, vai dar tudo certo! - Meggie diz.
- Nós vamos trazer nossa menina de volta. - tio Joseph fala e aperta meu ombro.
- Se quiser me beijar imaginando ser a Lih, eu deixo. - Patrick falou logo após a Meggie e meu tio irem para outra sala. Ele faz um biquinho e fecha os olhos.
- Eu vou socar a sua cara. - falo sério.
- Aí que bruto. - Patrick faz uma voz fininha e passa o dedo no meu peito "maliciosamente" e dou um tapa na sua mão.
- Bate que eu gosto! - ele grita e alguns oficiais olham estranho para ele.
LILITH
Não sei quanto tempo faz que eu já estou aqui... Estou com muita dor de cabeça, com fome, com sede, dores no corpo...
Quanto tempo isso vai durar, meu deus?
A porta é aberta e Charlotte passa por ela a fechando em seguida.
- Olá, querida... Vim ver como você está, espero que esteja péssima. - ela diz passando em minha frente. Não respondo, mas continuo a olhando.
- O gato comeu sua língua?
Continuo em silêncio.
De repente ela acerta um tapa forte e estralado em meu rosto.
- Por que fez isso? - perguntei alterando o tom de voz.
- Me deu vontade. - ela fala e da de ombros.
O celular dela apita e ela olha, o sorriso cresce em seu rosto e ela solta uma gargalhada.
- O vinnie acabou de me mandar mensagem querendo me ver. - ela fala sorrindo e tranco meu maxilar.
Que ódio dessa mulher...
- Ele disse que eu faço o dia dele melhor e que está planejando uma viajem para nós dois. - ela fala e eu a encaro com nojo.
- Sabe, o vinnie deve estar na casa dos seus pais... Talvez eu dê uma passada lá para conhecê-los.
- NÃO SE ATREVA A CHEGAR PERTO DELES!
- Ou o quê? Você não está em condições de fazer ameaças, querida lilith.
- DESGRAÇADA! - grito e tento me mexer, mas as cordas prendem meus braços e minhas pernas estão super apertadas.
Outro tapa é transferido em meu rosto.
A porta é aberta novamente e entram uma mulher e um homem.
- O que está acontecendo aqui? O que faz aqui sem permissão Charlotte? - o homem pergunta.
- Eu vim falar com a Lilith.
- Por acaso o Dylan permitiu? - a mulher pergunta.
- Eu vim por conta própria, o Dylan não vai fazer nada comigo. - Charlotte diz debochando e olhando para as suas unhas.
- Você bebeu garota? Para a negociação que o Dylan vai fazer, ele quer a garota sem nenhum arranhão. Se ele ver essa marca no rosto dela vai brigar com a gente, não com você, então vaza daqui. - a mulher diz brava e Charlotte cruza os braços indignada.
- Quem você pensa que é para mandar em mim? - Charlotte pergunta debochada.
- Eu sou a pessoa que vai cravar a porra de um tiro na tua testa. AGORA VAZA! - a mulher diz seria e Charlotte se encolhe e sai da sala.
- E você, fica quietinha, não quero escutar nenhum barulho vindo de você. - a mulher fala.
A porta é fechada e eu fico sozinha novamente.
- Joe.
A viajem que a Charlotte vai fazer:
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