𝟗𝟖.

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LILITH

- Eu não vou! Não quero deixar vocês
sozinhos. - vinnie diz andando de um lado para o outro.

- Amor, é o seu trabalho!

- Amor, vocês são minha família, eu não
vou deixar vocês sozinhos e ir para o
Arizona fazer a segurança da filha do
prefeito.

- Nós não vamos ficar sozinhos e muito
menos sem segurança. - ele senta no
sofá e eu sento no seu colo. - A Meggie
precisa de você! Você, Vinnie Hacker, é o subchefe da segurança, não pode deixar seu trabalho de lado.

- São dez dias longe de vocês, você acha
que eu vou aguentar? - ele diz e me
abraça apertado.

- São só dez dias, vão passar muito rápido,
você vai ver! - digo fazendo carinho no
seu rosto.

- Merda! - ele me deita no sofá e me beija.
- Eu vou, mas não deixa nossos filhos
esquecerem de mim, ok?

- Eles não vão esquecer de você, eles
te amam! - olho nos olhos dele. - Nós te amamos.

Ele deita a cabeça no meu peito e
choraminga.

- Bendita hora que a Meggie teve que
aceitar esse trabalho.

- Relaxa, vai dar tudo certo! - digo e o
beijo.

O Vinnie, o Patrick e a Meggie vão viajar
para o Arizona. Eles irão fazer a
segurança da filha do Prefeito. Dez dias..
Dez dias passam rápido não?!

Os gêmeos e o Theo vão ficar com
nossas mães na nossa casa, enquanto
eu e a Amanda levamos os três para o
aeroporto.

Já fazia uns vinte minutos que o Vinnie
estava abraçado com as três crianças.

- Amor, temos que ir! - chamo ele que me
olha com os olhos encharcados.

- Deixa eu abraçar meu filho e meus
sobrinhos. - Patrick diz e toma o lugar do
Vinnie.

As crianças não estão entendendo nada,
apenas nos olham com curiosidade.

O Vinnie vem até mim e me agarra me
abraçando apertado.

- Eu vou sentir muita saudade! - digo
aconchegada no seu abraço.

- Amor, eu não quero ir! - ele diz baixinho no meu ouvido, sua voz estava embargada.

Dessa vez, são os meus olhos que enchem
de lágrimas.

De repente, as lembranças da nossa
despedida quando ele foi para as forças
armadas tomam minha mente.

Aperto ele com força, sentindo um nó na
minha garganta. Que vontade de joga-lo
no nosso quarto e não deixar ele sair...
Mas eu não posso fazer isso, é o trabalho
dele.

Sair daquele abraço se tornou a coisa
mais difícil naquele momento, eu não
quero que ele vá.

Saímos do nosso abraço e ele caminha
até as nossas mães para se despedir.

Caminho para fora de casa e entro dentro
do meu carro. Não quero ver ele se
despedindo ou eu vou chorar igual uma
desgraçada.

A Amanda entra no banco de trás do
meu carro e vejo que ela está na mesma
situação que eu.

Olho para ela e nós duas começamos a
chorar.

Vinnie entra ao meu lado no banco da
frente e a Meggie e o Patrick no banco de
trás.

Entrelaço a minha mão junto com a do
Vinnie e começo a dirigir assim, até o
aeroporto.

[...]

MEU SEGURANÇA - VINNIE HACKER  ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora