𝟗𝟔.

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LILITH

Hoje é o grande dia que aguardamos
ansiosamente.

O dia do casamento do Patrick e da amanda.

Na parte da manhã, nós havíamos
passado no spa.

São meio dia e eu estou comendo e
dando comida para os meus filhos.

- Olha o aviãozinho. - digo aproximando a colher de arroz com carne para o Noah que come com muito gosto.

- MAYA!

Escuto o vinnie gritar lá do quarto,
ele desce as escadas correndo e para
em frente a cadeira de alimentação
da filha que mastigava sua comida
tranquilamente.

- Onde a senhora colocou o meu celular? - ele pergunta e ela pisca os olhos duas
vezes. - Filha, aonde está o meu celular?

- Tem certeza que foi ela que pegou? -
pergunto.

Ele senta no meu colo, afundando a cabeça na curva do meu pescoço.

- Tenho! Ela pegou, certeza. - ele
choraminga.

- Maya, onde está o celular do seu pai? -
pergunto e ela olha para a nala.

O vinnie arqueia uma sobrancelha e se
aproxima dela.

- Nala, onde está meu celular? - a
cachorra começa a latir e corre até o seu
potinho de ração.

- EU NÃO ACREDITO NISSO, MAYA!

O celular estava afundado dentro da
ração da nala.

Coloco a mão na boca segurando a
risada.

- Olha pelo lado bom.. Ela não jogou na
água. - digo e ele me olha sério.

- Amor, você tem idéia que ela pegou meu celular e colocou no pote de ração da cachorra?

- Sim, agora repreenda ela! - digo e ele
olha para a maya que olha com os olhos
esverdeados para o pai. - Não consigo, olha esses olhinhos...

- Já almoçou? - pergunto.

- Não, vou comer agora. - ele diz e vai por
a comida dele.

Comemos juntos e em seguida fomos dar
banho nos bebês. Depois, colocamos eles
para tirar o cochilo da tarde.

- Quero saber quando vai ser o dia do
NOSSO casamento. - vinnie diz me
ajudando a lavar a louça.

- Você está obcecado na palavra
"casamento" né!?

- Eu quero casar com você, mas você só
me rejeita.

- Eu não te rejeito, só não acho que é o
momentos certo.

- Fica esperta, Lilith Collins... Tem
muitas por ai querendo por o Hacker no
sobrenome.

Olho para ele com uma sobrancelha
arqueada.

- Uma já tem! - ele diz baixinho e eu fico
indignada.

- Como é que é?

- A maya! Eu estou falando da Maya, por
favor não me mate. - ele diz tirando uma
faca de perto de mim.

- Hum...

- Aliás, falando em matar... Você tomou
aquela injeção?

- O que tem haver injeção com morte, amor?

- A dor da agulha, é semelhante a morte...

- Você já morreu por acaso?

- Não, mas a dor da agulha dói tanto que
deve ser uma das maiores dores que
existe.

MEU SEGURANÇA - VINNIE HACKER  ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora