LILITH
Abro meus olhos e olho ao redor me espreguiçando. O relógio na parede informa que são 14:35 da tarde.
Me sentei na cama com dificuldade, pois eu estava sentindo meu corpo todo dolorido. As marcas das cordas ainda estavam presentes em meus pulsos.
Fui até o banheiro, fiz minha higiene e sai do quarto.
Chego na escada e vou descendo devagar, degrau por degrau. Quando chego na sala vejo vinnie deitado com a cabeça no colo da minha mãe.
- Estou com ciúmes! - falo brincando.
Ao notarem minha presença eles me olham. O olhar de vinnie passa por todo o meu corpo e por fim, para os meus olhos.
Sento do lado de minha mãe.
- Está com fome? - minha mãe pergunta.
- Não. - e eu realmente não estava.
- Mesmo assim, vou fazer seu prato. - minha mãe levanta e vinnie ao invés de se sentar, ele coloca a cabeça em meu colo.
- Está achando que a vida é um morango? Folgado! - pergunto olhando seus olhos castanhos.
- Dormiu bem? - ele pergunta e eu concordo com a cabeça. - Está sentindo alguma dor?
- Não, só estou com o corpo dolorido.
- Comprei seus remédios, assim que almoçar você toma. - ele diz e eu concordo.
- Vai me levar para casa que horas? - pergunto.
- Já quer ir embora? A tia não vai deixar.
- Vai sim, por que ela sabe que eu estou com você, e eu estou morrendo de saudades da minha casinha.
Escuto um barulho e olho para a cozinha, vejo floquinho vindo de lá com um brinquedo super barulhento na boca. Ele deita perto dos meus pés e começa a mordiscar seu brinquedo.
- Filha, vem almoçar!
[...]
Foi difícil convencer a dona Olívia a me deixar ir embora, mas ela aceitou.
No momento eu estou no carro com vinnie dirigindo até o nosso apartamento.
- Eu tenho que comprar um celular, perdi o meu no dia do sequestro. - falei quando eu vi uma propaganda de marca de celular na rua.
- Ah, você não perdeu, quando você saiu do meu carro no sábado você esqueceu ele no banco de trás. - ele diz e abre o porta-luvas tirando o meu celular de dentro. - Eu só vi que estava ali quando ele começou a tocar freneticamente. - ele me entrega e eu ligo.
Várias notificações de mensagens, de ligações...
- Sério que o assunto da internet é o meu sequestro? - pergunto e vinnie concorda me olhando.
Nas redes sociais só falavam isso. Faço um pequeno texto e publico nos stories do instagram.
Respondo algumas mensagens e faço isso no decorrer no caminho inteiro de casa.
Vinnie estaciona e desce do carro vindo abrir a porta para me ajudar a descer. Fomos para o elevador com ele me segurando pela cintura.
- Você sabe que eu consigo ficar em pé sozinha né!? - pergunto.
Ele não responde, apenas aperta seus dedos em minha cintura.
Chegamos no nosso andar e entramos no nosso apartamento.
- Que saudades que eu estava. - falei me jogando no sofá.
- Cuidado, você vai se machucar. - vinnie diz me repreendendo.
- Não sou brinquedinho de vidro não, 'tá? - falo e ele cruza os braços e olha sério para mim.
- Sabe, ao invés de você estar aí me repreendendo, por que você não me dá carinho?
- 'Tá carente? - ele pergunta e se aproxima de mim, suas mãos vão até os meus cabelos.
- Sim..
- Problema seu. - ele diz e se afasta bruscamente indo em direção a cozinha.
- NOSSA VINNIE, EU TE ODEIO!!!
- Joe.
De: autora linda, cheirosa, maravilhosa, gostosa e perfeita.
Para: vincent hacker
Próximo capítulo tá oh-- delicinha.
Por hoje é só esse porque eu 'tô um pouco doente e hoje a preguiça tomou conta do meu ser. Não vou conseguir postar mais hoje, mas amanhã eu PROMETO que posto 2 capítulos.
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MEU SEGURANÇA - VINNIE HACKER ✓
Ficção GeralLilith Collins, atualmente uma advogada de sucesso, vive em perigo por conta do emprego do pai, que é delegado. Joseph, pai de lilith para garantir a segurança da filha contacta o afilhado vinnie, sub-chefe da segurança para proteger sua filha. Lili...