MEU SEGURANÇA - VINNIE HACKER ✓

𝟕𝟕.

VINNIE

O corpo dela fica mole, vejo que o que mantém ela em pé nesse momento, sou eu! Olho para seu rosto e vejo que ela está pálida.

Pego-a no colo e corro para meu quarto. Deito ela na cama e tento acorda-la.

Ela desmaiou, puta que pariu.

- Amor, acorda!

Minhas lágrimas começam a rolar pelo meu rosto novamente.

Pego meu celular e tento ligar para a Meggie, mas ela deve estar ocupada, pois não atente.

Enquanto eu tentava entrar em contato com alguém desesperadamente, vejo Lih se mexendo.

- Amor? - me aproximo dela e seguro seu rosto com minhas mãos. - O que você está sentindo? Vamos, vou te levar para o hospital.

- Não! - ela sussurra. - Eu estou bem, só preciso comer.

- Amor, você está pálida e...

- Não me chama assim!

Fico em silêncio.

Tento ajudar ela, mas ela está na defensiva.

Vou até à cozinha e preparo algo para ela comer.

Levo a comida até meu quarto, mas quando chego lá vejo que ela não está mais deitada na minha cama.

Entro em desespero e escuto um barulho no banheiro.

Coloco a bandeja com a comida em cima da cama e vou até o banheiro ver o que está acontecendo.

Ela estava vomitando.

- Sai daqui, vinnie! - ela diz. - Isso é nojento.

- Não! Eu não vou te deixar... - me aproximo dela e seguro seus cabelos.

- Eu não tenho mais nada para vomitar, meu corpo insiste em querer... - ela diz visivelmente com alguma dor.

- Temos que ir ao médico.

- Não. É só um mal-estar! - ela diz com a voz arrastada.

Ela tenta levantar e eu ajudo-a. Seguro ela enquanto ela lava a boca e em seguida joga um pouco de água no rosto.

Ajudo ela a sentar na cama e tento dar comida na boca dela, mas ela se esquiva.

- Eu sei comer sozinha!

- Você está doente!

- Não, vinnie! Sai, me deixa comer sozinha, eu não devia está aqui no seu quarto.

- Lih, deixa eu te ajudar!

Ela suspira pesado, mas acaba cedendo.

Dou comida na boca dela, mas assim que ela termina de comer tudo ela corre para o banheiro novamente.

O que está acontecendo com ela?

Dessa vez, ela tranca a porta para eu não entrar.

- Lih, pelo amor de deus! Você não está bem, temos que ir ao médico e...

Paro de falar quando escuto ela gritar no banheiro, um grito de dor.

Bato na porta com força, entrando em desespero.

- ABRE ESSA PORTA, LILITH!

Conto até dez e quanto eu ia arrombar, ela destranca a porta.

Ela estava quase sentada no chão, com a mão na barriga.

Abaixo-me em sua frente e seguro seu rosto que tinha algumas lágrimas escorrendo.

- O que você está sentido, amor?