𝟗𝟗.

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LILITH

DOIS ANOS DEPOIS...

- Mamãe! - escuto a voz do meu pequeno
noah vindo até o meu escritório.

- Oi meu amor?!

Vejo o corpinho pequeno dele entrando na minha sala, ele corre até mim e sobe no meu colo.

- A maya 'tá pulando no sofá! Ela vai se
maçucar! - ele diz coma voz doce de
criança.

- Cadê o seu pai? Ele não estava assistindo desenho com vocês? - pergunto passando a mão nos fios de cabelo dele.

- Papai 'tá no banhelo.

Dou risada pela forma que ele diz.

Me levando da minha cadeira com ele no
colo e caminho até a sala.

Vejo a maya pulando e dançando em
cima do sofá com a música do desenho.

- Maya, desça daí ou então vá dançar no
chão.

- Puque? - ela pergunta inocente.

- Primeiro, você pode pisar em falso e
cair, segundo, você vai quebrar o sofá
pulando desse jeito! - digo colocando o
noah sentado no sofá.

- Pu que voxe foi dizer que eu tava
pulando? - maya pergunta ao noah.

- Puque é peligoso!

Seguro a risada, ele falando é idêntico ao
vinnie.

- Prontinho, aconselho ninguém entrar no banheiro do corredor! - vejo o vinnie se aproximando.

- Oi amor, nem te vi.

- Já posso mandar interditar o banheiro? -
pergunto e ele me abraça por trás.

- Você tem sorte que eu não fiz no banheiro do nosso quarto.

- A coisa está feia então.

- Porra, amor! - ele dá risada.

- O tié porra? - Maya pergunta e eu olho
ameaçadora para o vinnie.

- É uma palavra muito feia, vocês não
podem falar isso, tudo bem? - vinnie diz.

- E pu que voxe falou? - ela pergunta
curiosa.

- Porque a boca do papai é suja.

- O papai não icova os dentes? - ela
pergunta confusa.

Por que ela tem que ser tão curiosa!?

- Filha! - sento ao lado dela no sofá. -
Prometa para a mamãe que não vai falar
essa palavra novamente, ok?

- Pometo! - juntamos o dedo mindinho
como promessa.

- Vamos almoçar? Estou faminta! - digo e
as crianças pulam do sofá e correm até a
cozinha.

Viro para o vinnie e coloco as mãos na
cintura.

- Controla essa língua. Sabe que a maya
parece um papagaio. - repreendo ele
baixinho para as crianças não ouvirem.

Ele passa os braços por minha cintura e
beija meu pescoço.

- Desculpe, foi sem querer.

Seguro o rosto dele e beijo sua boca com
carinho.

Fomos para a cozinha e colocamos nossas
comidas.

Meus filhos não comiam mais na cadeira de alimentação, já comiam na mesa com a gente.

MEU SEGURANÇA - VINNIE HACKER  ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora