Notas da autora: Meu Deus do céu, gente. Alcançamos 2k de leituras. Eu estou TÃO FELIZ que vocês não tem nem noção. Eu recebi tantos comentários e mensagens lindas nas últimas atualizações que estou quase explodindo de gratidão. Mirandy é meu casal favorito na vida e eu sei que PN foi uma história dolorosa até certo ponto, mas tudo será compensado. Acreditem, eu nunca faria nosso casal sofrer atoa. Acredito que tudo tem seu tempo e certas coisas acontecem para nos provar o que é verdadeiro e o que vale a pena. OBRIGADA por tanto e por me receberem tão bem. Amo vocês!!! ♥
«∞»
Os dias seguintes passaram rapidamente contrariando, felizmente, minhas expectativas. Estava tão ansiosa por finalmente ir embora de Paris e rever Miranda que acreditei que precisaria me arrastar pelas horas agonizando pela demora. Mas não demorou muito até receber uma resposta positiva da minha advogada para embarcar no próximo voo.
Explicar a situação para Diana não foi simples. Ela não entendia porque Amy não iria conosco nem porque não se despediu da mãe, mas com o tempo ela acabaria aceitando. Eu esperava sinceramente que Amy não cortasse contato com ela e ligasse ao menos uma vez na semana para conversar. Ela era apenas uma criança e não tinha culpa de nada.
— Mamãe, olha. São pássaros. Estão voando com a gente.
Ela apontava alegremente para o lado de fora da janela do avião com um sorriso enorme nos lábios e as perninhas balançando animadamente no ar. Estávamos perto de pousar e há alguns metros alguns patos voavam formando um perfeito V.
— São patos, meu amor. Eles são bonitos, não são?
Ela assentiu e voltou a observá-los atentamente. Ela também se animou quando viu o oceano abaixo de nós e gargalhou quando seu corpo balançou na poltrona com o impacto do avião pousando.
Ela parecia feliz e isso aquecia meu coração. Estava pensando em mim pela primeira vez depois de muito tempo, mas nunca ignoraria o bem-estar da minha filha.
«∞»
O apartamento que Sandra me ajudou a escolher em New York era grande e espaçoso. Além disso, ele se encaixava perfeitamente em meu salário e não afetaria tanto minhas despesas. Diana adorou cada canto dele e ficou impressionada com a vista da janela. Dali, ela conseguia admirar uma pequena parte do Central Park e falava o tempo todo sobre o quanto aproveitaria aquele lugar.
Ela também colocou todos os seus ursinhos sobre a cama provisória que montei com meu colchão num canto da sala, de frente para a janela de vidro. A mudança chegou antes de nós, o que foi muito bom, pois não precisaríamos comprar nada, mas estávamos cansadas demais para colocar tudo no lugar. Além disso, não queria pessoas andando para lá e para cá dentro da nossa casa logo no primeiro dia. Então decidi aproveitar aquele momento para montar uma cabana que Diana tanto amava. Algumas luzes de Natal estavam estendidas sobre o lençol branco que penduramos com a ajuda de duas janelas para formar a cabana e dormimos observando os prédios ao redor.
Não me lembro de ter dormido tão bem em tanto tempo. Na manhã seguinte, meu corpo havia relaxado e toda e qualquer dor havia desaparecido. Tateei o colchão ao meu lado e percebi que Diana já não estava mais deitada. Me sentei procurando por ela, mas não a vi na sala. Me levantei e chamei por seu nome, mas ela não respondeu. Andei lentamente até os quartos, mas nada dela. Sabia que ela não havia saído do apartamento, pois tranquei as duas portas de saída e todas as janelas e escondi as chaves, mas toda mãe se preocupa quando um filho está tão silencioso.
Contudo, dessa vez, Diana não estava aprontando nada demais. A encontrei na varanda do meu quarto observando uma abelha que sobrevoava as flores de um pequeno jardim suspenso e muito bem cuidado que estava ali.
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Fiksi PenggemarNaquela noite em Paris, Andrea subitamente encontrou coragem para declarar-se para Miranda. Não foram necessárias palavras, pois aquele beijo dizia tudo. Quando Miranda finalmente falou, depois de alguns segundos imóvel, Andrea percebeu que fora um...