"Eu gosto tanto de você
Mas isso tudo me dá
Frio na barriga demais
Longe de casa e dos meus
Só tem você, minha paz
Mas eu não sei confiar"Eu só tive dois amores verdadeiros em toda minha vida.
Adrien Agreste foi o primeiro deles.
Nós tínhamos apenas 15 anos quando me apaixonei por ele, não foi a primeira vista, na verdade foi bem irritante.
Todos vocês devem conhecer a história do chiclete, mas para quem é novo por aqui, eu vou explicar rapidamente: Chloé Bourgeois era - e ainda é - uma riquinha mimada, filha do prefeito e achava que esse título dava direito a ela de mandar na escola, tanto que em um estalar de dedos (ou a simples menção de uma ligação) e o diretor da escola estava na palma da mão dela, consequentemente, o colégio também.
Mas eu não era um de seus capachos, e por isso ela me odiava tanto: como eu era uma das poucas que a enfrentava, então ela passou a me ver como uma inimiga, mesmo que eu nunca tenha mexido um dedo para fazer mal a ela, ao contrário de Chloé.
Adrien é filho de um de meus designers de moda favorito: Gabriel Agreste, logo, também é filho de gente rica. E o estereótipo que a sociedade impõe em filhos de gente rica é que eles são mesquinhos e acham que estão no topo do mundo com direito de fazer o que quiserem pois vão sair impune no final.
Mas ele não era assim.
Então essa foi a minha primeira impressão quando entrei na sala e vi o loiro "grudar" um chiclete na minha cadeira para que quando eu sentasse, aquele doce estragasse a minha calça além de me fazer passar vergonha na frente da turma. Adrien estava tentando tirar a goma de mascar que Chloé havia colocado, e o resultado disso foi que eu briguei com ele no primeiro dia de aula do garoto por motivo nenhum, a Bourgeois sequer tentou ajudar o amigo e passei o resto do dia com raiva daquele bullying que me perseguia desde o 8° ano.
Com o fim das aulas daquela segunda estressante, a chuva veio para piorar - ou melhorar - o meu dia. Eu fiquei parada na entrada do colégio pensando em como correr um quarteirão inteiro sem cair pela calçada molhada ou atravessar a rua sem nenhum maluco me atropelar.
Adrien apareceu do meu lado e explicou a situação, se desculpou e ainda me emprestou o guarda-chuva para eu voltar para casa (ele não sabia que a residência era ao lado da escola). E foi aí que eu percebi que ele não era nada como Chloé, foi nesse dia que eu me apaixonei pelos seus atos de empatia e bondade, em uma conversa de menos de 10 minutos eu me apaixonei por ele.
E não foi só o rosto bonito que me fez perder as palavras e as batidas do meu coração não souberam bater corretamente. Sua gentileza de me emprestar o guarda-chuva para eu não ficar doente; sua honestidade de explicar o que aconteceu de verdade; a sinceridade que eu pude sentir do seu pedido de desculpas; tudo isso me encantou nele. Naquele dia, Adrien foi para casa levando uma parte de mim com ele, e o loiro sequer sabia disso.
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Fanfic"eu preciso de alguém para curar, alguém para conhecer alguém para ter, alguém para segurar é fácil dizer, mas nunca é o mesmo acho que eu meio que gostava do jeito que você entorpecia toda a dor" - lewis capaldi. 🥇 em ryuko [26/12/22] 🥈 em lukadr...