Minha Cura | Muzan +18

15- Eu Te Amo ✿

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Acordei com Muzan acariciando meu rosto, não fazia ideia que ele iria ficar, porém deveria ter me acostumado já que fazem três meses do falecimento do meu pai. Sorri para o mesmo que demonstrava tanta preocupação comigo.

Meu pai era a única pessoa que se preocupava de verdade, sempre era eu que me importava demais e sentir isso realmente conforta meu coração despedaçado.

— Estou com sono. - falei com a voz rouca.

— Você dormiu a noite inteira Max. - ele falou dando uma risadinha no final.

— Não foi o suficiente. - falei cobrindo meu rosto novamente.

— Anda levanta sua preguiçosa. - ele falou tirando a coberta.

Me levantei o encarando de cara feia, oque só o fez rir mais. Tomei um banho e logo me arrumei, assumi a livraria, meu pai não iria gostar nada de a ver fechada.

Desci e Muzan estava na cozinha, me sentei e o mesmo colocou em minha frente o café da manhã que prepara todo santo dia.

Eu me sinto tão amada, talvez eu esteja louca mais é isso que seus olhos me transmitem.

Comi, voltei escovar os dentes e tive que sair por já estar atrasada.

— Tenho que ir. - falei dando um beijo na bochecha dele.

Quando eu me afastei o mesmo agarrou meu braço.

— Não é assim. - ele falou.

Dei um sorriso e puxei seus lábios até o meu, foi um beijo carinhoso e calmo.

Sai fechando a porta novamente, andei até a livraria e abri meu comércio herdado. No começo foi horrível pra mim aprender sobre a parte financeira, mas logo peguei o jeito.

Estava limpando os livros quando, ouvi a voz conhecida falou ali perto.

— Oque me recomenda? - Tomioka perguntou rindo.

— Bom para você assumir logo oque sente pela Shinobu? - perguntei de volta.

— Eu não sinto nada desse tipo... talvez um pouco. - ele falou.

— Eu sabia. - dei um gritinho pulando da cadeira para o chão.

Fui até o fim do corredor e peguei um livro de romance fofinho pra ele.

— Como você está? - ele perguntou.

— Aprendendo a lidar com a dor. - falei dando de ombros.

Era muito mais fácil ignorar e dizer que está bem do que desabafar e conversar sobre seus verdadeiros sentimentos, agora eu entendo completamente o Tomioka, porém uma coisa que estou curiosa e quando pararam de lhe fazer essas perguntas? Será que demoraram?

— Você é forte. - ele falou me oferecendo um sorriso.

Oque já me deixou feliz, assim como seus amigos disseram Giyu não é um garoto que sorri para qualquer um, muito menos pra eles.

— Se alguém aqui é forte, é você. - falei e passei seu livro no caixa.

— Se esse livro não for bom, vou reclamar. - ele falou brincando.

— Nunca enganaria meus clientes Senhor Tomioka. - falei fingindo estar ofendida.

— Vou ficar aqui no centro, que tal almoçarmos juntos, Rengoku e Mitsuri estão me esperando. - disse Tomioka.

— Fecho aqui no horário de almoço, aonde te encontro? - pergunto.

— Não esquente, vamos vim te buscar. - falou e se despediu.