18 - Amor em Tempos de Apocalipse

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Eu sou um herói

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Eu sou um herói. Consegui estabelecer as comunicações de parte do país. Descobrimos diversas comunidades vivendo isoladas em outras regiões do país. Porém, o mais importante dorme em meus braços. Como um carinha magricela conseguiu domar o meu coração de uma maneira tão forte.

Nas últimas semanas, a gente transou de todas as maneiras que você pode imaginar. A melhor parte? Eu não me canso. Sou insaciável. E o único capaz de me satisfazer é o Cristian. Posso dizer que estamos em lua de mel e nos recuperando da aventura até a Torre Hoff, assim que ela passou a ser conhecida. O IBDT tomou de conta das operações e busca novos recrutas para novas missões.

— Amor, o café está na mesa. — Cristian chama por mim da porta do quarto.

O meu namorado está usando um moletom de tricô e uma calça jeans. Levanto da cama e vou na direção do homem mais lindo do universo. Seguimos para a cozinha e o Coronel Afonso já está à mesa. Ele recebeu um convite da Beatriz para auxiliar na nova formação do IBDT. Por isso, vamos recepcionar o Arcádia, que conseguiu despistar a horda de zumbi, com a nossa ajuda, claro.

Fomos em uma grande comitiva. Graças a Deus, que nenhum perigo apareceu na estrada. A IBDT disponibilizou os carros para duas equipes da Vila de São Jorge. Através da comunicação, o capitão do navio explicou que atracariam em uma cidade portuária próxima.

— Estou nervoso. — disse Cris, olhando para a paisagem através da janela.

— Você não precisa se preocupar, Cris. Eu não deixar ninguém te machucar. — garanti, prestando atenção na estrada e no comboio que seguíamos. — Fora que estamos armados até os dentes. E sabe qual é a minha sorte?

— Esses braços enormes e fôlego infinito? — ele responde com outra pergunta e me faz rir.

— Não, bobão. A minha sorte é que meu namorado é o cara mais foda que existe neste universo pós apocalíptico. — respondi, o fazendo corar. — Sério, Cristian. Se não fosse você, talvez eu não tivesse saído vivo desta merda toda.

— Quem diria que eu encontraria o amor em tempos de apocalipse. — o meu namorado brincou e olhou para mim. — O que vem a seguir?

— Não sei. O que você quiser que aconteça. Eu estou sem emprego. — afirmei, piscando para ele.

 — afirmei, piscando para ele

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