Capítulo treze: a primeira vez

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Não faço idéia por quanto tempo permanecemos assim, nos beijando e eu literalmente em cima de Eduardo. Eu não sei bem o que aconteceu comigo, mas, eu simplesmente não agia mais com a razão. Foram tantos anos reprimindo meus sentimentos, tantos anos os escondendo que, agora que os coloquei para fora, não queria deixar nada preso dentro de mim.

— Você é doidinha! - disse Eduardo com um sorriso bobo nos lábios.
— Você me faz ser assim. - digo também sorrindo enquanto nossas testas estão juntas.
— Se eu soubesse Malu, se eu soubesse de tudo o que sei...
— Xiiii! Não diga nada por favor. Eu não quero pensar em  mais nada Edu. - falei olhando dentro de seus olhos. Notei que Eduardo engoliu em seco. — Apenas me deixe sentir tudo o que passei minha vida querendo sentir. Apenas isso! - supliquei.

Eduardo me olhou por algum tempo e então finalmente falou.

— Como eu fui cego! - disse ele. E nesse momento, Eduardo me beijou, ainda mais intensamente.

Enquanto nos beijavamos, Eduardo andou alguns passos e se virou, vagarosamente, Eduardo me acomodou sob a cama. Ao deitar, senti uma felicidade me dominar. Eduardo pegou algumas roupas minhas que estavam sob a cama e as jogou no chão. Em seguida, ainda me olhando com ternura, Eduardo se deitou sob mim apoiando o peso de seu corpo sob um de seus braços.

— Espero ser merecedor do que estamos prestes a fazer Malu! - disse ele olhando em meus olhos. Sorri em resposta.

E então, Eduardo depositou vários beijos em meu pescoço, acompanhados por algumas mordidas leves. E foi descendo....

Eduardo tirou minha camiseta e sorriu ao ver que meus seios já estavam expostos. Nesse momento, estremeci. Eduardo continuou beijando e acariciando meu corpo, dando atenção em especial para cada um de meus seios, me fazendo apertar com força o lençol da cama com as mãos. Tudo parecia tão perfeito, tão certo, que só coube a mim me entregar.

Ainda descendo por meu corpo, Eduardo chegou até meu short jeans. E com maestria, ele o tirou de meu corpo, me deixando apenas de calcinha.

Eduardo beijou toda a extensão de minha perna, e em seguida, voltou sua atenção para meu centro, que aquela altura latejava de desejo. Com a mesma maestria, Eduardo tirou minha calcinha, me deixando completamente despida. Após tirar minha calcinha, Eduardo se afastou por um breve momento e me olhou, seus olhos eram de   puro  desejo.

— Você é perfeita Malu! Perfeita. - sua voz parecia alterada, como se ele estivesse tentando ao máximo se controlar. E isso me deixou ainda mais ardente. Eu o queria.


Eduardo tirou sua camisa social e sua calça, ficando apenas de cueca box. Em seguida, a retirou também, mostrando assim seu corpo nu e seu membro ereto. Naquele momento, eu já suava de desejo. Eu estava ficando louca. Completamente.

Eduardo volta novamente para cima de mim me beijando e me acariciando.

Conforme ele explorava meu corpo, sentia seu membro pulsar em minhas coxas, e eu também já não aguentava mais de tanto desejo. Eduardo enquanto me beijava, direcionou um de seus dedos até meu centro, e fazendo movimentos circulares Eduardo encontrou minha parte mais sensível e vulnerável. Um misto de sentimentos me invadiram. Eu estava fora de mim. Enquanto ele me beijava e trabalhava seu dedo em meu centro, sensações novas me invadiram até que senti algo muito prazeroso me dominar, era como se naquele ponto específico, eu estivesse mais entregue. Conforme meus gemidos de prazer me agravavam, Eduardo trabalhava de um modo mais penetrante e intenso com seu dedo, e aquela sensação me dominava ainda mais. Eu estava quase no ápice quando Eduardo parou.

— Se eu não penetrar em você agora, irei gozar aqui mesmo. - disse ele com a voz rouca de prazer. Mesmo temerosa, fiz que sim, eu estava decidida.

E então, Eduardo me penetrou.

Seu desejo era tão grande que ele colocou tudo de uma única vez me causando a pior dor que ja senti na vida. Mesmo não colocando o grito para fora, fechei meus olhos com o impacto da dor.

— Te machuquei? - perguntou ele parecendo preocupado.
—Um pouco! - falei. — Mas por favor, continue. - implorei. A dor não era maior que o prazer.

E então Eduardo continuou.

Dando estocadas leves e fracas aos poucos, a dor sumiu e o prazer dominou.

Até que voltei a sentir as mesmas sensações de antes, um prazer sem medida. E foi aí que finalmente senti... Senti como se o interior de meu centro estivesse se apertando por dentro, Eduardo já havia acelerado suas estocadas e isso me fez sentir ainda  mais prazer. Até que algo dentro de mim explodiu. E senti como se estivesse perdendo completamente as força.

E aquela foi a minha primeira vez. Foi quando eu me tornei mulher, foi quando eu passei a pertencer a Eduardo.

Assim que eu explodi, senti que Eduardo também havia chegado lá. E então, ambos ficamos imóveis, Eduardo por cima de mim, e eu me sentindo a mulher mais realizada do mundo.

Meu futuro ex-maridoOnde histórias criam vida. Descubra agora