Meu futuro ex-marido

Capítulo vinte e dois: Carlos novamente...

Dois anos depois...

Após dois anos morando na capital, minha vida havia mudado completamente.

Morava num apartamento que dividia com Paula, sim, ela veio morar comigo pouco tempo depois que me mudei para lá. Juntas, curtiamos nossas vidas de solteiras. E eu estava amando minha nova fase. Depois de Eduardo, não tive mais outro homem, não que eu ainda sentisse algo por ele, mas, porque ainda não tinha encontrado alguém que valesse a pena. Sim, fazer oque, eu ainda era aquela sonhadora romântica de anos atrás.

Consegui um emprego numa empresa de um amigo de vovô Tide e Paula havia aberto uma brigadeiria por nome de "um brigadeiro por seus pensamentos" sim, ela usou como nome de sua brigadeiria a sua famosa frase. Paula era como o irmão, não se apegava a ninguém e vivia a vida assim, para ela, se amar era o verdadeiro amor que alguém podia sentir. Errada não tava!

Com tudo isso que me aconteceu, aprendi e muito.

Amores vão e vem. Pessoas passam por nossas vidas e nos marcam de uma forma extraordinária. E a vida segue.

Eduardo finalmente encontrou o amor, mas não com Susan. Eles até tentaram mas, acredito que descobriram o que eu também descobri, era só atração. O grande amor da vida de Eduardo era uma média que se mudou a um ano para a pequena cidade de Santa fé. E a vida seguia.

Vovô, vovó, Márcia e Paulo viviam como sempre, as vezes, eles vinham para a capital passar uns dias comigo e Paula e todos nós ficavamos juntos na casa que vovô tinha ali. E a vida seguia.

Carlos, eu não vi mais depois daquela manhã em que ele me deixou na fazenda. Eu poderia ter o procurado depois que me mudei para a capital, mas, mais uma vez deixei por conta do destino. E pelo o que parecia, ele não queria que nossos caminhos se cruzassem mais.

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Era mais um final de semana como qualquer outro. Eu e Paula estávamos dançando alegremente em uma balada famosa da capital. Depois de uma semana estressante, me jogar na balada era tudo o que eu mais desejava. Era hora de estravassar.

Até que, enquanto dançávamos, vi de longe alguém conhecido no bar.

Sentado bebendo com um copo nas mãos, Carlos me olhava fixamente. Nesse momento, parei de dançar. Congelei. Depois de dois anos, eu havia enfim o encontrado, ali, parado me olhando, Carlos me fez sentir um velho e conhecido arrepio me dominar. Ao perceber que eu o olhava, ele sorriu. E isso mexeu ainda mais comigo. Carlos ainda era como eu lembrava, lindo, charmoso.

Até que em certo momento, minhas pernas me direcionaram até ele. Eu já não água por mim. Era uma atração forte que me dominava. Enquanto caminhava até ele, não pude disfarçar o sorriso largo que se formou em meus lábios. Eu estava feliz por o reencontrar.

- Carlos! - falei ao parar a sua frente. Carlos sorriu ainda mais.
- Eu sabia que o destino não nos separaria Malu! - disse ele de forma sedutora. Arrepiei.
- Estou feliz em te ver. - digo.
- Não mais que eu! - retruca ele. Sorri.

Estávamos diferentes. Havia algo que nos unia. Eu já não era aquela menina amedrontada, eu reconhecia que apesar do tempo, Carlos ainda me amava. E eu, bom, eu senti uma forte atração por ele. Tudo estava diferente.

Chamei Carlos para dançar e dançamos por um bom tempo. Paula ao vê-lo ali, cochichou em meu ouvido que se eu o deixasse escapar ela o pegaria. Eu ri com sua fala. Paula era doida e decidida. E após um bom tempo ali, decidi que era hora de dar uma força para o destino, e então o chamei para sairmos dali.

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Levei Carlos para meu apartamento e no caminho, conversamos sobre como fui parar ali. Contei a Carlos que dei um rumo a minha vida e que estava feliz vivendo assim. Carlos ainda estava solteiro e isso me alegrou, confesso.

Ao entramos no apartamento, não me contive, beijei Carlos pela a primeira vez.

Sim, eu tomei a iniciativa. Após dois anos solteira, havia aprendido muitas coisas festa vida. E Carlos não recuou. Carlos aprofundou ainda mais nosso beijo, até que as coisas começaram a esquentar entre nós, e quando dei por mim, estava tirando a roupa de Carlos como uma louca sedenta por água.

Carlos não disfarçou sua surpresa ao me ver agir assim, mas, também não se incomodou. Parecia estar gostando dessa nova personalidade minha.

Tirei sua roupa o deixando penas de cueca. Ao contemplar seu corpo nu cheio de contornos, senti meu centro pulsar. Por mais que eu saísse com alguns homens, nunca senti algo assim. Esse desejo incontrolável. Levantei os braços para que Carlos tirasse meu vestido e ele o fez. Me deixando apenas de lingerie. Carlos assim como eu, parecia sedento. E ali, na sala mesmo, jogados no chão, tivemos nossa primeira vez, e ouso dizer, foi tão especial quanto a minha primeira vez. Carlos era atencioso e romântico, se preocupando em me dar prazer explorou cada parte de meu corpo, e o mesmo eu fiz. Lhe dei prazer na mesma intensidade que ele me dava. E então, no ápice do prazer entre gemidos e um falando o nome do outro, gozamos juntos. E aquilo foi simplesmente incrível.