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Depois de todo esse tempo?
····························································As mãos dela suavam, a frequência cardíaca estava mais acelerada e havia um nó no seu estômago, talvez as chamadas borboletas no estômago as quais os românticos se referiam, mas não tinha nenhuma relação com a presença de Remus Lupin sentado a sua frente, claro que não.
O causador daquilo era o fato de que finalmente tinha um caso importante para resolver e não como assistente de outro auror que acabava preenchendo relatórios e ficando com toda a parte burocrática, era um caso dela, dirigido por ela e de total responsabilidade dela, o que era ao mesmo tempo assustador e excitante.
E tudo bem que quando ela inspirava o cheiro de Remus poderia arriscar dizer que aquelas sensações aumentavam, mas não gostava dele, não estava apaixonada por ele como muitos diziam a ponto de irritá-la.
Sirius sendo o mestre disso, ele não a deixava esquecer de quando era criança e insistia para que o Lupin fosse seu companheiro de brincadeira, de quando era adolescente e, quando não conseguia se esquivar, trocava poucas e gaguejadas palavras com ele, mas agora ela era uma mulher formado, sem gaguejos, sem evitar olhar para o rosto do castanho, sem atitudes idiotas.
--Dora? Ei, Dora?-- Remus diz olhando preocupado para ela.
Quanto tempo será que ele vinha a chamando? Ela sentiu uma queimação de vergonha subindo por seu pescoço.
--Desculpe, Remus, Mêtis tem razão quando diz que eu viajo demais e de repente.-- fala dando uma risadinha.
--Sem problemas, o que eu estava dizendo é que será que é mesmo necessário esse compilado dos integrantes inscritos aqui?-- ele pergunta e parecia irritado, não com ela, mas com o que tinha que fazer.
--Se eu pudesse, não faria isso, Remus, mas não posso. É meu primeiro caso, vai ser analisado minuciosamente, qualquer falta que verem pode me custar a chance de permanecer nessa posição de detetive.
--Eu entendo.-- ele fala pousando sua cabeça nas mãos na mesa.-- É só que sempre que há um caso que as evidências apontam para um licantropo, o primeiro lugar que investigam é aqui, como se achassem que é na verdade uma organização criminosa. Eu entendo que temos uma rede com nomes e dados de muitos que ajuda muito nessa situação e estou sempre disposto a disponibilizá-la, só não gosto que agem como se eu estivesse escondendo propositadamente criminosos.
--Eu sinto muito, Remus, isso é tão horrível.
E verdadeiro, ela via aquilo no trabalho, a desconfiança que muitos tinham da organização que só visava o bem estar dos licantropos e odiava aquilo.
--Bem, aqui está.-- ele fala erguendo a cabeça e abrindo a gaveta.
Um arquivo grande foi puxado e colocado na frente dela, cheio de nomes e dados.
--Obrigada, Remus.-- agradece o puxando para si.
--Não foi ninguém daqui, Dora.-- ele diz.
--Eu acredito na sua palavra, mas talvez tenha sido alguém que você não saiba que seria capaz disso.
--Já fui enganado uma vez, não é?-- ele solta e doeu nela a dor que estava naquelas palavras.
Sabia a quem ele se referia, como prima de Sirius e próxima dele e de Tiago não era difícil saber, Pedro Pettigrew tinha sido um filho da puta com eles.
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(In)quebráveis
FanfictionEles receberam a chance única de mudar o futuro, evitar seus destinos trágicos e salvar muitas vidas, mas não é fácil lutar em uma guerra e lidar com seus conflitos internos ao mesmo tempo. Para o mundo bruxo eles serão os heróis se conseguirem venc...