(In)quebráveis

·27· Saber

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Depois de todo esse tempo?
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Tiago Potter

Ele tinha acabado de guardar a escova de dentes quando a porta do seu quarto se abriu e um familiar som de passos seguiu até a porta do banheiro.

--Ei, querido.

--Bom dia, mãe.-- diz com um sorriso.

--Iria acordá-lo, logo os meninos e Lílian chegam.

--Tão cedo?-- perguntou, pois estavam os esperando para o almoço.

--Já é hora do almoço, James. Não quisemos te acordar antes porque sua vigília com Sirius, outros e Moody foi cansativa.-- havia preocupação no tom dela.

--Estamos bem, mãe.

--Eu sei, eu sei.

Ela realmente sabia, depois de uma noite e madrugada afinal a pista de Moody tinha dado na prisão de um informante dos comensais que teria informações importantes que teriam ou estariam sendo pegas por algum outro auror ou até mesmo Moody, o que era mais provável. Porém não era difícil saber que não era especificamente aquilo a que estava voltada a preocupação da Potter.

--Não vai acontecer nada.-- falou com firmeza, mesmo sabendo que não era algo sobre o qual nenhum deles poderia ter certeza.

--É preocupação boba de uma mãe, eu confio que vão ficar bem e tenho muito orgulho de você e de todos os outros.-- diz.

--Obrigado.-- fala a abraçando e um dia a cabeça que se apoiava na barriga dela agora repousava sobre os cabelos em sua maioria já brancos.

--Dê um jeito de ajeitar essa bagunça que é seu cabelo.-- ela diz quando se afastaram e passou a mão com carinho pelas mechas.

--Nós sabemos de quem é a culpa.-- fala divertido.

--Nem comecem com isso.-- Fleamont protesta da porta e revira os olhos.-- Lílian chegou aliás.

--Vamos descer, enquanto isso arrume como puder.

--Sim, senhora.-- faz continência.-- E não mostre pela milionésima vez meu álbum de fotos, por favor.

--É claro que ela vai mostrar.-- Fleamont diz.-- Você conhece Euphemia Potter.

O grifinório trocou um olhar divertido com o pai.

--É, conheço.-- ele diz e antes que ambos saíssem com Fleamont colocando o braço sobre os ombros da esposa.-- Feliz aniversário de casamento.

--Qual é o nosso...

--Ele é o nosso maior presente, Fleamont.-- a mulher fala cutucando ele.

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--Então imaginem que hoje tenho quarenta e cinco anos casados com alguém que conhecia a cinco meses.-- Fleamont encerra e era incrível que Remus, Sirius e Tiago estivessem quase com a mesma expressão de Lílian que escutava a história pela primeira vez dele, diferente deles que já nem sabiam quantas vezes tinha sido.