Capítulo 15

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Thomás

Tem um pouco mais de uma semana que eu não vejo Paolla, o que tem sido realmente uma tortura para mim. A gente tem se falado por mensagem e algumas ligações todos os dias, mas isso não chega nem perto de ser o suficiente.

Eu preciso ver seus olhos verdes.

Eu preciso sentir a maciez de sua pele.

Eu preciso sentir o seu cheiro.

Eu preciso estar dentro dela mais uma vez.

Eu preciso dela.

Esses últimos dias tem sido uma verdadeira loucura, acabamos de pegar um projeto realmente grande o que tem feito com que eu tenha que estar em diversas reuniões.

Eu tenho funcionários que são devidamente capacitados para lidar com tudo isso, todavia sou possessivo e gosto de cuidar do que é meu, gosto de estar no controle de tudo em minha vida.

E isso tem feito com que eu me afaste um pouco de Paolla, eu não sei o que ela tem feito comigo, mas ela estabeleceu morada definitiva em minha mente. Eu gostaria de estar com ela todos os dias, mas isso com toda a certeza iria acabar afastando-a de mim, e isso eu não quero de jeito nenhum. Vou ter que ir com muita calma com ela.

Está tarde, porém só agora que eu consegui sair da empresa. Adiantei o máximo tudo o que eu podia para estar livre amanhã, não consegui fazer tudo o que eu havia me proposto a fazer, mas preciso vê-la e o quanto antes. Eu não sei se conseguiria dormir mais uma noite sequer sem que eu pudesse ao menos ver seus lindos olhos verdes esmeralda.

No meio do caminho acabo me dando conta de que peguei o caminho errado, não é para minha casa que estou indo e sim para a dela. Eu estou tão perdido pensando nela que meu subconsciente assumiu o controle de mim por um tempo e me levou para ela.

Agora me deparo em frente à sua casa, eu não consegui falar com ela hoje o dia todo, estava tão atolado em toda a demanda da empresa indo de uma reunião a outra que nem consegui falar com ela, e isso é realmente uma merda.

Ela não sabe que eu estava vindo, nem eu mesmo sabia de fato que viria aqui para falar a verdade. Porém adora eu não consigo resolver se lhe envio uma mensagem, ligo para ela ou se simplesmente saio do carro e bato em sua porta.

A casa está escura só tem apenas uma luz acesa pelo que eu posso ver daqui de fora. Resolvo que ir bater em sua porta talvez não seja a melhor opção, ela pode estar dormindo, afinal já são quase onze da noite.

Pego meu celular, vejo seu nome em meus contatos, olho mais uma vez para sua casa, solto o ar que nem sequer sabia que estava prendendo.

Mas que diabos está acontecendo comigo, eu não fico  nervoso assim desse jeito. Estou parecendo um maldito adolescente. O que essa mulher está fazendo comigo.

Resolvo por fim ligar para ela.

Depois do terceiro toque começo a pensar que talvez essa também não tenha sido a uma boa ideia que tive hoje.

Quarto toque, ela realmente deve estar dormindo. Talvez voltar amanhã seja a melhor opção.

Quando desisto e vou desligar a ligação escuto sua voz ao fundo.

— Alô, Thomas. Está tudo bem?

— Sim, eu estou bem. Desculpe se te acordei? - nossa como eu precisava ouvir a sua voz.

— Oh! Não tem problema não estava dormindo, apenas estou com muita coisa na cabeça.

— É uma hora ruim? - droga eu realmente não deveria ter ligado.

— Não, eu estava indo tomar uma taça de vinho antes de ir me deitar. Não tem problema mesmo. Aconteceu alguma coisa?

Certo é agora com calma e sutileza Thomás, não vá assustá-la.

— Na verdade não. Eu gostaria de poder te ver hoje. - certo, pelo menos você não disse logo de cara que está parado na porta da casa dela, feito um maníaco possessivo.

— Hmm... Não sei se vou conseguir sair para te encontrar agora, já está um pouco tarde e eu tenho algumas coisas para resolver na empresa amanhã cedo.

Merda! Ela já está me dando um pé na bunda antes mesmo de saber que eu já estou aqui.

Tudo bem, o que de pior pode acontecer é ela dizer para eu ir embora? Posso conviver com isso, eu não vou desistir assim tão fácil. Afinal eu sempre acabo conseguindo o que eu quero, e eu a quero muito. Talvez eu deva me esforçar só um pouco mais, isso não deve assustá-la ao ponto de nunca mais querer me ver.

— Estou na sua porta. - digo de uma vez.

Ouve um silêncio do outro lado da linha que mais pareceu horas não o minuto que se passou.

— Você está aqui?

— Sim.

— Agora mesmo?

— Sim.

Na porta da minha casa? – ótimo, agora parece que ela tá surtando, realmente foi uma ótima ideia para afastar ela de uma vez por todas.

— Sim, Paolla abra a porta.





















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Beijinhos até o próximo capítulo 😘😘😘

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