Paolla
Desde que vi Thomás sentado na recepção da Castro & Foster Arquitetura senti um meu coração bater mais forte e aquelas malditas borboletas em meu estomago insistiam em dar várias e várias piruetas e rodopios, por mais que eu queria negar para todos e até mesmo para mim, ele mexia comigo e me afetava mais do que eu gostaria de admitir.
Só para variar ele estava absurdamente lindo, como esse homem conseguia ser gostoso a qualquer hora do dia era impressionante, parecia que a cada vez que eu o via ele estava ainda mais lindo e sexy.
Andei até ele e assim que ele me viu se levantou e veio ao meu encontro. O jeito com que ele me olhava mostrava o quanto ele estava feliz em me ver, um sorriso genuíno brotou em seus lábios, ele conseguia ficar ainda mais lindo quando sorria e sinceramente quando aquele sorriso era para mim eu sentia um quentinho no coração.
O que eu não estava esperando era ser pega de surpresa quando ele me agarrou e me beijou, não foi um beijo sensual nem nada assim ele apenas colocou seus lábios sobre os meus, mas a maneira com que ele sempre me beija não deixa dúvida a ninguém o quanto ele me deseja, ele sempre é transparente sobre os seus sentimentos por mim e isso me assusta.
Me despedi de Sally e caminhamos para o seu carro e o episodio na recepção continuou pairando na minha cabeça durante o caminho. Eu realmente gosto de estar com ele, sempre sendo gentil e se preocupando comigo. Por outro lado, eu não consigo me ver dando um passo além com ele, Jake realmente me estragou para todos os outros homens.
Ele coloca sua mão em minha coxa eu alterno meu olhar entre sua mão e seu rosto, ele está bem relaxado e a vontade com toda essa situação, simplesmente ele me faz sentir como se isso fosse certo mesmo eu morrendo de medo. Coloco minha mão sobre a dele com um sorriso tímido no rosto.
Quando chegamos a sua casa ele me apresenta todo o lugar, é bem mais bonito do que eu me lembrava da última e única vez que estive ali. Sua casa é bem maior que meu apartamento e fica ainda mais linda com o sol se pondo.
Voltamos para sala quando ele me pede para sentar no sofá que por sinal é bem confortável. Ele se senta próximo a mim, se vira na minha direção e coloca uma mexa de cabelo atrás da minha orelha acariciando de leve meu rosto.
- Você quer conversar? Quando te liguei mais cedo você não parecia muito bem pude sentir pela sua voz.
- Não foi nada demais só um cliente que é bem chato, está me dando mais trabalho que o normal e simplesmente não posso me dar ao luxo de dispensá-lo.
- Eu te entendo, passei por isso um tempo atrás. Sei que disse que só queria que você viesse aqui para podermos passar um pouco mais de tempo juntos, estive pensando hoje e queria te convidar para um passei no meu barco no sábado.
- Sinto muito, mas não vou poder. Vou visitar minha mãe em Portland nesse final de semana, na verdade saio daqui na sexta-feira.
- Tudo bem, a gente pode fazer isso um outro dia se você quiser, quando você volta?
- Eu ainda não sei, tem um bom tempo que eu não consigo ir visitar minha mãe e ela tem me cobrado bastante para eu ir vê-la e eu adiei o máximo que pude.
- Certo, eu te entendo com meus pais morando longe também fica complicado para eu ir vê-los também. Você já quer comer?
- Pode ser.
- Tem um restaurante chinês que é realmente muito bom, mas se você não gotar podemos escolher outra coisa.
- Chinês para mim está ótimo.
Ele se levantou e foi até a cozinha, ficou por lá por um tempo. Me levantei e fiquei olhando mais detalhadamente sua sala. Havia algumas fotos espalhadas por lá, algumas fotos dele com Aaron, fotos dele com um casal que imagino serem seus pais, pois o homem se parecia ser uma versão dele mais velha.
Tinha uma foto que me chamou baste a atenção era de um campo grande e bem lindo ele estava com o sorriso mais lindo que eu já vi em seu rosto, parecia estar muito feliz. Me assustei quando ouvi sua voz grossa próxima ao meu ouvido e quase derrubei o porta retrato.
- Esse foi o dia em que meus pais compraram a vinícola deles, esse campo todo que você está vendo é deles agora.
- É um lugar muito lindo.
- Um dia gostaria de te levar lá para que possa ver com seus próprios olhos. Aqui trouxe vinho para você.
Coloquei a foto no lugar e respirei fundo antes de me virar novamente para ele, não queria que ele me entendesse mal mas eu não pretendia viajar com ele para Toscana e muito menos conhecer seus pais, mas ele precisava entender que o que tínhamos por mais intenso que fosse não passava de algo casual.
- Obrigada – peguei a taça de sua mão e voltei a me sentar no sofá. -Thomás eu realmente gosto do que temos e você me faz muito bem.
- Sinto que tem um "mas" vindo ai.
- Mas o que nós temos não passa de algo casual, saímos para jantar e transamos sempre que possível. E isso não me transforma automaticamente em sua namorada.
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Uma chance para o amor
RomansaPaolla Castro não acredita mais nos felizes para sempre, uma mulher de atitude que não se dobra por homem nenhum. Aos seus 27 anos só teve um namorado, apaixonada pelo que faz ela dedica muito do seu tempo a sua pequena empresa de arquitetura em Fre...