Thomás
Assim que Paolla se virou para mim puder ver em seus olhos que eu tinha falado besteira, a vontade e a necessidade que eu sinto por ela fez com que eu me precipitasse e acabei trocando os pés pelas mãos. Senti que o pouco que eu tinha avançado com ela poderia ter voltado à estaca zero.
As palavras que ela me disse em seguida doeu mais do que eu gostaria, teria doido menos se tivessem cravado uma faca em meu peito.
Eu sei que ela não é minha namorada, por mais que eu gostaria de poder dizer para qualquer babaca que ousa olhar para ela que ela é minha, sei que isso não é verdade. Eu sempre fui possessivo, mas ela faz com que isso aflore ainda mais em mim. Agora eu tinha que arrumar uma maneira de suavizar o que eu falei para ela.
- Sinto muito, acho que você interpretou mal o que eu disse. Eu realmente gostaria de te levar lá, não para que possa te apresentar para meus pais ou te exibir por aí como minha namorada por que eu sei que não estamos nesse momento.
Consegui ver que ela relaxou um pouco seus ombros e pude respirar um pouco mais aliviado quando continuei.
- Entretanto eu consigo ver perfeitamente como esse lugar combina com você, se um dia você quiser ir para Toscana mesmo que não seja comigo – e eu realmente esperava que ela fosse comigo e com mais ninguém – eu posso combinar com meus pais para que você possa conhecer a vinícola deles.
Ela apenas nomeou com a cabeça em concordância enquanto voltava a se sentar no meu sofá, o fato de que agora ele ficaria com o seu cheiro fez com que eu gostasse dele ainda mais.
Jogamos um pouco de conversa fora antes que a comida chegasse, nesse meio tempo Paolla tomou mais uma taça de vinho, eu permaneci na minha primeira por que sabia que ia ter que leva-la para casa uma hora ou outra por mais que eu não quisesse. Durante nosso jantar ela bebeu um pouco mais de vinho e senti que estava começando a ficar "alegrinha"
- O jantar estava realmente muito gostoso, depois me passa o nome do lugar , a Emma com certeza vai gostar muito.
- Claro, tem sorvete no congelador se você quiser comer algo doce.
- Eu adoraria, de onde é esse vinho? Não conheço, gostaria de comprar uma garrafa depois.
- É da vinícola dos meus pais, não precisa se preocupar eu mando entregar algumas garrafas na sua casa.
- Não precisa se incomodar, só me diga onde posso encontrar.
- Eles são importados e é bem difícil de encontrar por aqui, meus pais sempre me mandam várias garrafas para mim. Posso mandar umas para você também, isso não seria um problema.
Levantei da mesa e fui até a cozinha buscar o sorvete e vi que tinhas duas opções cookies'n cream e chocolate com gotas de chocolate meio amargo voltei até ela com as duas opções em minhas mãos.
- Qual você prefere?
- Hmm... não sei os dois parecem deliciosos.
- Vamos comer dos dois então.
Sentei ao seu lado enquanto comíamos o sorvete, em determinado momento vi que o canto de sua boca estava sujo e na hora senti vontade de lamber bem ali para limpá-la. A ideia de lamber Paolla fez com que na hora sentisse minha calça se apertando e meu amigo ganhando vida própria dentro.
Nesse momento Paolla me olhou com a confusão estampada em seu rosto e percebi que estava a tempo demais a encarando.
- Tem alguma coisa errada? Estou com o rosto sujo, não é? Eu sempre acabo fazendo isso.
Ela começou a tentar se limpar mesmo não sabendo ao certo onde estava sujo, ri de como ela estava linda assim tão relaxada ao meu lado. Conseguia nos ver fazendo isso todos os dias, ela se encaixa tão bem na minha casa, muito bem na minha vida.
Me aproximei dela e delicadamente passei o polegar para limpar onde ela não tinha conseguido alcançar, levei o dedo a minha boca e de repente o gosto de sorvete e Paolla juntos era bom demais e não ajudou em nada com a crescente ereção entre minhas pernas, precisava me afastar dela o quanto antes não sei quanto tempo aguentaria me controlar assim tão perto dela.
- Por que você está me olhando assim?
- Assim como?
- Como estivesse prestes a me devorar...
- Acho melhor te levar para casa, eu prometi que não tinha te convidado para vir para minha casa no intuito de te levar para minha cama e por mais que eu queria isso, sou um homem de palavra.
Me levantei e estendi minha mão, mas ela não se levantou. Quando vi para onde estava olhando fiquei um pouco sem graça. Não queria que ela me visse assim...
- Hmm você não precisa não sei, ir ao banheiro antes disso? - diz apontando para o volume entre minhas pernas.
- Engraçadinha, apenas me dê um minuto, ajudaria bastante se você parasse de olhar assim para o meu pau.
- Ok desculpa, é que ele estava me encarando. - acabei não conseguindo conter uma risada.
Ela finalmente se levantou e saímos da minha casa à caminho da dela.
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Uma chance para o amor
RomancePaolla Castro não acredita mais nos felizes para sempre, uma mulher de atitude que não se dobra por homem nenhum. Aos seus 27 anos só teve um namorado, apaixonada pelo que faz ela dedica muito do seu tempo a sua pequena empresa de arquitetura em Fre...