Eu voltei, o que uma quantidade massiva de comentários não faz...
Este capítulo foi dividido em dois por motivos de: Ele está muito grande.
Se eu vou postar hoje ou não o próximo, vai depender da vontade de ler de vocês.
Boa leitura 💚🐦
Lisa point of view— Rosé? — Jisoo, a criadora do robô chamou.
— O Robô tem nome? — Perguntei surpresa. Isso era bom, querendo ou não eu não tinha pensado em um nome pra ela.
— É-É- err — A mais baixa parecia confusa ao falar comigo.
— Todos os robôs têm um nome de protocolo. — O gerente respondeu.
— Ah claro... — Decidi finalmente olhar para dentro da caixa.
Eles haviam feito um belo trabalho. O robô era simplesmente mais realista do que eu mesma. Talvez a mulher mais linda que eu já tenha visto na vida, ou o robô no caso.
— Gostou? — O gerente perguntou, mas eu apenas o ignorei caminhando lentamente na direção da caixa.
— Ela até mesmo pisca. — Divaguei levando meu dedo lentamente até sua pele. Ela era macia! — Que tipo de tecnologia é esta?! — Eu estava impressionada, seu rosto era macio, sua boca era carnuda, e até o detalhe do maxilar parecia real.
Ela era perfeita.
— Vou levá-la. — Como não levaria? Era o melhor trabalho que eu havia visto em anos.
— Ótimo! Podemos conversar em outro lugar? — O homem indagou e eu apenas assenti seguindo-o.
⏳
Eu gostava de vê-la tocar piano. De alguma forma parecia que meu coração se conectava com as teclas e se emocionava junto.
Ela tocava I see the light e cantava bem baixinho de olhos fechados. Mas de repente eles se encheram de lágrimas. Eu tinha que parabenizar muito a Jisoo por criá-la.
Quando terminou, fiz questão de aplaudir. Eu estava na porta a observando esse tempo todo, e só agora ela pareceu perceber.
— Uau! Você até mesmo chora! — Brinquei a fazendo rir. — Isso é incrível! Um robô consegue ser mais sentimental que eu.
— Acho que não é uma tarefa muito difícil ser mais sentimental que você... — Abri a boca fingindo estar ofendida.
— Como é ter um irmão robô? — Fui em sua direção sentando ao seu lado na cama.
— É... Quase igual ter um normal.
— Ter um normal é difícil.
— Senhora Manoban, sua mãe está na porta. Ela disse ser urgente. — O mordomo anunciou, suspirei me levantando da cama, tinha que ir infelizmente.
— Tenho que ir.
Quando desci as escadas lá estava ela, prepotente como sempre, estava em pé encostada na coluna de braços cruzados, seus olhos acompanhavam meus movimentos e eu me esforcei para não revirar os olhos.
— O que veio fazer aqui?
— Palisa sumiu de novo. — Suspirei cansada disso tudo. — Eu já não sei mais o que fazer, Lalisa! Ela está demais. — Ela falava, mas em um ponto da conversa eu nem a escutava mais. Apenas deixei ela falar por longos minutos até que ela finalmente parou.
— Você sabe que a culpa disso é sua não é?
— Minha?! — Praticamente gritou. — Você foi embora de casa e a culpa é minha?!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Who Knows❔Chaelisa❓
Science Fictionhumanos não são capazes de saber de tudo, não podem conter suas emoções, não conseguem ser perfeitos. Mas robôs sim, estes conseguem tudo e mais um pouco. A história só muda quando uma humana se passa por um robô, será que ela conseguirá fingir ser...