Contrato de mídia

22.

Arizona Robbins

- O merda, acho que essa roupa está muito curta? - pergunto para Callie, descendo as escadas.

- Não! E já estamos atrasadas, Arizona - revira os olhos.

- Eu não sabia o que vestir, pra você é fácil - dou de ombro e seguimos em direção a porta.

- Aham, está bem - tranco a porta e guardo as chaves na minha bolsa.

Callie segue um pouco na frente, em direção a garagem.

Ela está com um terno preto, básico e simples, mas fica extremamente perfeito em seu corpo.

Ela destranca o carro e entramos.

- Poderia passar na farmácia? - pergunto assim que ela da partida no carro.

- Claro, você está bem? - desvia os olhos da estrada e me encara, logo voltando a rodovia.

- Sim, apenas preciso comprar um protetor diário e um remédio, que mamãe pediu - guardo meu celular na bolsa.

- Tudo bem - coloco uma música, baixinho, no rádio do carro e seguimos o percurso em silêncio.

Por mais que as avenidas não tivesse tanto carros e a movimentação esteja lenta, Callie preferiu não correr.

Logo ela para em frente a uma farmácia. Pego o dinheiro no porta-luvas e desço.

- Não vou demorar, prometo tentar ser rápida - ela assente e eu fecho a porta.

Vou para dentro da farmácia e pego alguma coisa que preciso.

Pego também outros remédios para dor de cabeça, e pego o que minha mãe havia me pedido.

- Boa noite, a senhora deseja algo mais? - diz o caixa assim que chega minha vez.

- Não, apenas isso.

- Dinheiro ou cartão? - me pergunta e eu passo o dinheiro para ele.

O agradeço e saio com a sacola de volta ao carro.

- Precisa passar em mais algum lugar? - Callie pergunta assim que entro no carro.

- Oh, não, agora é direto para a minha mãe - jogo a sacola no banco de trás e seguimos para a casa da minha mãe.

(...)

- Callie, Arizona - meu pai nos cumprimenta assim que atende a porta.

- Sr. Robbins - eles trocam um aperto de mão e logo meu pai se vira para mim.

- Oi pai, estava com saudade - digo lhe abraçando.

- Oi meu bebê, como você estão? - nos desgrudamos e ele dá espaço para entrarmos.

- Bem, cadê a mamãe? - seguro na mão de Callie e entramos.

- Está na cozinha, Tim está na sala, vão lá, irei ajudar sua mãe - assentimos e seguimos até lá, vejo de longe que Tim estava com alguém, mas não dava pra ver quem.

- Você de novo, Ária? - Callie diz assim que chegamos a sala.

- Boa noite, Callie, como você está, querida irmão? - diz com sarcasmo, eu e Tim rimos. Vejo Callie revirar os olhos e sentar ao meu lado.

- Boa noite, Callie, Arizona - Tim nos comprimento ainda do mesmo lugar.

- Vocês estão juntos? - pergunto ignorando o seu cumprimento.

- Estamos - Aria diz meio envergonhada e se encostando no ombro de Tim.

- Ohhh que legal - digo sorrindo.

Pego uma almofada que Callie estava em seu colo e ponho no meu. Começamos uma conversa sobre trabalho entre muito mais coisas.

- O jantar está pronto, crianças - minha mãe aparece na porta na sala.

Seguimos para a sala de jantar e já estava tudo posto a mesa. Papai sentou na ponta da mesa, mamãe ao seu lado direito, Tim ao lado esquerdo e Ária  ao seu lado, Callie sento ao meu lado.

- Como estão as coisas, filha? - minha mãe me pergunta assim que começamos a comer.

- Bem, o bebê não tem dado muito trabalho - digo sorrindo.

- Tem comido bem? - meu pai quem pergunta.

- Não tem não - escuto Callie fala e levo minha mão até sua coxa.

- Tenho sim, estou comendo mais do que devia já - dou um leve apertão ali e escuto a mesma gemer de dor.

- Está quase matando a Callie aí - tim diz e eu a encaro, lanço um olhar bravo para a mesma que apenas sorri e da de ombro.

- Callie, e você, como está? - minha mãe quem pergunta.

- Estou bem, Srt. Robbins - diz Callie a encarando.

- Apenas Bárbara, minha filha - Callie concorda com a cabeça e continuamos a comer.

- E como aquele ódio todo, de vocês, se transformou em amor, que até se casaram sem a nossa presença - papai pergunta e eu acabo me engasgando com a comida.

- Você está bem? - Callie me entrega um copo de água, assinto - quando saíram nossas foto juntas - Callie começa - já estavam saindo a um tempo, já sentia que amava ela - ela me encara - sabia que amava os olhos dela, do seu humor péssimo e do seu mal humor de manhã, e o dia todos, então eu simplesmente vi que estava apaixonada - quando ela termina de fala sinto lágrimas escorrem pelas minhas bochechas que logo a mesma sega, me dando um beijo no nariz.

Malditos hormônios.

- Ah, que lindo, eu sabia que vocês se odiarem daria nisso, é sempre assim que começa uma linda história de amor - minha mãe diz sorrindo e voltamos a comer, vejo Tim me encarando, mas logo desvia para conversar como papai.

(....)

- Do que estão falando? - pergunto assim que chego na sala.

Depois do jantar, eu e Aria ajudamos a minha mãe a limpar a cozinha, papai foi ficou na bancada nos incomodando e Tim e Callie foram para a sala de jogos.

Papai e mamãe foram ver alguma coisa no jardim então fomos ver os outros.

- Sobre vocês - Tim diz bebendo um pouco do seu Uísque.

- O que estavam falando da gente? - Ária pergunta sentando em um dos sofá ali, permaneço encostada no batente da porta.

Vejo Tim se aproximar da Ária e começarem a conversa.

- Do que vocês estavam conversando? - perguntei para a Callie que se aproximava de mim.

- De nada, oras.

- Meu irmão disse que vocês estavam falando da gente, diz logo Callie - cruzei meus braços abaixo do peito.

- Vou levar esse copo na cozinha - ela pega um copo na bancada e sai pela porta - estávamos discutindo se você e minha irmão são senta fofo - ela da de ombro - não quero saber o da minha irmã, mas você - ela chega mais perto do meu ouvido - não senta nenhum pouquinho fofo - deixa um beijo no meu pescoço e sai.

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Eu juro que não esqueci dessa fic, só estava em semana de prova 🥰🫶🏼

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