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Primeiro, eu devo ter algum tipo de falha na memória, então sempre vou esquecer de algo

Seguindo, se eu esquecer, me avisen!

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2 meses depois

Arizona Robbins

- Ta de brincadeira né, Amelia? - eu avía acabado de chegar na minha empresa e Amelia me avisou que tínhamos uma reunião de última hora.

Eu só queria a minha sala, minha paz.

- Não, me desculpa Arizona. Callie também vira, afinal essa reunião é por conta de vocês duas - reviro os olhos e me encosto na cadeira de couro preto.

Pra variar Callie viria, nós tínhamos brigado hoje de manhã, então eu sai mais cedo de casa, sem lhe dar um tchau.

- Maldito día que eu fui beijar aquela la - Amelia ri e se levanta - porque apenas não deixamos o caso abafar? Precisamos mesmo ter casado?

- Sabe que sim. Foi lucrativo pra ambas empresas. E por que esse mau humor todo? Não transa a quantos dias?

- Argh, vai fazer dois meses já, última vez foi no dia que teve o jantar na casa da minha mãe.

- Você precisa se resolver com ela, não a use apenas pra sexo, vocês vão ter um filho, precisan ser amigas, ou ate algo amáis - ela da aquele sorrisinho malicioso dela.

- Não comece, e como eu vou me resolver com ela, se logo de manhã ela já está me enfiando mil e um tipo de comida?

- Ela quer voces bem, Arizona. E ela sabe, que pra comida, você é péssima e mal come.

- Amelia, some! So me chame quando a reunião estiver preste a começar  - ela apenas ri e sai da minha sala.

Volto a preencher alguns formulários que ainda faltavam.

Nesses últimos dois meses tem sido uma turbulência.

Callie ainda falava com o bebe todas as noites, eu estava tento mais enjoos do que antes, ate fomos ao médico, mas ele nos garantiu que era normal.

Por enquanto tive apenas tres desejo, e apenas um Callie teve que ir atras, o que eu agradeçia.

Hoje de manha, na nossa discussão, foi porque eu nao estava afim de comer nada, mas na noite passada eu havia vomitar duas vezes. Ai ja viu, ne?

(...)

- Ei, sua esposa e os outros ja estão te esperando na sala de reunião - Amélia diz após eu autorizar sua entrara a minha sala.

- Callie! Callie e os outros, não a minha esposa - digo ja irritada e me levantando.

- Oh, você esta mesmo precisando transa - constata e eu apenas reviro os olhos.

Chegamos a minha sala de reunião e Callie, Addison e sua secretária ja estavam ali, me sento a minha cadeira e espero Amelia começar.

- Bom, isso aqui è o gráfico da empresa nos últimos meses - ela liga o reto projetor mostrando a nos um gráfico - como vocês podem ver as margens das empresas estão em lucro, muito mais do que esperávamos.

- Quando vocês assumiram o casamento, houve muitas sanções - addie se junta a ela, mostrando agora uma linha vermelha, por cima da linha verde - por serem um casal gay, e boa parte dos acionistas serem, como posso dizer, velho? Mente fechada?

- Mas bom, eu e Addison conversamos com todos e deixamos claro, sobre toda a questão LGBTQIA+, deixamos abertos para quem quisesse sair, mas que afinal, quem sairia em desvantagem seriam eles.

- E tivemos uma perca de 10% de acionistas, o que ja foi recuperado - Addison e Amelia sorriem - vocês precisa fazer um evento, seja la como vocês quiserem fazer, beneficiário para idosos, crianças com deficiência ou crianças órfãs, ou o que vocês quiserem, mas também precisam oficializar o casamento e o bebe.

- Vocês querem que eu use meu filho pra ganhar lucro? - pergunto pela primeira vez, vejo o olhar de todos irem em minha direção.

- Não! Como dissemos, nossos lucros estão acima da margem, não precisamos disso. Mas o evento, a oficialização do casamento e o novo herdeiro pela frente apenas ira mostrar que vocês casaram por amor, e não por negócios.

- E não foi exatamente isso que aconteceu? - pergunto novamente.

- Foi, mas a sociedade não precisa saber, mas que saco Arizona - Callie me dirige a palavra agora - você precisa lembrar a toda hora que esse casamento è de fachada? Acha que era isso que eu queria? Casar por negocio e para não manchar minha reputação na empresa do meu pai, e não por amor? Eu sei muito bem que você odeia tudo isso, mas è o que teremos que viver, então por favor, tentar pelos menos fingir que esta sento gentil com a situação.

- A reunião esta encerrada - digo me colocando de pé, pego minha pasta e sigo de volta para minha sala.

Aquele discursinho barato nao deveria me afetar tanto.

Mas eu estou grávida, e enquanto eu estiver a culpa ira ser dos hormônios sim.

Chego a minha sala batendo a porta e sento a minha cadeira.

A giro, virando de frente para a vidraçaria que dava para vista da bela cidade abaixo do meu prédio.

- Você não pode simplesmente falar que a reunião acabou quando ela certamente não acabou - qualquer um reconheceria essa voz.

- Me deixe em paz, Callie.

- Não! Arizona você é a minha esposa, querendo ou não - me viro pra ela com o cenho franzido - e carrega um filho meu, estamos morrendo na mesma casa dois meses, você mal fala comigo - sua voz era alterada e rouca, enquanto eu apenas lhe encarava - quando vai parar com essa criancisse? Olha, se você não esta feliz, voce me diz, posso voltar pro meu apartamento, mas eu ainda quero estar presente na vida da criança - ela suspira e me encara - assim como eu queria estar na sua, Arizona. Eu sei, muito bem alias, que você passa algumas madrugadas mal, enjoada e vomitando, enquanto eu estou a uma porta de distância de você, e voce nao pode me chamar por que? Orgulho! Porque a porra do seu orgulho fala sempre em primeiro lugar.

- Sabe que não é isso - sinto lacrimas quentes e grossas escorrem pela minhas bochechas.

- Eu sei? Não, eu não sei, e quer saber de uma coisa, Arizona, que exploda o mundo todo também - são suas últimas palavras ates de sair pela minha porta e bater ela.

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