Viúva Negra | L.S

42. Romeu & Julieta

Oi!

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Leiam com "Matilda - Harry Styles"

Tenham uma boa leitura!

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"Em muitas noites, eu adormecia com sua voz grave lendo um livro de estratégias de batalha. E apesar de tudo, apesar do que fizera conosco e do que era, eu passei a amá-lo. Eu o amo. Só não é um tipo muito confortável de amor."

— Holly Black.

HARRY EDWARD STYLES - P.O.V

A respiração parecia soprada e tão leve que eu não podia conter meu coração de acelerar-se em preocupação. Os fios negros tocavam a bochecha outrora coradas, como se saudasse a insconciência tão profunda de Louis.

Me sentia nocauteado. E definitivamente perdido.

— Ei, chefinho, peguei um café para você.

Margot entrou na sala com seu sorriso cheio de dentes, as roupas sendo rosas pink assim como suas unhas de glitter, a expressão de quem estava imergida em um cansaço brutal.

— Obrigado. — Aceitei o café, voltando a analisar Louis na cama.

— Ele vai ficar bem. Niall é um ótimo médico.

Suspirei longamente, encostando na cadeira e apertando forte os dedos do ômega com a minha outra mão livre. Detestava o ver assim. Tão apagado e sem vida.

— E você e Niall?

— Hã... bem — sorriu forçadamente, sentando do outro lado da cama e bebendo do que parecia ser chá. — O lobo dele está despertando. Aos poucos.

— E aposto que vocês não descobriram o que fazer. Não tem possibilidade de você, sei lá, curtir alfas? — questionei o que martelava em minha cabeça há séculos.

— Sinceramente? Não sei. Niall foi agraciado por essa benção de poder mutar geneticamente, porém ele realmente gosta de ser um ômega. Não quer mudar isso. Eu poderia me adaptar com as mudanças de cheiro, de humor, a voz de alfa e tudo mais que viria desse pacote por ele... contudo, ele não poderia. Ele gosta de ser ele. Nem beta, nem alfa. Ser um ômega.

— E para continuar sendo um ômega...

— O lobo dele precisa morder alguém e eu não posso ser mordida — riu sem humor, passando a ponta dos dedos nos cabelos de Louis com a expressão de preocupação. — Senti falta de vocês dois. Vocês se enfiaram naquele apartamento e nem minhas mensagens de texto Louis respondia.

— Eu e ele...

— Se amam. Nitidamente — interrompeu sem espaço para rebates, pondo uma voz mais dócil ao continuar: — Louis realmente faz qualquer um se apaixonar, huh?

Ergui as sobrancelhas, confuso, e Margot soltou uma risada ao confirmar com a cabeça minha pergunta muda.

— Foi assim que me resgataram do laboratório. Louis estava lá com os trajes pretos de couro, as espadas gêmeas nas costas, a postura séria e aquela voz de comandante... meio que foi impossível não ter um leve crush nele.