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— Você não tomou seu remédio ontem né? - Song perguntou para o ômega que assistia a série no notebook comendo chocolate.

— Não quero, é ruim - voltou assistir à série, achou uma nova forma de não pensar, tentar descobrir o assassino na série que assistia.

— Toma - Song entregou o comprimido e o copo com água para o mais novo - Não tem gosto, é cápsula.

Aí ele viu o motivo do ômega achar ruim, ele bebeu 95% da água deixando bem pouquinho no copo, abriu a cápsula e colocou o pozinho na água misturou e bebeu fazendo careta.

— Príncipe, você sabe que a cápsula é para engolir também né? - Mingi perguntou.

— Não gosto da cápsula - mordeu a barra de chocolate para tirar o gosto ruim do remédio da boca - Quando vou poder parar de tomar esse monte de remédio?

— Você tem uma consulta essa semana, a médica vai falar se você já pode parar de tomar - o alfa respondeu.

— Qual dos três matou as moças? - Yunho quando não sabia quem era perguntava a Song, o alfa era especialista em ler as pessoas para saber qual dos suspeitos era o assassino.

— O que tem uma tatuagem na cara - respondeu após olhar a tela - Sua mãe quer te ver.

— Mas eu vi ela anteontem - o ômega não entendia porquê a mãe queria ver ele direto - Ainda não faz três dias que eu saí de casa.

— Não opino em relação de mãe e filho só estou passando o recado - saiu da sala subindo para o quarto.

— "Não opino em relação de mãe e filho" cínico - o ômega imitou o alfa.

Yunho fazia de tudo para não pensar nos acontecimentos recentes, de tudo mesmo.

Acabou acordando de madrugada e não teve mais sono, limpou o banheiro três horas da manhã.

Song não entendeu o que estava acontecendo quando acordou, sentiu cheiro de produto de limpeza, ao entrar no banheiro viu o ômega esfregando o azulejo.

Preferiu nem perguntar nada, só voltou dormir deixando o ômega em paz no banheiro.

O alfa se ocupava mandando seus subordinados acharem Hyelim, ficava o dia perto do celular para ficar a par de tudo que acontecia em sua ausência, só iria ter o momento de luto quando a doida estivesse mais que morta.

Duas pessoas enfrentando a perca de forma diferente, com pensamentos diferentes, mas juntos.

— Oi mãe - falou quando atendeu a chamada de vídeo da ômega.

— Esqueceu que tem mãe? - a ômega fez drama - Dois dias e meio sem notícia sua, tive que falar com Song para saber se você estava bem.

— Para de ser dramática mãe - Yunho falou - Como está por aí?

— Está bem, o San está maratonando uma série em português, "Avenida" alguma coisa - a ômega não lembrava o outro nome - Seu pai está enfiado no escritório resolvendo um problema que deu na empresa, já consertamos sua janela.

— Deve ser "Avenida Brasil", Lia ama essa novela ela deve ter indicado para ele - falou se lembrando da ômega ter comentado - Quando eu voltar para casa, não quero mais esse quarto.

— Eu imaginei, já mudei suas coisas para outro quarto, é o da frente - Yunho lembrou que esse era maior - E como está por aí?

— Bem, estou assistindo Mentes Criminosas, e Song está grudado no celular falando com o povo da máfia - Yunho falou.

— Me mostre a casa - Yunho virou a câmera e saiu mostrando os cômodos para a mãe, entrou no quarto se deparando com Song em pé xingando alguém.

— Esse é Mingi xingando alguém no nosso quarto - mostrou o alfa e o quarto, Song acenou para sogra e voltou xingar quem quer que seja.

My literature teacher | yun+gi ver.Onde histórias criam vida. Descubra agora