capítulos 3

206 14 0
                                    

Fillipi narrando:

Meu nome é Fellipi tenho 28 anos sou o famoso dono da porra toda .Mas poucos conhecem o verdadeiro Fellipi aquele menino que com apenas 10 anos foi obrigado a matar ,sim chocante né ,mas eu matei aos 10 anos de idade uma das piores pessoas que já existiu na face da Terra meu genitor ,após inúmeros anos sofrendo violência física, psicológica e pior sexual eu explodi quando vi esse desgraçado matar uma das pessoas que mais amei na minha vida Maria minha irmã que na época tinha 9 anos parecia uma boneca de tão linda ,eu a protegia praticamente de tudo da única coisa que não consegui defender foi do canalha que tinha por obrigação protegê-la o traste do nosso genitor. Nossa genitora é outra me recuso chamar de mãe, sabia o que acontecia naquela casa todos os dias Maria e eu éramos surrados por inúmeros objetos e se não bastasse esse monstro ainda me violentou queria me transformar na mulherzinha dele demônio. E Maria acabará de completar seus 9 anos estava começando a criar peitinho ficando uma menina moça, a nossa genitora me mandou ir ao mercado pedir esmolas na hora agarrei a mão da Maria para levar ela comigo ,mas a cobra da nossa genitora não deixou falou que eu ia sozinho ,senti um aperto no peito já saindo de casa me deparo com o Luizinho e Carol uns dos poucos amigos que tenho eles foram comigo até a frente do mercado ,mas não sei explicar a angústia a dor fodida que estava no meu peito ,por um momento chegou descer lágrimas dos meus olhos mas nem sei como.
Depois de algumas horas fomos contar quanto havíamos conseguido arrecadar e R$36,40 dividimos e eu peguei R$1.00 e comprei bala escondi no bolso para levar para Maria.
Quando passei pelo portão enferrujado entrei naquele barraco estava tudo muito estranho passei para o quarto que tem duas espumas onde Maria e eu dormíamos e a cena que eu vi foi a pior minha irmãzinha nua toda ensanguentada, vários hematomas no corpo ,no meio de suas pernas sangue ,seu rosto tinha o aspecto de pavor ,tentei acorda lá sem sucesso a minha Maria já não tinha mais vida e eu comecei passar a mão por seu rosto roxo e frio ,me deitei sobre seu tronco chorando como nunca havia chorado na minha vida...tiraram minha pequena,minha princesinha a única razão que tenho para continuar a viver.
Mas ao mesmo tempo que a dor me consumia o ódio já havia tomado conta ,nem mesmo quando fui violentado senti tamanho ódio ao pensar minha irmãzinha não merecia isso,depois de alguns minutos ali comecei ouvir gemidos e risos vindo do outro quarto ,sem pensar duas vezes fui a cozinha peguei 2 facas e fui ao quarto desses bestas. Ao entrar deparei com esses nojentos fazendo sexo e quando me viram começaram a gargalhar a vadia da minha genitora se levantou sem o mínimo pudor nua e foi até a mesinha pegar um cigarro e o outro monstro me encarava com um sorriso vitorioso .
GENITOR: sua irmã é muito fraca ,só aguentou brincar um pouquinho,droga tinha planos para conseguir dinheiro com ela,agora está lá folgada dormindo.
Eu olhei aquele nojento bem nos olhos ,fui me aproximando senti meu peito doer ,meu coração parecia uma escola de samba ,minhas mãos suavam ,minhas pernas tremiam é como se em frações de segundos meu corpo todo estivesse ritmados e a única coisa que eu tinha era sede..sede de sangue ,sem pensar parti pra cima dele ,mesmo sendo menor acredito que devido o ódio que sentia minhas forças eu usei todas para golpear a jugular desse asqueroso e isso eu fiz o sangue jorrava molhando todo aquele corpo ,lençóis e a piranha da minha genitora só gritava pedindo socorro ,enquanto o monstro perdia todo seu sangue .
Olhei a vadia bem nos olhos e ia matar ,mas ela merece sofrer em vida.
Sai do quarto ,entrei onde estava Maria depositei um beijo em sua testa,peguei documentos os trapos que eu tinha e um total de R$48,00 que eu tinha escondido dentro de um bloco,sai daquele inferno mas parte do meu coração ficou lá com o corpo da Maria.
Estava passando em frente a casa do Luiz ele me chamou para entrar no seu barraco eu acabei aceitando e lá estava também a Carol e dona Marina sua vó com quem moravam ,eles dividiram comigo sua comida e depois dona Marina me chamou no quintal de trás para conversar e lá em seu colo me permitir chorar e contei toda a verdade e ela só fez me abraçar mais forte ,ela chamou Luiz e Carol e disse que iríamos embora dali agora mesmo que seu filho o pai das crianças  mora na Rocinha e lá estaremos todos protegidos.
Em menos de duas horas estávamos os quatro chegando na Rocinha ,a dona Marina conversou com a Elisete e Carlos seu filho e nora contou toda minha história e quando vieram até nós ganhei um abraço quentinho de ambos e fui informado que agora faço parte da família...eu nem preciso dizer que estou morrendo de felicidade, pena que Maria não esteja aqui.
Comecei estudar e fiz muitas amizades pelo morro como amava esse lugar ainda mais ao cair a noite quando ia para o topo do morro onde Carlos me ensinou ,ele é o chefe do morro.
Alguns dias depois Luiz começou adoecer e nossa "mãe" Elisete acabou levando até o hospital onde descobrimos que Luiz estava com meningite muito grave,dona Marina,Carol,Carlos,Elisete e eu estávamos assrasados ele se encontrava numa UTI em estado grave ,depois de seis dias de internação meu mundo desabou de novo meu melhor amigo,meu irmão acabou de falecer, quanta dor .Dona Marina não conseguiu sequer assistir o velório meu "pai" declarou três dias de luto na comunidade, estavam todos devastados. Luiz era garoto esperto com um coração gigante ,Carol se abraçou a mim chorando e implorando para que eu não seja o próximo a abandona lá, primeiro foi a Maria e agora o Luiz...quanta dor.

❤ espero que estejam gostando

💥 vote deixe estrelinha
💬 comentem quero saber sua opinião.

Presa Ao  PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora