CAPÍTULO 21

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Na semana seguinte, os preparativos para o casamento continuavam tomando muito do tempo dos meninos. Não só deles, mas de todos do Palácio. Desde os guardas até as camareiras, jardineiros e cozinheiros, trabalhavam duro. Era a reta final dos preparativos, e Bruna não deixava ninguém Descansar um só minuto.

Rafael e Mara, começaram a ensaiar todas as noites, a música que iriam apresentar em homenagen aos noivos. Rafael iria tocar na harpa, enquanto sua mãe iria cantar.

Mara havia ensinado o filho a tocar a harpa desde que tinha seis anos. E era um dos robis preferidos do menino. Claro que já fazia muito tempo que ele não tinha tocado qualquer coisa, mas não havia perdido a prática.

Como o presente que Guilherme daria ao casal, já estava pronto desde antes de ele ir para a PBTM, ele ficava observando sua mãe e seu irmão ensaiar.

Durante o dia, não havia mais ensaios da cerimônia, o que na opinião dos meninos foi uma das melhores coisas que aconteceu. Porém no lugar disso, começaram os ensaios da valsa.

Claro que Rafael e Guilherme não teriam que dançar, mas nem por isso eram livres para fazer o que quisessem. Bruna os obrigava a ficar prestando atenção no ensaio, para no caso de algum emprevisto eles assumirem.

Então eles ficavam observando enquanto Otávio e Natália se divertiam ao som dos instrumentos. André e Mara, também ensaiavam seus passos. Rafael não pôde deixar de perceber o quão felizes eles pareciam estar.

O pai de Natália, um pescador chamado Rômulo, também participava dos ensaios. Em um momento na festa, ele teria que dançar com sua filha. Rafael e Guilherme gostavam muito dele. Ele parecia ter a energia de um garoto, apesar de já ser um senhor bem avançado em idade. O tempo em que ele não estava ensaiando com a filha, passava brincando com os meninos, o que deixava Bruna muito irritada.

Além dos ensaios da valsa os garotos ainda teriam de estar presentes no passeio pela cidade.

O casamento de um Príncipe, principalmente se tratando do futuro rei, era um motivo de festa em todo o Reino. Então naquele dia a Cidade do Rei iria receber visitantes de todas as partes do Reino, que queriam comemorar junto. Na verdade, a cidade já estava recebendo pessoas das cidades e vilarejos mais distantes. Todos queria prestigiar a festa.

Era um costume a família desfilar em carruagens elegantes pelas ruas da cidade, antes e após o casamento. Só que antes do grande dia, a família inteira tinha que fazer um passeio pela cidade, para ver os preparativos. Isso fazia o povo se sentir feliz, já que eles, eram os responsáveis por decorar as ruas.

Toda a família Augusto se juntou em uma carruagem fechada, e saiu rumo ao centro da cidade.

As ruas estavam repletas de pessoas. Homens, mulheres, idosos e crianças, que andavam de um lado para o outro carregando cestas, flores tecidos e muitas outras coisas.

Rafael e Guilherme, gostavam de vir até a cidade. Eles eram sempre bem recebidos pela população. Tinha uma lojinha de doces que eles adoravam. O dono era um senhor que sempre fazia questão de lhes dar os doces de graça. Mas os meninos sempre deixavam algum dinheiro cair de seus bolsos antes de sair da lojinha.

— Aqui vocês dois irão descer para cumprimentar algumas pessoas. - dizia Bruna. - Irão andar até aquela esquina e depois retornar a carruagem.

Otávio e Natália estavam atentos. Eles mais que ninguém, queriam que tudo fosse perfeito. Bruna também mostrou para eles o local onde os dois iriam se encontrar na primeira parte da cerimônia. Otávio teria que buscar Natália na Cidade para depois voltarem para o Palácio onde aconteceria a cerimônia de casamento e a festa.

ELEMENTUM: O Príncipe do  ArOnde histórias criam vida. Descubra agora