6(Clary)

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Ruelle

{War Of Hearts/Tradução:Guerra de Corações}

...............

Venha até mim
Durante a noite
Eu vou esperar por você
E não consigo dormir
Porque meus pensamentos devoram
E pensamentos sobre você consomem

Não posso deixar de te amar
Mesmo que eu tente
Não posso deixar de te querer
Eu sei que eu morreria sem você

Fique comigo um pouco mais
Eu vou esperar por você
Sombras se esgueiram
E a vontade se torna mais forte
Mais profunda que a verdade

Não posso deixar de te amar
Mesmo que eu tente
Não posso deixar de te querer
Eu sei que eu morreria sem você

Eu não posso deixar de errar na escuridão
Porque estou sendo vencida nesta guerra de corações
Eu não posso deixar de querer que oceanos se partam
Porque estou sendo vencida nesta guerra de corações

Não posso deixar de amar você
Mesmo que eu tente
Não posso deixar de te querer
Eu sei que eu morreria sem você

Eu não posso deixar de errar na escuridão
Porque estou sendo vencida nesta guerra de corações
Eu não posso deixar de querer que oceanos se partam
Porque estou sendo vencida nesta guerra de corações.

........................

De madrugada, quando finalmente decidi tentar dormir, ouvi a porta - trancada - bater. Inteiramente coberta com o grande cobertor, me forcei a focar somente na parede a minha frente, e não em olhar para vê-lo. Porque não precisava de ser gênio para saber quem era.

- Clarissa.

Ouvi quando Jace se aproximou em passes largos, até minha cama. Sem permissão, sentou-se ali, ao passe que eu fechei os olhos, determinada a não ceder para o loiro. O cobertor macio, cobria meu corpo, e impedia-o de me ver, muito bem acordada, antes de fechar os olhos.

- Sei que está acordada, Clarissa. - sua voz não era descontrolada como antes. Estava muito calmo, na verdade. - Olhe para mim. - ordenou, mas não o fiz.

Segundos de silêncio fora voltado no ambiente. Sentia-me assustada demais para olhá-lo ali... Naqueles olhos que quando precisei, não foi meu consolo. Não podia olhá-lo, pois o fazer, era lembrar de sua dureza ao falar comigo. De seus gritos. De lembrar como ele não contrariou Isabelle quando a mesma me humilhara.

Senti a quentura de sua mão, no meu ombro, coberto com a manta do cobertor. Estremeci com isso, e sabia que o tremor no meu corpo não passara despercebido por ele.

- Vai embora. - sussurrei, puxando mais do cobertor para mim, como se aquilo fosse minha armadura para uma possível ação violenta de sua parte. Ainda estava tão chocada com tudo o que me aconteceu a horas antes.

- Não recebo ordens, novamente repito. - agora, sua voz tomava um rumo perigoso, que eu não ousaria percorrer. Já percorrera uma vez sabia bem o que - fatalmente - aconteceria.

- Certo. - disse irônica, meus olhos lacrimejando. Queria chorar, mas não por tristeza. Era de raiva. Raiva, nojo, ódio, fúria daquele homem. - Como sou sua prostitua, sua submissa, faça o que quiser comigo, Jonathan. - cobria a boca com o cobertor para abafar minha voz um tanto quanto alterada. - Deixarei, é claro.

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