Lily sabia que tinha algo diferente na cidade, ou talvez havia algo de diferente nela, quem sabe eram os dois.
Depois de tantos anos, agora em 1984, a família Dellarosa estava de volta a Hawkins, só que agora não tão completa quanto antes.
Ao se j...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⋇ "𝒃𝒊𝒍𝒍𝒚, 𝒂𝒓𝒆 𝒚𝒐𝒖 𝒐𝒌?" ⋇
NARRADOR
O despertador não havia tocado naquela manhã, fazendo com que o garoto não acordasse na hora de ir para o trabalho.
Steve, que estava sendo a conchinha menor, se mexeu na cama, virando-se de frente para a garota, que agora abria os olhos devagar.
Ao se olharem, a ruiva foi a primeira a quebrar o silêncio.
- Quantos produtos você usa para acordar com o cabelo impecável assim?
- Produto nenhum, é natural.
Lily soltou uma risada que foi abafada pelo travesseiro, e se levantou um pouco para olhar as horas, se assustando com o que viu.
- Merda, Steve! Você vai se atrasar.
Ao olhar para o relógio no móvel ao lado da cama, Steve se levantou em um pulo.
- Que droga. - Resmungou enquanto procurava sua roupa.
Como era obrigado a trabalhar com aquele uniforme de marinheiro, Steve sempre deixava uma roupa reserva no carro, o que foi muito última na noite passada.
Como Lily não tinha nada para fazer naquela manhã, apenas ficou sentada em sua cama vendo Steve quase cair ao calçar seus sapatos.
- Quando eu sair do trabalho, vamos ter uma longa conversa sobre esses sonhos. - Se virou para a ruiva enquanto falava.
- Está falando como se eu fosse uma criança!
- As vezes você é. E vamos conversar sobre isso hoje.
- Não vamos não. O Dustin voltou ontem, então ele deve ir ver você hoje, eu vou lá mais tarde.
- Lily...
- Steve, falamos disso depois. Ok?
- Tudo bem. - Ele suspirou.
Se despediu da amiga com um beijo na bochecha e foi em direção a janela.
- Steve! - O chamou.
Ele se virou para ela novamente.
- Usa a porta.
Dando meia volta e correndo pelas escadas, mas parou ao ver a mãe da garota parada no meio da sala o encarando.
- Bom dia.
Ele falou, e sem esperar por uma resposta correu até seu carro.
Lily que ouviu passos no corredor, imaginou que fosse sua mãe, e sabendo do que ela iria falar, apenas levantou o dedo indicador, fazendo a porta se trancar.
- Amélia, abre essa porta!
- Desculpe, estou dormindo.
E assim, ignorando o drama da mãe, Lily dormiu pelo resto da manhã.