Capítulo 6

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•Autora•

Era por volta das dez horas da manhã na mansão Suppasit. Mew já tinha ido pra empresa adiantar algumas coisas para poder voltar mais cedo e ficar em casa mais tempo sem precisar se preocupar em acumular papelada, e Gulf estava até agora dormindo na cama depois da noite anterior.

Quando Mild acordou e não viu Gulf no quarto, decidiu procurar por ele pela casa, e somente quando Mew avisou que Gulf estava em seu quarto o Suttinut ficou tranquilo.

Em partes.

O ômega mais velho entrou no quarto de Mew só para ter certeza de que ele estava falando a verdade, e teve que conter um gritinho estérico quando flagrou Gulf deitado em posição fetal na cama cinza enorme, digna de um rei, segurando o edredom da mesma cor entre uma perna e um braço próximo ao rosto coberto parcialmente pelos seus fios de cabelo.

Uma graça. 

Mild notou que as cortinas estavam fechadas, mas Mew sempre as deixava abertas pela manhã, o ômega sabe que o Suppasit aprecia a luz do dia. Então ele supôs que Mew as manteve assim para que a claridade não incomodasse Gulf e, com esse pensamento, Mild saiu de fininho com uma mão na boca totalmente desacreditado.

Quando finalmente fechou a porta, o Suttinut ainda ficou parado alguns segundos na frente da mesma batendo as pontas dos dedos um no outro enquanto sorria malicioso e pensou.

"Aí tem."

Mild foi direto pra cozinha procurar alguma coisa para saciar sua fome matinal. Em sua casa, Boat fazia questão de preparar um café da manhã bem caprichado para o ômega antes de sair para trabalhar.

Ele fazia isso de espontânea vontade.

Assim que chegou na cozinha, saltitante como uma criança, parou na entrada com uma mão apoiada em um lado da porta e outra na cintura.

— Maya meu amor ! — Exclamou escandalosamente dando um abraço na senhorinha que estava botando uma forma no fogão. — O que tem pra mim hoje? — Sorriu pra ela.

— Bom dia senhor Suttinut — Maya abraçou os braços do ômega que a rodeava. —,estou fazendo torradas. Espere um pouquinho e Jajá estará na mesa.

Mild se separou da mulher indo se sentar no banco próximo à mesa da bancada da cozinha.

— Eu vou morrer de fome. . . não comi nada ! minha barriguinha dói. — Mild encostou a bochecha no mármore.

— Não se deite aí menino! — Maya bateu com um pano de prato nas costas de Mild que resmungou se ajeitando no banco enquanto boceja. — Está sujo ! veja só. . .

Ela limpa as pequenas migalhas que ficaram nas bochechas de Mild. O ômega então se levanta e vai até a dispensa na geladeira procurando seu tão amado leite em caixa, mas não tinha.

— Maya ! — Chamou a mulher. — Cadê meu líquido precioso?

— Senhor, esqueceu que da última vez que veio aqui você tomou todos? — Ela sorria enquanto limpava as mãos no pano.

— Que tristeza. . .  Terei que comprar mais. — Fez bico.

— Deixe isso para as compras do mês — Disse Maya se virando.

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