(chanbaek | longfic) Na rua Paraíso, em uma pequena ilha na costa da Coréia do Sul, Park Chanyeol está vivendo seu primeiro dia no inferno.
Depois do seu pai deixar sua casa sem ao menos olhar para trás, toda a família parece desmoronar. Sem dinheir...
Dizendo que somos delinquentes juvenis destrutivos
Mas, cara, eu preciso da TV quando eu tiver o T.Rex
Ei, irmão, você adivinhou
Sou um cara
(All the young dudes, Mott The Hoople)
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Então, a noite chegou ao fim.
Existem momentos da nossa vida em que juramos que vai ser eterno. Geralmente acontece quando estamos ansiosos e a expectativa, junto da sensação eufórica de estar vivendo aquilo que tanto esperou, eterniza o momento em cada um dos seus segundos. Mas tudo acaba e, no final, você só consegue pensar que não viveu o suficiente.
Sentado no chão e encostado no palco, tão atordoado quanto o álcool podia me deixar, precisei que Sehun desse tapinhas no meu rosto para me despertar.
— Já acabou, Chanyeol. Vamos embora.
Ele me ajudou a ficar de pé e eu ri alegre conforme caminhávamos para o lado de fora. Nosso grupo estava uma bagunça. Jongin estava de volta e eu tinha certeza de que havia vômito na sua camisa cinza. Todos despenteados, sapatos nas mãos e olheiras profundas abaixo dos olhos. Talvez maquiagem, talvez cansaço. Não fazia ideia.
Era umas cinco da manhã e o Sol tava aparecendo no céu. Então fomos para as docas na esperança de ver o dia amanhecendo. Ninguém dizia nada. Mesmo quando chegamos na ponta de um cais, deixando as pontas dos dedos roçarem na água abaixo dos pés. A única coisa que eu conseguia pensar era que o Éden havia valido a pena. Cada segundo valeu.
— Alguém também tá sentindo como se a alma tivesse ido embora? — Joy reclamou e nós demos uma risadinha. — A outra festa me deixou mais inteira.
— É porque a outra não foi estressante — respondeu Sehun ao meu lado. — Essa noite tivemos o combo do cansaço físico e mental. Mas valeu a pena, caras. Foi demais, mesmo!
Aquilo era legal de se ouvir. Depois de uma semana inteira planejando e trabalhando numa coisa que não tínhamos o mínimo de experiência, era incrível ouvir que havia dado certo. Com um estalo, me lembrei dos motivos para aquilo tudo.
Sehun, Baekhyun e os advogados. O clube e a primeira parcela para pagar. Aquilo foi o suficiente para me despertar.
— O dinheiro — cutuquei Sehun que, até então, tinha sido o responsável por juntar tudo o que arrecadamos numa caixa segura. — Conseguimos?
Sehun riu como se eu fosse uma criança no auge da inocência.
— O suficiente e mais um pouco, se quer saber. Eu mesmo contei tudo.