Eu tiro sua mão de meu pulso e pulo novamente o muro para sair de lá.
O meu guarda-chuva já não está mais lá, obviamente ou a chuva levou, ou alguém roubou. Só espero que se tiverem roubado estejam precisando mais do que eu.
Corro a todo vapor para casa e chego lá em tempo recorde de 10 minutos.
Mal consigo respirar quando chego. Meus pulmões estão ardendo de falta de ar e frio.
Bato na porta do quarto do meu pai, torcendo para que seja ele e não a minha madrasta que atenda.
- Querida? O que faz acordada? Meu Deus! Você está encharcada e fedendo! Onde você estava Samyra Ange Alkan?! - Diz ele começando a ficar furioso e me chamando pelo nome completo.
- Pai, por favor, preciso de ajuda. Um amigo meu está morrendo, ele está morrendo e precisamos ajudá-lo!! - Digo ainda sem fôlego da corrida.
- Mas que amigo é esse? Olha, espere um pouco, vou colocar uma roupa e vamos ver isso. - Diz amenizando sua raiva.
Eu sabia que meu pai me ajudaria, ele é tão compassivo quanto minha mãe era.
Ele sai vestido e então pegamos o carro na garagem e vamos até onde Lorenzo está.
No caminho, explico ao meu pai toda a história.
- Samy, você não deveria de forma alguma ter saído no meio da noite, ainda mais para esse local perigoso! Vai ficar de castigo por isso. - Diz severo.
- Eu sei, pai... Me desculpe, mas tive medo de ele morrer. - Digo chorosa.
Meu pai acena com a cabeça.
- Certo, eu sei... Sua mãe teria feito o mesmo.
Sorrimos ao lembrar da minha mãe. Mas rapidamente voltamos à situação atual.
Meu pai e eu entramos onde o Lorenzo está e meu pai fica tão horrorizado quanto eu quando percebe a situação em que ele se encontrava.
Levamos Lorenzo para o hospital porém nos deparamos com um grande problema...
Ele não tem identidade, ou se tem, não fazemos ideia de onde esteja.
Droga!
- Sem documento não temos como atendê-lo, senhor. - A recepcionista avisa ao meu pai.
- Mas ele pode estar morrendo! Por favor! - Eu peço.
- Sinto muito... - Ela diz com pesar.
- Pai, o que vamos fazer? - Digo muito triste.
- Vem, querida, vamos levar ele pra casa e medicados os sintomas dele até ele acordar e nos dizer se tem identidade.
Eu concordo com a cabeça ficando um pouco mais aliviada do meu pai propor levar ele para nossa casa.
Ao chegarmos eu vou logo providenciando cobertores e faço um chocolate quente para ele beber.
Meu pai troca as roupas encaradas dele por roupas limpas e quentes que ele tem e eu fico comovida por meu pai estar sendo tão bondoso.
Talvez seja por que ele sempre quis ter um filho e ver esse adolescente largado dessa forma mexa com ele.
Depois que o meu pai o veste, e o medica com alguns antitérmicos e remédios para dor, eu pego meu, agora único, cobertor, dobro em duas camadas e coloco por cima dele.
- Pai, não sei a quanto tempo ele não come... Gostaria de tentar fazer ele beber esse chocolate quente.
- Faça isso, vou tomar um banho para me limpar e depois volto para dormir com ele aqui na sala e você pode ir pro seu quarto dormir.
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Meu Namorado é um Assassino
Romance🔞🔞ROMANCE DARK🔞🔞 Proibido para menores de 18 anos! História pode conter estupro, agressão, violência, palavrões e tudo que for pertinente ao tema dark mesmo. Se é sensível à esses temas NÃO LEIA! Livro único (independente) Choro e choro e choro...