Capítulo 13 - Orgasmo

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Estamos sentados na sala da minha casa casa.

Meu pai está encarando Lorenzo atônito desde que ele pediu minha mão.

- Mas... Você é aquele molequinho que socorremos há alguns anos? E como assim casar? Minha filha nem fez 18 anos ainda. Vocês passaram a maior parte do tempo conversando apenas por telefone! - Diz começando a ficar vermelho de raiva.

- Sim, e agradeço por tudo que fez por mim, Senhor. Sua filha fará 18 anos na próxima semana e a festa de casamento será daqui há 3 meses, após a formatura... Nós nos amamos muito e queremos começar nossa vida juntos cedo, para aproveitarmos bastante, que mal há nisso?

- Mas precisam se casar pra isso? - Meu pai quase grita.

- Eu sou um homem de costumes... Quero casar para que possamos evoluir em outros assuntos, fazendo as coisas na ordem certa.

Vejo que meu pai entende o que Lorenzo quer dizer e fica um pouco mais calmo, acredito que saber que o namorado da sua filha só quer fazer sexo com ela após o casamento, vale alguns pontos de respeito.

- Não sei se acho uma boa ideia. - Meu pai se vira para mim agora. - Filha... Você quer isso?

Eu olho para Lorenzo que me encara com espectativa.

Para mim o casamento não precisava ser tão longo... Mas...

Ele disse que era importante pra ele e ele já fez tanto por mim...

- Sim, pai... Por favor, nos dê sua benção! Eu o amo muito e tenho certeza que ele é o homem ideal pra minha vida.
Os olhos de Lorenzo brilham de emoção com minha fala, mas ele rapidamente disfarça depois.

- Bom... Se é isso que você quer... Eu não posso te proibir de nada, você em breve fará 18 anos. Mas eu achava melhor esperar até você se formar.

- Vai ficar tudo bem, pai.

Ele acena positivamente com a cabeça e depois diz:

- Estou indo pescar com os caras... Volto antes do anoitecer. Se comportem. - Diz pegando suas coisas de pesca.

- Meus pais gostariam de dar um jantar para conhecê-lo esta noite. - Diz Lorenzo.

- Hm... Acho que tudo bem. Até mais tarde então. - Diz e sai.

Lorenzo me olha com um sorriso travesso.

- Não foi tão ruim quanto você pensou. - Ele diz.

- Ele pensa que estamos precipitados.

- Acho que a premissa básica para se casar é ter dinheiro e ter certeza sobre seus sentimentos com relação à pessoa. As pessoas casam mais tarde, em sua maioria, por que não tem dinheiro e estabilidade financeira e uma outra parte menor, por que tem medo de se comprometer e não tem certeza se é aquela pessoa com quem querem passar o resto da vida. Não é nosso caso, meu amor... - Ele diz se aproximando de mim e segurando meu rosto entre suas mãos e acariciando minhas bochechas.

- Sim, você está certo. - Digo sorrindo.

Ele beija meus lábios delicadamente sugando meu lábio inferior.

O beijo dele é muito bom. É assim beijar qualquer um ou ele que beija muito bem?

- Você é linda... - Diz me olhando com intensidade.

- Você também não é nada mal. - Digo sorrindo e ele ri junto. - Sabe... Eu achei que todo nome russo terminava com "OV" mas o seu e com "EV". - Digo uma coisa que ficou na minha cabeça desde que ouvi seu sobrenome.

Meu Namorado é um AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora