T2 CAPÍTULO - 13

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— Rafa eu não acho que seja uma boa ideia, ainda vou insistir que você está se precipitando. - Manu sentou sobre a cama do quarto de hóspedes, onde Rafaella havia se instalado em sua casa.

                     

— E o que você quer que eu faça Manu? Fique aqui e encare o fato dela ser uma escritora da minha editora? - Rafaella tinha uma pasta sobre o colo com papéis importantes sobre a editora. — Se elas dormiram juntas, logo vão estar juntas.

                     

Manu observava atenta os movimentos da amiga enquanto deslizava uma das mãos pela barriga.

                     

— E quanto a nós? - Apontou para a barriga chamando a atenção da loira. — Você é a madrinha do meu bebê, não pode abandonar a gente assim.

                     

Rafaella por um instante sorriu sincera, o que não fazia a quatro dias. Por mais que a situação esteja completamente difícil, Manu e Mari tinham o poder de deixar seu coração aquecido de amor. Assim a loira deitou a cabeça sobre a coxa da amiga e acariciou sua barriga pequenininha.

                     

— Eu amo muito vocês três. Mas não sei se estou em condições de ser uma boa madrinha agora. - A loira respirou pesado e logo recebeu um carinho em seu cabelo.

                     

— Você é incrível. Não existe pessoa melhor no mundo para isso, você só precisa se encontrar novamente.

                     

— Eu amo aquela mulher, Manu. E sou tão idiota que só consigo pensar em como ela está, por mais que não queira ver ela nem pintada de ouro. - Rafaella levantou novamente e voltou a encarar os papéis.

                     

— Mas é tão longe..- A pequena fez um bico em seus lábios.

                     

— Eu prometo vir ver vocês sempre que puder, caso eu vá.

                     

[...]

                     

Na manhã seguinte, Miguel e Lauren deixaram a casa de Bianca e seguiram para o trabalho, eles haviam ficado com a amiga o restante do dia e à noite, cuidando para que ela não bebesse mais. Mas precisavam trabalhar, por mais que Rafaella não estivesse frequentando a editora, ainda tinham o que fazer.

                     

Os dois estavam na sala de impressão, onde sempre arrumavam um jeitinho de fugir para por o assunto em dia, assim faziam até o celular de Lauren tocar. A morena pegou o mesmo e mostrou para Miguel o nome de Bianca na tela, sem perder muito tempo ela logo atendeu, colocando no viva voz.

                     

—  Oi Bia, tá tudo bem?

                     

— Não Lau, eu ainda estou vomitando, me sinto fraca e não sei se posso mais levantar desse chão.

                     

— Eu jurava que isso era efeito da bebida, mas estou começando a ficar preocupada.

                     

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