TERCEIRA TEMPORADA

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TORONTO, CANADÁ.

                     

Algumas batidas na porta.

                     

— Pode entrar.

                     

— Com licença Senhor Kalimann. - A ruiva de aproximadamente trinta anos entra pela sala não muito grande, se aproximando do chefe.

                     

— Conseguiu o que eu te pedi? - O homem tinha a mesma cara de poucos amigos como todos os dias.

                     

— Ainda não. A escritora que me pediu não é de fácil acesso porque já tem um contrato com uma editora.

                     

— Eu preciso disso. Só vou conseguir os investidores caso ela faça parte do nosso pacote de escritores.

                     

O homem se levantou de sua grande cadeira e caminhou pela sua sala enquanto tinha uma das mãos deslizando pelos cabelos. Sua secretária o acompanhou ficando também em pé ao lado da cadeira.

                     

— Tudo se torna um pouco difícil, já que o Senhor me pediu para ir atrás dela sem revelar a nossa identidade, algumas pessoas negam dar informações.

                     

— Mas eu quero que continue assim, não pare de tentar contato, eu conversarei com algumas fontes. Pode se retirar.

                     

A ruiva não pensou duas vezes antes de concordar e se retirar.

                     

Sebastião Kalimann ao longo dos anos continuava tocando sua pequena editora como sempre fez. Com seu orgulho gigantesco, sempre evitou que outras pessoas interferissem ou tentassem se meter em seu negócio. Em sua mente, ele prepararia seu filho que mais se mostrasse competente para assumir o negócio da família.

                     

Foi o que ele tentou fazer com Rafaella.

                     

Mas como a mulher sempre se mostrou firme em querer tomar as rédeas de sua vida, ela não aceitou que seu pai controlasse sua vida, e acabou indo embora. Sendo assim o homem acabou ficando com todo o trabalho, já que seus outros dois filhos, não mostravam interesse algum pelo que herdariam junto à Rafaella, por mais que ele não tivesse mais contato com a filha a anos, ela ainda era uma Kalimann.

                     

O homem voltou até sua mesa após andar por toda a sala, alcançou o telefone e discou rapidamente um número que parecia estar gravado em sua mente.

                     

— Louis? Sebastião Kalimann, como está?

                     

— Olá senhor Kalimann, vou bem e você?

                     

— Tudo certo por enquanto. Te liguei porque necessito dos seus serviços.

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