T2 CAPÍTULO - 18

810 73 7
                                    

ALGUMAS SEMANAS DEPOIS

                     

— Amor está tudo aqui? - Rafaella perguntou conferindo as malas que estavam sobre o chão da sala.

                     

Bianca estava no andar de cima da cobertura, tentando colocar suas botas ao mesmo tempo em que vestia seu sobretudo, ela sabia o quanto Rafaella odiava atrasos.

                     

— Sim amor, já estou indo, só mais um minutinho.

                     

Por fim a morena terminou de se vestir e rapidamente foi até seu closet, se abaixou até alcançar uma pequena gaveta um tanto quanto escondida por ali. Ao abrir dedilhou o espaço e logo encontrou a caixinha com as alianças que seu avô lhe entregou a exatos dez meses, dizendo-lhe para usá-las com o amor de sua vida.

                     

Ela e Rafaella ainda usavam as alianças pratas, de quando ganhará de Rafaella no dia do lançamento de seu livro, por mais que já estivessem oficialmente casadas. Sua vontade era entregar a aliança para a amada logo no começo, mas como o significado era muito importante, ela não havia achado o momento perfeito.

                     

Voltou a caminhar pelo quarto encontrando sua bolsa sobre a cama, colocou a caixinha até o fundo da mesma e jogou sobre o ombro. Em passos rápidos foi ao encontro de Rafaella.

                     

— Estou pronta, vamos?.- Bianca segurou uma das malas e logo Rafaella fez o mesmo, concordando com a cabeça e saindo de casa.

                     

Após ajeitarem as malas no porta-malas, Rafaella fez questão de dirigir até a clínica onde encontrariam Mari e Manu, já que a loira se dizia nervosa demais para apenas observar o percurso. Seus dedos batiam rapidamente pelo volante, fazendo com que Bianca sorrisse para a situação.

                     

— Dengo... você está nervosa assim pelo fato de encarar meu pai e meu avô agora como minha esposa de verdade, ou porque talvez já poderemos saber o sexo do bebê das meninas? - Bianca questionou, enquanto guiou sua mão até a nuca da loira e acariciou com a ponta das unhas.

                     

Rafaella respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos, aproveitando que o sinal estava fechado.

                     

— Uma grande mistura dos dois. Eu quero muito saber o sexo do baby, e também tenho total certeza de que seu pai me odeia.

                     

Bianca riu novamente, sabia que por mais que seu pai fosse duro, ele não era capaz de odiar alguém, e também pelo fato de se sentir ansiosa pelo bebê das amigas assim como a esposa.

                     

— Eu imagino quando for o nosso bebê. Você vai surtar amor. - Rafaella sorriu ao se imaginar no lugar de Mari e Manu, esperando para saber o sexo de seu bebê com Bianca.

                     

— Com toda certeza eu vou.

                     

A PROPOSTA Onde histórias criam vida. Descubra agora