Efeitos da Despedida

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Luana

Me perco observando Henrique tirando foto pra um blog sertanejo sem que ele me veja.

— Pela sua cara, posso até legendar esse close na sua mente agora. - minha cunhada sussurra no meu ouvido ao me pegar perdida olhando pra ele.

— E a legenda seria? - Pergunto a ela

— Puta merda! Vai ser lindo assim na minha cama.

— Ridículaaaa é isso que cê é Manoella Reis. Para a paiaçada, que se um dos mano ou o pai te ouvir, vai dar bão pra nós. Quer saber, vou atrás da Drica pra achar o Marquinhos.

— Ah, o outro gostoso que é louco n'ocê também? - Ela ri

— Cê é impossível Manu. - sorri e fui até Drica.

— Oi pessoal, que bom que vocês vieram. - falo com todos.

— Pensei que não ia ter um tempinho pra mim, quer dizer, pra nós. - Marcos ri sem jeito. Ele estava lindo e eu o abraco com carinho.

— Jamais esqueceria d'ocê seu bobo. É que é muita gente pra falar. Minha família tá ai e faz muito tempo que não os vejo...

— eu te entendo Lu. - Ele me interrompe.
— Não tô pedindo justificativa não sua bobinha, só tô brincando.
Tô muito feliz por você ter conseguido chegar até aqui tá. Admirado em quanto cê já evoluiu, tá linda demais. - Diz passando a mão no meu rosto, e eu  inclinei sob a mão dele.

Ficamos ali um pouco até que eu vejo o Henrique passar feito bala, indo em direção à saída.

Drica lendo minha mente, só balança a cabeça pra que eu vá atrás. E sem pensar duas vezes, eu vou.

— Onde cê pensa que vai sem falar comigo? - falei assim que consigo segurar o elevador que ele estava.

Ele me olhou surpreso e num tom frio disse...

— Oi, tô indo pra casa, um pouco indisposto. Mas parabéns por hoje. Foi uma noite incrível!

Sinto ele engolir seco as palavras que dizia.

— Ok Então. Obrigado por ter vindo. - Sorrio fraco e ele sorrir de volta. Solto o elevador e deixo ele ir

Voltei pra festa e tudo vai ficando menos colorido sem ele ali.

— Filhotinha, já pode se despedir se quiser ir embora. Mas fique à vontade. Só descanse que agora sua rotina de shows vai aumentar. - Wander fala e pisca pra mim indo embora

— Minha querida, foi tudo sensacional. Parabéns e daqui pra frente é mais sucesso ainda. - Pepato vem se despedir

Rimos e eu agradeço a ele e ao Flaney por tudo.

...

— Filha, que carinha é essa?

— Ai mãe, cansaço apenas...

— Filha? Não faz isso com seu coração. Desamarra um pouco dessa sua racionalidade e vai viver o que tem que ser vivido. Vai amar, e isso é uma ordem! - Ela sorri pra mim.
— Cê precisa disso, tanto quanto ele.

— Filha estamos indo. - meu pai nos interrompe

— tá bom pai, o motorista vai levar vocês pro hotel.

— Cê não vai filha?

— Não meu velho, ela tem pendências pra resolver ainda, né filha? Até amanhã meu amor, seja feliz!

Me despeço deles e vou falar com a Mohana... tive uma idéia.

...

Henrique

Entro no meu quarto pensando em tudo que devia ter dito a ela e fico ali por um tempo, atormentado e muito irado por ter desistido diante do meu ciúmes.

Quer saber, vou tomar um banho que é o melhor que eu faço pra esfriar essa cabeça.

Arrumo a banheira e coloco uma música pra tocar pra tentar relaxar.
Me deito dentro dela com o desafio de apagar as memórias.

Com os olhos fechados de repente sinto um movimento.

Era ela...

— Deixa eu ficar aqui hoje? - Disse ela já sentando por cima, nua só pra mim.

E cantou no meu ouvido:

"E eu sei que você deve tá pensando,
Meu Deus aonde eu me meti,
e eu não paro por aí.
É que talvez eu seja a única pessoa com o pedaço que te falta a parte que te faz feliz..."

Eu não esperei nem a conclusão da música dela, tomei os seus lábios pra mim e deslizei meu membro para entrada da sua intimidade, me encaixando nela com vontade fazendo ela arfar na minha boca.

Ela arranhava minha costas, enquanto eu sugava seus seios e numa dança de muito prazer, subindo e descendo sobre mim, ela gemia chamando meu nome.

— aahh Hen rique...

Eu apertava suas coxas e sua bunda, a empurrando contra meu membro e dava estocadas nela com tanta vontade que fazia a agua da banheira esborrar.

Tinha saudade, desejo e muita entrega...

— Puta que pariu minha cantora. - falo delirando nela

— repete a parte que eu sou sua... - ela pede puxando meu cabelo, erguendo meu pescoço pra ela, dando leves mordiscadas ali.

— minha cantora, só minha, cê é só minha.

Então ela chega ao ápice ao som da minha voz sussurando o quanto ela era minha e eu em seguida, ouvindo o gemido dela de prazer.

Ela me beija ofegante, espalhando beijos por todo meu rosto, ainda sentada sobre mim.

— Que efeito é esse que cê causa em mim, Ri?

Dois Corações e Uma História | Ricelly HenriqueOnde histórias criam vida. Descubra agora