— Minhas meninas chegaram. - Zuza abraça Luana que sorri feliz pra ela e depois vai ao banheiro com Mohana.— Seu menino também chegou. Só tem carinho pra ela Zu?
— Deixa de ciúmes menino, ocê já é de casa, larga de graça e venham logo sentar, que a canja ta quentinha. Quero minhas meninas tudo fortinha, correndo por essa casa.
— ixi dona Zuleica, por aqui não sei, mas lá pela Fazenda elas vão correr muito, é bom cê ir também viu.
— Shiiu Juliano. Oh boca de caçarola. - Henrique reclama
— O que foi? que cara de desconfiados são essas? - Mohana e Luana chegam
— Pode ir falando Ricelly. Porque mandou seu irmão se calar? - Luana olha pra Zuza.
— Nem olhem pra mim, já tô servindo a canja, alimentem minhas netas, se sentem.
— É isso, bora dar comida pra Helôzinha do papai. - ele alisa a barriga dela
— Ricelly não enrola, fala!
— Tá boom, é que eu estava conversando com o Pai e o Nim sobre onde vamos morar e decidimos construir nossas casas lá na fazenda. O que cê acha?
— o que eu devo achar se você já decidiu tudo?
— Não gostou da idéia?
— Não é sobre não gostar, é sobre não decidir as coisas sem antes me consultar. E essa já é a segunda do dia.
— É que eu pensei que...
— Então é bom você já ir aprendendo que ninguém pensa por mim, nem o senhor meu futuro marido, entendeu? - ela o interrompe
— me desculpe senhora minha futura esposa, onde cê sugere que a gente more então?
— Na fazenda Terra Prometida! - ela fala enquanto se delicia com sua canja
— Uai, cê não achou ruim?
— Eu disse que achei ruim você decidir as coisas por mim, agora morar na fazenda, eu amei.
— Oh muié complicada eu fui arrumar viu?
— achando ruim? É só deixar disponível, rapidinho vem outro e garra.
— Ui manim. - Juliano tira sarro da cara de bravo que ele fez.
— Tá achando graça do que Edson Jr? Cê toma tento também viu.
— mas eu não fiz nada amor.
— mas já fica de sobre aviso. - Elas riem
— toma Nim. - agora é Henrique que revida.
— Zuzinhaaa, põe mais pra mim. Helôzinha tá pedindo mais.
— A desculpa dela agora é essa.
— achando ruim de novo Henrique?
— Não minha bolinha. - ele diz sorrindo e ela dá uma tapa no braço dele.
Eles terminam de jantar e ficam pela sala conversando sobre os planos da construção das casas na fazenda.
Depois Ju e Mohana vão dormir.(...)
Henrique
— Cê bem que podia dormir aqui comigo. Nem tô decidindo por você, tô só sugerindo. - sorri enquanto beijo as pernas dela, que estavam sobre meu colo.
— Cê é inteligente demais né meu bem?
— uhum. - continuo os beijos
— Cê se controla Ri que estamos na sala.
— eu não tô fazendo nada, ocê é que tá maldando o negócio.
— Ah é? E se eu sentar em você? - ela senta e começa a beijar meu pescoço.
— Ai você tá testando meu auto controle demais, não acha?
— você não sabe o quanto. - e começa a rebolar em cima de mim, enquanto dá leves puxões no meu cabelo me beijando.
A sala estava em meia luz, deixando o ambiente escuro e meu pau já latejava da vontade de me enfiar nela.
— porra Luana, assim não há controle certo. - digo assim que ela morde o lóbulo da minha orelha e solta um gemido tímido no meu ouvido.
Então a jogo no sofá, ficando no meio das pernas dela, iniciando um beijo quente, passando a mão pelo seu corpo
Quando de repente a luz da sala acende e no susto, caí no chão.
— Me desculpem, não sabia que vocês estavam aqui. - Belly chega em casa.
— que isso Belly, tudo bem. - falo sentando no sofá, me arrumando.
— não sabia que você ainda estava na rua. Já é tarde não?
— É que as aulas estão acabando e estamos indo até mais tarde pra encerrar todo o assunto.
— Hum, entendi. Que bom então. - falo sem jeito, tomara que ela não tenha visto nada, susto da porra.
— então, vou subir, desculpa mais uma vez tá Luana?
.Luana apenas balançou a cabeça sem esboçar reação.
— bora subir e terminar lá em cima? - ele tenta abraçar Luana que se desvia.
— eu vou subir, mas não tenho nada pra terminar.
— Aah Luana, o que foi agora?
— o que foi é que me irrita esse seu jeito inocente e cuidadoso de tratar essa garota. Me dá nos nervos, sabia? - ela sai
— impressão sua Luana. - ele diz ja chegando no quarto atrás dela.
— você não se observa mesmo né?
Desde o primeiro contato com essa praga na sua vida foi assim, ela se fazendo de inocente e você caindo na dela.
Foi só uma festinha de aniversário, foi só um pé torssido, um charminho aqui e outro ali, até chegar a morar na sua casa e você achando isso tudo natural.
E ainda é todo preocupado com os horários dela.
— você não vai falar nada Ricelly? - ela pergunta após ele ficar em silêncio.— falar o quê se você já definiu tudo?
— Ah Henrique, vai à merda então - ela vai saindo e ele segura ela pelas costas.
— ei calma, não precisa disso.
— eu te disse que eu não tenho paciência com essa garota e muito menos com a manipulação dela sob você. Isso me irrita de um jeito que você nem sonha. Agora me solta!
— Não vou soltar e não adianta espernear.
Ela se debate um pouco até chorar.
— Cê tá chorando amor?
— Não Henrique, são só as merdas desses hormônios. - ela se solta dele e vai pra o banheiro.
Lá ela toma um banho longo e chora de raiva, enquanto ele bate na porta em vão, ela não abriria.
Ela sai, veste uma roupa dele e se deita na cama virada contra ele.
— Lua vamos conversar.
— eu quero dormir Ricelly, por favor, não fala comigo.
Ele respira fundo e se dá por vencido. Após fazer suas higienes, se deita e acabam dormindo brigados.
No meio da noite, Luana acorda com fome e decide descer pra comer a canja da Zuza.
— huum tá muito bom isso aqui. - Ela falava pra si.
— Cuidado pra não explodir heim.
— que susto garota!
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Dois Corações e Uma História | Ricelly Henrique
FanfictionSurpreenda-se com a força de uma mulher decidida a vencer e um homem dedicado a não amar nunca mais! Junto e avessos, eles descobrirão o verdadeiro sentido do amor.