Dois Corações e Uma História | Ricelly Henrique

110. Me ame mais

— É ele amiga, seu cantor! - Leti fala baixinho no seu ouvido, percebendo que ela estava hipnotizada, ouvindo ele cantar de olhos fechados, com sua voz e interpretação divinamente perfeitas.

— E você é a fã número 1 dele né? Sua babona. - ela sorri

Ele termina aquela canção linda, palavras que afetaram em cheio seu coração.

E ficaram por ali, conversando, cantando, bebendo... e de vez em quando se olhavam... ele na marra de sempre com ciúmes do perceptível decote dela e ela sorridente, como se ignorasse seus olhares.

— Leti, vou tomar um arzinho lá no porão tá, acho que as caipireja de hoje bateram rápido demais, depois eu volto.

— Tá amiga, vai lá. - Em seguida Leti olha para o Henrique e balança a cabeça como se aprovasse a ida dele.
— Vê se não fala besteira tá! - ele acena a cabeça com um sim.
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— Dá pra dividir alguma coisa do que tá se passando na sua cabeça? - ele pergunta vendo ela olhando pro céu.

Ela suspira profundo
— Estava me lembrando da primeira vez que estive aqui nesse lugar. Te contei toda a minha vida, me entreguei aqui completamente pra você... Eu nunca imaginei que estaria aqui contigo de novo e muito menos nessas circunstâncias.

Eles ficam em silêncio...

— Eu não devia ter feito o que fiz, mas quando eu vi ele com as mãos em você, eu queria quebrar cada osso da cara dele.

— Mas você devia confiar em mim Henrique, confiar no que eu sinto por você, será que não vê que assim só me afasta?

— Eu sei, eu sei, eu devia confiar, mas quando eu vejo eu já tô querendo esganar um e esse é o controle que você tem sobre mim.

— E eu ainda tô aqui Henrique, esse é controle que VOCÊ tem sobre mim.

Ela leva as mãos a cabeça olhando pra ele, negando a ação de ambos.

— Escuta a gente, isso é tóxico Henrique, nós dois temos uma relação tóxica.
Você me põe numa posição, onde eu tenho que distorcer meus princípios, tenho que ir contra tudo que eu acredito, porque eu tenho que te defender pra mim mesma e isso tudo só porque eu te amo.

— Só porque me ama?
ENTÃO PARA DE ME AMAR LUANA! - ele grita irritado

— É O QUE EU PRECISO FAZER! NÃO DAMOS CERTO MESMO!

— EU SEI! - ele retruca de volta

— Então concordamos, isso tem que acabar! - ela rebate

— é isso, acabou, agora acabou!

Eles estavam com os nervos à flor da pele, gritavam em cima de si próprios...

E após um breve silêncio, olham profundamente nos olhos um do outro ainda ofegantes pela discussão, então Henrique, balança a cabeça, como se negasse o que ele havia acabado de concordar e a puxa para um beijo.

Ele a beija com vontade, como se fosse a primeira vez que ele tocasse seus lábios, ela não recua, porque na verdade, tudo que ela queria e precisava, era dele!

Luana

Puxei Henrique pra mais perto de mim e ele me suspendeu me levando para o mesmo sofá onde fizemos amor pela primeira vez.

Se deitando sobre mim, ele afasta nossos lábios e me olha com seus olhos profundos:

— Não adianta, eu quero você Luana!

— Eu sou sua!

Essas palavras acionaram um gatilho, Henrique começou a tirar minha roupa, de repente ele franziu a testa e olhou para os meus seios.

— Além do decote ainda estava sem sutiã Luana?

— Henriquee? - Reviro os olhos pra ele

— Cê gosta de me estressar né? - ele retruca

— isso mesmo amor, vem cá vem, vem descontar esse estresse em mim.

O puxo de volta pela camisa colando nossos lábios, depois ele nos afasta e vai descendo os beijos para os meus seios, ele dava leve mordiscadas no meu bico e passava a língua em seguida, sugando lentamente, me fazendo delirar com seus movimentos.

Ele seguiu descendo pela minha barriga, depositando beijos e lambendo cada centímetro do meu corpo, depois desce mais e beija em cima da minha calcinha me fazendo arfar, depois desce beijos por minhas coxas, ele ja estava me deixando louca com aquelas preliminares.

— Henrique? - Ele me olhou com sorriso cínico

— O que foi amor?

— Não faz assim. - ele riu.

— o que eu tô fazendo?

— para com essa pirraça agora.

E ele continuou percorrendo beijos pelas minhas pernas, então levanto meu corpo fazendo que vou sair com raiva.

Ele me puxa e me joga contra o sofá, ficando nas minhas costas.

— Quando eu já te neguei fogo? - Ele pergunta baixinho ao pé do meu ouvido, sua voz rouca me arrepiou por completo.

Ele pressionou ainda mais seu corpo contra o meu, me fazendo sentir sua membro ereto. Se afasta um pouco de mim e dá um tapa forte na minha bunda.

— Me responde Luana, eu já te neguei prazer?

— Não! - respondi baixinho e com a voz trêmula.

— isso mesmo, cê tá muito estressadinha, mas vou acabar com isso agora.

Ele me joga de volta no sofá, arranca minha calcinha com pressa e em questão de segundos sua cabeça estava entre minhas pernas, os movimentos de sua língua pareciam que iam me levar à marte, eu gemia enlouquecidamente, puxando seus cabelos e rapidamente eu me derramei em sua boca.

Com as pernas ainda trêmulas, eu penso em me levantar pra retribuir a ele o prazer que me deu, mas ele me impede.

— Quieta!

Ele segurou minhas pernas e me puxou me fazendo encostar em seu membro rígido.

— agora me fala, o que você quer mais? - ele me perguntou com sua voz firme, o tesão saltava dos seus olhos escuros.

— Eu quero você dentro de mim!

Sem nem hesitar ele me penetrou, gemi alto e ele abafou meus gemidos, beijando minha boca e intensificando os movimentos.

— Hen.. ri que...

— isso, eu quero você assim, bem calminha. - ele sussurrou em meu ouvido e aquele voz rouca me arrepiava a alma.

— Amoor... - ele diminuiu os movimentos.
— Não para. - eu supliquei e ele acelerou, aumentando as estocadas.

— Você me mata falando desse jeito, sua gostosa! - ele sussurra

— Eu vou de novoo..

Henrique imprensou mais ainda seu corpo contra o meu, sem parar os movimentos, nos fazendo chegar ao ápice, numa explosão de prazer que estávamos guardando à tanto tempo.

— Eu te amo. - eu sussurrei no ouvido dele com a voz ofegante.

Ele me apertou e me deu um selinho demorado: Eu te amo mais!

— o que eu faço com você Ri?

— Me ama e a gente descobre juntos!

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"Ciúme, gesto, um olhar, muda o jeito
Fecha a cara sem perceber
E quando ligo não atende o telefone
E quando atende,
logo me chama pelo nome.

São coisas simples,
não difíceis de entender
O seu cuidado em excesso me faz crer
Que lá no fundo seu amor pode temer
E cuidar de mim, é a saída pra você..."