Dois Corações e Uma História | Ricelly Henrique

Despedidas e Reencontros

Luana já em casa, curtia seus pais e sua família...

— Filha, leva esse doce que eu fiz pra sua sogra.

— shiu mãe, fala baixo. Quer que o pai escute? - ela ri nervosa

— Uai, mas cê não já falou pro Pai que tá namorando?

— Não mãe, eu disse que estava gostando de alguém e não disse quem era. - A mãe ri

— Então é bom cê cuidar, porque quando ele ver cês dois juntos hoje, ele vai matar a charada facinho. O pai né bobo não fia. - ela sorri
Inclusive, diga ao meu genro que eu tô na torcida por ele viu.

— Ah mas a sra é muito babona mesmo viu. - fala e abraça a mãe.

— Babona nada, só que mãe sabe das coisas. - elas sorriem.

Elas passam mais um tempo juntas e depois começam a se organizar pra ir embora.

(...)

— Vumbora Pai? - Luana o chama

— Me sentindo quando deixei ocê ir na primeira vez. - ela abraça o pai e a mãe abraça-os e choram.

— Prometam que vão me ver, são só 8 horas de distância. Eu sofro muito longe docês. - Todos a abraçam e prometem se organizar pra ir visita-la.

D.Linda faz uma linda oração pela filha e se despede.
— Te amo minha Lua. Vai com Deus!

O Pai e os irmãos dela, levam-nas ate o local indicado e quando chegam, o avião já os aguardavam.

— Seus amigos são pontuais heim filha?

— Oh seu Zé, o senhor nem imagina o quanto é. - Drica ri falando e Luana cerra os olhos pra ela.

Eles descem para receber Luana e Henrique tenta disfarçar ao máximo os olhares entre os dois.
S.Edson que também foi junto, trata logo de cumprimentar o pai de Luana e ir marcando a visita deles na fazenda.

— Filha, Deus te abençoe. O pai te ama tá e não esquece que tô aqui, não importa a distância, vou correndo salvar meu passarinho. - ele falava alisando o rosto da filha e ela apenas sorri com os olhos marejados.

— Henrique não é? - Seu Zé fala em direção a ele que afirma com a cabeça
— Obrigado por trazer minha filha até mim viu? - ele sorri positivando a ação e apertam as mãos.
— Cuidado nela! - seu Zé pede como se soubesse da verdade e Henrique concorda sério.

Já no avião, ele volta velando o sono de sua amada que estava muito cansada do dia proveitoso com sua família.

Chegando na fazenda, Luana fala com todos mas logo sobe para guardar suas coisas no quarto e Henrique a segue com a mala.

— Ei mocinha, tá entrando no quarto errado, já pro meu quarto! - diz ele vendo ela entrar no quarto de hospede. Ela sorri.

— Seu Pedido é uma ordem Senhor Tavares! - ela se pendura no pescoço dele, já dentro do quarto.

— Huum... deixa eu ver então o que mais eu posso pedir? - ele a olha com desejo.

— O que quiser, é só mandar que eu obedeço. - ela morde os lábios olhando pra ele e sorri sapeca.

— Sua sorte é que temos que descer pra jantar, se não a mãe pega nós aqui em cima...

— Mas nem uma rapidinha? - ela sussurra no ouvido dele, mordendo e chupado o lóbulo da sua orelha.

— Não faz isso cantora, cê sabe que eu não resisto um pedido desse seu.

— Pra que resistir? - ela arranha levemente suas costas por baixo da camisa.