corte de dragões e naturais

4- a quem você serve?

O espaço de treinamento estava vazio, apenas alguns guerreiros conversando no canto.

- porque o trouxe aqui Diana? Se me permite perguntar. - perguntou Anthony, polindo uma adaga.

Não confie em ninguém.

- invoctus Drikka.

Então, ela saiu. Maior e em uma cor vermelha como o fogo. Estava furiosa.
Deveria ter me chamado antes, Diana. Eu arrancaria a cabeça de metade das pessoas que conversou hoje.

- se acalme Drikka. Va andar pelo acampamento.

Ela escorregou pelo meu corpo, saindo de perto de nós.

- vamos treinar Anthony. Não conversar.

Ele me deu uma longa olhada e subiu ao ringue.

- prefiro treinar com você sem camisa, sabia?

Está aprendendo... Disse a bruxa.

- é injusto que eu treine metade vestido e você... Coberta da cabeça aos pés.

Sorri de lado, avançando com falso soco quando meu pé foi parar na lateral do seu rosto. Acertei em cheio.

- flertar comigo para vencer na luta é injusto.

- não me culpe... E limpe a babá que escorreu no canto de sua boca.

Coloque a porra do escudo no laço quando for trepar com alguém majestade! Consigo ouvi-la mesmo daqui em velarys.

Subi um escudo o mais forte que consegui, minhas bochechas coraram e quase me bati por isso.

Desculpa.

Não imaginei que o laço carranam poderia chegar tão longe, como pode praticamente atravessar pryntian?

Andamos em círculo enquanto ele me encarava, nem sequer piscava. Exibi meus dentes afiados de dragão, puro veneno havia ali. Ele sorriu, e lambeu os lábios. Uma pequena promessa..

- não se importaria de morrer com o veneno?

- se isso me levasse para a cama com você por sequer uma noite? Eu morreria o macho mais feliz do mundo Diana.

Virei o rosto para sorrir, erro. Ele deu um soco no meu estômago e me jogou no chão, subindo em cima de mim.
Cuspi sangue de lado e segurei seu braço que me enforcava, parei de me mover. Uma adaga estava sendo precionada na minha costela esquerda.

- eu me imaginei cavalgando em você, mas até que nessa visão você fica lindo.

Ele me enforcou com mais força e precionou a adaga em mim, sangue escorreu por ali.

- não me provoque majestade. Você jamais aguentaria.

- quem sabe um dia eu pague para ver, comandante. Faz anos que estou sem trepar com alguém.

Ele me soltou e se afastou impressionante rápido. Levantei e avancei, socando e chutando sem parar... Todos bloqueados.
Não parei, fui com mais força, com mais intensidade e com magia. Nenhum entrou. Ele era experiente demais, droga ele que me treinou, como eu poderia vence-lo?

- chega.- disse ele por fim.

Cai de joelhos, ofegante e com a droga da frase em minha mente.

Nascida para salvar e morrer.

- conte-me o que aconteceu. Converse comigo diana.- se sentou na minha frente.

- não posso.- encarei ele.- não sei se posso confiar, em quem eu posso confiar.