A fuga Começa

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Agora Albus concordava que correr pelo hospital com uma mulher que já deveria ter morrido e um amigo maníaco era definitivamente a coisa mais ridícula que ele já fizera. Scorpius parou de súbito em frente à um cômodo que assemelhava-se a um laboratório. Sem muito pensar, o garoto entrou e lançou um confundus nos médicos, que saíram cambaleando para fora do hospital.

— Que vai fazer? — Albus perguntou após o trio entrar na sala e Scorpius trancá-la e lançar um abbafiato e algum feitiço para ninguém os reconhecer que Albus não escutara muito bem.

Scorpius suspirou e juntou as mãos com um baque.

— Bem, o plano para manter mamãe — ele apontou para a jovem mulher de cabelos castanhos. — livre de sua morte é criar uma poção que impeça o seu... Como se chama mesmo a sua doença? — ele perguntou com cautela.

Astoria suspirou e aproximou-se do filho, tocando delicadamente em sua face.

— É uma maldição. Uma maldição sanguínea. Draco deve ter lhe contado.

Os olhos de Scorpius claramente diziam que Draco havia falado muito pouco sobre o ocorrido.

— Isso aí — ele tentou disfarçar o tom amargo de sua voz. O Malfoy se afastou da mãe como se fosse lançar um feitiço de doninhas para atacá-la e, com este pensamento, ele afastou-se. Bem, pelo menos era isso o que Albus pensava.

— Mas como iremos criar uma poção que impeça uma maldição de seguir o seu turno pelo corpo de Astoria? — Albus perguntou.

A sala ficara silenciosa. Scorpius olhara energicamente para Albus, que o lançou um olhar de''não conte comigo''. Como um bom amigo, Scorpius o ignorou e o puxou para onde os frascos, tubos, potes feitos de vidros com misturas bizarras e essas coisas de médicos que se concentravam em um só lugar. Entre outras palavras, um mini laboratório dentro de um laboratório.

— Tente achar algum rótulo nessa bagunça que faça sentido nesta situação toda. — Scorpius pediu enquanto colocava luvas de borracha nas mãos.

— O que você quis dizer? — Albus indagou enquanto Scorpius cutucava algo de aspecto gelatinoso. 

— Algo como ''Vitamina D'' — Scorpius lera o frasco e o separou dos demais.

Albus concordou em silêncio e começara a procurar por ''Vitaminas A, B e C'' entre ''Orelhas de Elfo - aspecto nebuloso que causa náuseas''. O Potter se esforçara para achar algo útil, mas nada parecia digno o suficiente para ajudar Astoria. Relutante, ele reuniu os poucos frascos nos braços e andou até Scorpius, que assistia a gosma de aspecto gelatinoso comer uma uva.

— Não é muita coisa que achei, mas espero que consigamos fazer uma boa gororoba.

Scorpius pegou os frascos e os analisou. Subitamente ele os destampou e acresentou em uma uva, que fora dada para a gosma.

— Scorp, que está fazendo? Não é hora de brincar! — Albus repreendeu.

— Olhe isso! A gosma irá comer a uva, que está contaminada com álcool.

Como anteriormente dito, a gosma fizera o que Scorpius dissera. O garoto pegou outra uva e misturou em água com corante e um pouco de ferro líquido — que nem Merlin sabe como conseguiram transformar o ferro (ferro, ferro) em líquido — e a mandara para a gosma, que sugara a pobre fruta tão rápido que nem dera tempo de saborear.

Albus virou-se para Scorpius.

— Está pensando o mesmo que eu?

— Sim! — Scorpius o olhou travesso e voltou a atenção para a gosma.

🚂: In another Dimension | Albus × ScorpiusOnde histórias criam vida. Descubra agora