Capítulo 2

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Um tempo depois...

Tay

Já se passou um ano desde que estou no Japão. Durante esse período, muitas reviravoltas ocorreram. Descobri que a empresa da família estava à beira da falência e me dediquei intensamente para reverter a situação. Meu avô tomou a decisão de afastar meu pai do cargo, pois ele não estava bem mentalmente. Nesse intervalo, assumi definitivamente a presidência; abaixo de mim, Kamon, meu primo responsável pelos negócios nos EUA.

Consegui organizar a confusão e atrair novos investidores para os hotéis, colocando a economia da empresa em pleno vapor, resultando em um aumento significativo nos ganhos.

Minha vida estava relativamente tranquila. Havia passado um ano em terapia com uma excelente psicóloga. Não tive envolvimentos amorosos bem-sucedidos nesse tempo, mas ocasionalmente me relacionava com alguém. Mantinha contato com Kinn, embora tenha surtado quando descobriu que não morava mais em Bangkok. Tive que explicar os acontecimentos, e ele, de certa forma, compreendeu. Havia uma ironia, já que ele expressou vontade de confrontar Time, apesar de saber das traições e nunca ter agido. Optei por deixar essa situação para trás.

Porsche pediu desculpas por Tem, mas eu ressaltei que a responsabilidade não era dele; havia apenas um culpado. Ambos comentaram que Time ficou desesperado ao saber que eu não estava no país. No entanto, mais tarde, descobri que ele tinha iniciado um relacionamento com Tem. No começo, isso me entristeceu, mas, com a terapia, compreendi dolorosamente que nosso amor já havia se desfeito há muito tempo. Com o passar do tempo, a tristeza foi se dissipando, embora eu ainda enfrentasse traumas e episódios de choro. Com o tempo, esperava que essas emoções se amenizassem.

Ao sair do escritório em direção ao elevador, após concluir os relatórios, mandei uma mensagem para uma amiga pegar o Anúbis e cuidar dele durante o fim de semana. Era sexta-feira, e planejava ir a um bar com alguns amigos do trabalho. Não pretendia ficar embriagado, pois precisava depois visitar meu avô, provavelmente passaria a noite lá. Quando saí do prédio, eram 23:15. Acionei o alarme da BMW preta estacionada, mas mal tive tempo de colocar as coisas no carro quando senti ser puxado para fora. Tentei me desvencilhar da pessoa, mas ela era forte demais. O pano foi colocado sobre meu rosto, e só consegui ouvir o som da porta do carro sendo fechada antes de tudo se apagar. Sabia que era um homem pelo cheiro, e então, tudo ficou escuro.

Ao recobrar a consciência, resisti à tentação de abrir os olhos por dois motivos. Primeiro, percebi vozes desconhecidas ao meu redor, e em um lampejo, flashes de memória indicaram que eu havia sido sequestrado. Decidi continuar fingindo que estava dormindo, concentrando-me na audição para captar a conversa que se desenrolava. Com fluência em cinco idiomas – tailandês, coreano, japonês, italiano e inglês –, identifiquei dois deles sendo falados. Um, no entanto, era desconhecido para mim; parecia ser russo. Os outros dois eram compreensíveis, sendo inglês e italiano. Quatro vozes masculinas dialogavam: "Tem certeza que é ele?" "Claro que sim, eu mesmo verifiquei." "Vamos dar um jeito nesse prejuízo."

Alguns momentos depois, as vozes cessaram, e percebi passos se aproximando. De repente, uma quantidade significativa de água gelada atingiu meu corpo, fazendo-me abrir os olhos abruptamente, sem fôlego. O responsável por tal ação ria sadicamente.

- Olá, príncipe, vamos começar a brincadeira - falou em tailandês agarrando minha cara e me olhando divertidamente, todos os quatro homens se divertia, e eu não conhecia nenhum deles.

Bean againOnde histórias criam vida. Descubra agora