Capítulo 15

409 64 61
                                    

Sumida, mas estou viva.

Não se esqueçam de votar, boa leitura!



Vegas



Foi desafiador levantar da cama antes do sol nascer, Tay me abraçava com firmeza. Antes de dormir, ele me fez prometer voltar para casa são e salvo, e eu assegurei que sempre retornaria aos seus braços. Como incentivo para mim voltar, acabamos compartilhando momentos íntimos na minha cama. Ao acordar, admirei seu rosto enquanto ele dormia profundamente, parecia um anjo.

Após me arrumar e sair do quarto conforme combinado, deixei um cartão de crédito na carteira de Tay para suas compras no shopping. Dei um beijo em sua testa, observando-o resmungar frases aleatórias antes de voltar ao sono. Um sorriso escapou de mim diante desse gesto. Antes de ir à garagem, repeti o mesmo procedimento no quarto do meu irmão, Macau, que virou para o outro lado e continuou dormindo.

Ao chegar à sala, dei instruções aos seguranças para garantir que ambos ficassem bem. Os guarda-costas em casa receberam a missão de proteger meus entes queridos e relatar cada movimento deles, assegurando que nada de mal lhes acontecesse.





[...]



Próximo das quatro da manhã, adentro os portões de um imenso galpão, estrategicamente localizado próximo ao alvo do ataque. Nem todos iriam juntos, para evitar chamar atenção. O galpão, situado próximo ao porto de Bangkok, está repleto de guardas da primeira família, calculando cerca de oitenta homens.

O local serviria como centro de operações para a missão. Junto aos meus capangas, em torno de sessenta, bem treinados e armados, avanço até a entrada. Alguns deles já se posicionam para proteger o local.

Ao adentrar, deparo-me com equipamentos, munições e armamentos. No centro, vejo Arm sentado diante de uma mesa de madeira cercada por vários computadores, com Pol e Kinn ao redor. Ao me aproximar, Kinn é o primeiro a notar e vem me cumprimentar.

— Vejo que veio bem acompanhado — diz, estendendo a mão, e aperto-a em cumprimento, provocando uma leve risada.

— Olha só quem fala — respondo, e ele ri.

— Uma parte guarda o lugar, a outra é para a missão — explica, observando alguns deles organizando as armas. — Estávamos vendo os últimos ajustes, outras opiniões são bem-vindas — convida, dirigindo-se para trás das telas de Arm, e eu o sigo.

— Kinn, há uma grande movimentação deles; o satélite de calor mostra isso — informa Arm, digitando no computador. Uma imagem do esconderijo da máfia rival em tempo real é projetada à nossa frente.

— Eles estão se preparando — observa Kinn, analisando a imagem, que mostra capangas guardando mercadorias em caminhões.

— Veja aqui — aponto para a região sul, indicando um ponto de entrada fácil. — Será impossível pela região leste, mas deixaram essa parte aqui — circulo com o dedo. — Muito fácil de invadir.

— Eles acharão que não era possível entrar por lá, devido às grandes rochas; vamos usar isso contra eles — sugere Kinn, rindo. — Consegue mandar essas informações em tempo real para nós, Arm? — pergunta ao chefe da primeira família.

— Sim, já vai estar nos seus celulares, agora — confirma o guarda-costas, e nossos celulares recebem as informações em tempo real.

— Vamos sair daqui a dez minutos, tudo bem? — pergunta Kinn, e eu concordo com a cabeça.

Bean againOnde histórias criam vida. Descubra agora