Capítulo 19

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Chegamos ao final do arco desse casal, foi um desafio montar, mas eu amei fazer a história deles, a fanfic alcançou marcas que honestamente não esperava, por isso quero agradecer a cada um que tirou um tempinho para acompanhar e dar estrelinhas. Fiquem com o capitulo, a gente se vê nas notas finais ;)



Tay



O barulho era semelhante a um choro baixo, e vinha de um beco a um quarteirão do hotel, este que há alguns minutos tínhamos saímos e não visto nada de anormal. O carro estava na entrada da garagem pronto para levarmos ao nosso destino.

Vegas logo percebeu o som que mencionei, e pegou a sua arma na cintura. Ele foi se aproximando com dois Nop e Mark, fiquei dois metros de distância, até que identificamos o barulho, era um choro de criança.

Entre as latas de lixo, havia uma garotinha, ela estava assustada e quando viu três homens se aproximarem seu choro aumentou, ela começou a soluçar. Rapidamente Vegas escondeu a arma, e eles sairão de perto dela. Eles foram conversar mais para frente.

Fui até o carro para pegar minha garrafa de água, voltei rapidamente e me aproximei devagar da garotinha. Fiquei agachado com uma distância significativa dela, a mesma estava com os cabelos pretos bagunçados, roupas brancas totalmente sujas, a julgar ela estava um bom tempo na rua, meu peito doeu de imaginar tudo que essa criança passou.

Ela percebeu a movimentação e tirou sua cabeça que estava no meio das pernas. Sorri, mas ela me olhava ainda assustada e desconfiada.

Lembrei-me do chaveiro que ganhei do Macau, era um morcego que brilhava, ele me deu após saber que gostava dos filmes do Batman. Agora me ajudaria muito.

Peguei a chave no meu bolso, e cliquei para brilhar. A menina quando viu automaticamente seus olhos brilharam, e ela foi se acalmando, limpou as lágrimas e ficou olhando o objeto em minhas mãos.

Aproximei e estendi, ela pegou e sorriu e ficou brincando em seus dedos.

— Não pode colocar na boca em – falei e ela me olhou e balançou o chaveiro com luzes na minha direção sorrindo, seus olhos se fecharam no gesto e sorrir junto. — Quer água? – perguntei mostrando a garrafa com água, ela olhou e concordou apressadamente com a cabeça.

Abrir para ela que se aproximou, coloquei o bico da garrafa na sua boca e fui virando aos poucos tomando cuidado para a princesa não se engasgar com a água no processo. A garotinha bebeu quase tudo por sede e quando não quis mais balançou em negação. Fechei a garrafa e deixei ao nosso lado.

— Quantos anos você tem? – perguntei, ela me olhou e ergueu a mão mostrando três dedos. — Ual você tem três anos. – falei e ela concordou e seus olhos voltaram para o chaveiro. — Qual seu nome princesa? – falei passando a mão nos seus cabelos, essa hora já estava sentado no chão ao seu lado.

— Byeol – ela sussurra, mas consigo ouvir. Seu nome significa estrela, simbolizando luz, o céu, o divino e a esperança. Quem escolheu soube eleger um belo nome. Percebi que ela tinha dificuldades para falar para a idade; era mais retraída do que outras crianças.

— Um nome que combina muito bem com você, princesa – falo e vejo Vegas se aproximar.

Levanto-me e vejo-a entretida ainda com o chaveiro, os guardas costas ficam a nossa volta fazendo nossa segurança e de olho na Byeol.

— Pedir para os guardas olharem na região e ver câmeras que mostrem algum sinal de como ela veio parar aqui, mas até agora nada. – Vegas disse olhando para ela que observava os guardas.

— A única coisa que descobrir é que ela se chama Byeol e talvez tenha três anos, segundo a mesma – falei olhando para ele.

— Já é alguma coisa. O que vamos fazer com ela? – ele perguntou olhando para mim.

Bean againOnde histórias criam vida. Descubra agora