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– Ferhat –


Chego na boate e estava lotada de gente – aqueles imbecilli – tinham que vir logo no dia da abertura? Não, mas insistem fazer o que.

— Ciao Dante, onde vocês estão? – falo gritando, por causa da música alta.

— Estamos no VIP, pode entrar, teu nome tá na lista!! – Fala e ouço um gemido feminino de fundo.

— Aí, mais respeito com teu fratello cara! Não é áudio book não filho, pra mim te ouvir transar e passar de boa.

— Para de drama Ferhat!

— Drama, drama vai seu meu pau na tua boca se tu não desligar esse telefone! – prefiro ficar surdo a ouvir as estocadas dos outros e principalmente esses sendo meus irmãos. – desligo o telefone.

Quando chego nas escadas do vip tem um homem na frente, para e ele pergunta: “ céu ou inferno?”

Agora só o que me faltava. — Inferno claro! – ele abre espaço e sigo descendo para um subsolo do lugar. – sabe, a nossa família sempre gostou das boates com dois vips, aqui não é um dos cabarés particulares da família, mas deve dar pro gasto ou Dante não iria me chamar até aqui. Assim como eu, Dante também usa o sexo como válvula de escape.

Continuo descendo as escadas até chegar no último degrau – custava colocar um elevador no lugar? – olho e vejo uma plaquinha escrita “ use uma máscara e brinque com seus desejos mais sórdidos ” – até que gostei, peguei uma máscara prata e continuei andando, o lugar até que é bom, um ar luxuoso com um toque de luxuria, algumas mulheres se esfregam em mim quando vou passando e como não nego um bom sexo e já estou com vontade, sedo a tentação. Elas me levam para uma porta na qual é aberta, mal as deixo passar pela mesma e empurro a morena na parede não me importando com os olhares curiosos e desejosos, a morena enlaça suas pernas em minha cintura enquanto eu devoro seus lábios carnudos, ergo seus braços encima da cabeça e aperto-os, desço uma trilha de chupões de seu pescoço até o bico do seio esquerdo no qual chupo com vontade, fazendo com que a morena se contorce-se liberando pequenos gemidos. A loirinha nos com olhos cheios de prazer e luxuria com a cena que estava presenciando. – Eu já tinha rasgado a calcinha da morena e tinha dois de meus dedos em sua intimidade quente e molhada, quando senti uma mão em meu membro, fazendo movimentos de vai e vem por cima da calça. Paro por um momento com os meus dedos e a morena pedi para que eu continue.

— Me pede com vontade e eu faço você querer ir conhecer o Lúcifer! – falo com a voz rouca em seu ouvido.

— Por favor, me apresentar ao Lúci estrela da manhã? – diz entre gemidos.

Ao ouvir aquelas palavras, me ascende um fogo e meus dedos que antes estavam paradas, agora estão indo e vindo com estocadas fundas, fazendo com que suas paredes lisas se contraíssem e indo a puro êxtase.

A coloco sentada em uma poltrona de couro – as vezes posso ser um cavalheiro – e agarro o cabelo da loirinha, descendo sua cabeça para meu membro que tanto desejava, ela o seguro e põe na boca, me pagando um bom boquete.

Seguro sua mão e a direciono até um aparador de bebidas onde a fodo com vontade. – merda de telefone que não para de vibrar no telefone, atendo-o.

— Fala rápido, tá interrompendo minha foda! – falo sem paciência.

— Cadê você Fratello?

— Olhe aqui Dário, vocês esqueceram de informar que aqui tem dois vips e em qual vocês estão.

— Ah Carai, pensei que você soubesse! Estamos onde a maioria da nossa espécie fica, no céu claro!

— Cazzo, e eu lá tenho cara de adivinha? Tô aqui no inferno, depois subo. – desligo e continuo de onde tinha parado.
       

                            [...]  


Estava em um sofá de couro com garotas sentadas e uma doçura esquentando meu membro enquanto tomo whisky, já são 1:00h da madrugada quando a porta abre e uma mulher de olhos extremamente azuis, cabelos longos com mechas ruivas e pele levemente bronzeada vem acompanhada de Ares. – Mas que merda o Ares tá fazendo aqui e com essa patricinha?

— Ares, vem aqui! – falo com a voz autoritária.

— Vou, quando você tirar a mina de cima do teu pau! – me olha com deboche, o que me faz ferver de raiva e levantar rapidamente.

Pego o braço do idiota e o puxo para um canto onde começo:

— O que você tá fazendo com uma pati? Sabe que vai dar problema não sabe?

— Qual é Fratello, estamos apenas nos divertindo e eu não vou fazer nada com ela.

— Olhe aqui seu moleque, você a... – não consigo terminar minhas palavras, já que a “garota” chega e fala:

— Primeiro: eu não sou uma garota, já passei da maior idade faz tempo. Segundo: estou aqui para me divertir, se ele não quer me mostrar o que prometeu...posso encontrar algo melhor em outro lugar. – fala deslizando a mão da minha bochecha até meu lábios e sai.

Fico mexido com a ousadia dessa mulher e ao mesmo tempo sinto uma coisa diferente emanando dela, só não sei exatamente o que.

Saio do transe e vou em sua direção, deixando Ares completamente plantado. Pego seu braço e a prenso contra a parede beijando seu pescoço e com uma mão deslizando por suas curvas fartas, mas para minha surpresa a dama de vermelho reverte as posições e agora ela que está me prensando contra a parede, passando levemente suas unhas em meu peito, o que faz com que meu amigo de sinal novamente.

In ItáliaOnde histórias criam vida. Descubra agora