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                          Cinema



Desde a internação de emergência da Jasmine, eu e Ferhat nos aproximamos muito e por mais que ele não fale, sei que está sofrendo muito com esses problemas de sua filha e ao mesmo tempo da máfia, que ultimamente tem tido conflito com os Casa nova. Todos os dias ele chega da agência ou dos galpões exausto e pra completar não está se alimentando direito.

Entretanto, hoje Jasmine nos fez uma grande surpresa, reagindo de forma positiva ao transplante de pulmão - uma verdadeira guerreira - e vai receber alta... Foram feitos novos exames e o câncer foi completamente exterminado. - Deus sabe o que faz. - Abro a porta do quarto com alguns lírios e me surpreendo.

- Oi mamãe!! - Diz sorrindo feliz da vida... Espera, mamãe? Ela me chamou de mãe, penso limpando as lágrimas que insistem em cair

- Oi amor, pronta para ir embora? - Pergunto com um sorriso de orelha a orelha.

- Sim...Papai, podemos comemorar minha saída do hospital? - questiona, fazendo uma expressão pidona.

- Jasmine, sei não... você precisa descansar e...

- Por favor papai, tem um mês que estou aqui nesse quarto... Eu já estou bem, olha! - Diz levantando-se com o olhar pidão.

- Hum... Que tal uma noite de cinema? - pergunto e na hora ela concorda com a cabeça.

- Podemos chamar o Tio Dante, tio Davys, tia Moly, tia Tereza... - E continuou a falar o nome da nossa turma, já que ela os ama.

- Claro amor! - digo sorrindo e percebo a cara de insatisfação de Ferhat querendo negar, mas na hora dou um tapinha no ombro dele.

- Ah...ãn? Sim, claro pode, pode. - Diz sorrindo para Jasmine, mas logo me olhando com cara feia.

Voltamos para a mansão dos Noztra e prepararei tudo na sala de cinema, em seguida mandei mensagem no grupo convidando o pessoal e fui tomar um banho relaxante. - a tempos não tomo um desses - Coloco um pijama confortável de ceda e vou arrumar a Jasmine.

- Jasmine, posso entrar docinho?

- Claro, eu queria conversar um pouco com a Signora. - diz séria.

- Tudo bem. - entro e começo a prepara-la.

- Mamãe, eu sei que a Signora e meu pai não são tão próximos e... peço desculpas, sei que deve ser por minha causa, é difícil saber que um homem tem uma filha de 9 anos e ainda mais quando ela não é sua filha biológica... Sei que não sou filha biológica do papai, eles não queriam que eu soubesse, mas as concubinas do vovô me falaram... Eu, eu sinto muito mãe!! - Diz chorando.

- Meu docinho, não chora... Não é culpa sua, eu amo você e seu pai também te ama, não importa se o sangue é o mesmo, mas sim o amor que é transmitido e o afeto dado... - Sabe, eu também descobri a um tempinho que meu pai biológico morreu a muito tempo atrás e que eu tenho um pai de coração, mas sabe de uma coisa? Eu o amo como se tivéssemos o mesmo sangue. - Digo abraçada e alisando o cabelo da mesma.

Depois da conversa com a Jasmine ambas descemos para recepcionar o pessoal e ir em direção a sala de cinema onde todos iriam assistir " as branquelas". - Mal soube Lility o quanto aquela conversa com Jasmine transformou seu pensamento e o quanto a ajudaria no futuro. 

Estávamos nos organizando nas poltronas, todos em seus devidos lugares... Quando percebemos que faltava lugar para uma pessoa.

- Aí Lily, você é a única casada aqui...pode sentar na perna do Ferhat, né fratello? - Diz Dante dando uma piscadela.

- CALA A BOCA DANTE!!! - exclamamos ao mesmo tempo fazendo com que todos rissem.

- Ah qual é gente, nós sabemos que vocês tão querendo...essa é a hora em!! - Grita dando uma piscadela pra Jasmine.

- Tá, eu sento! - digo.

- E eu deixo! - fala e no mesmo instante sento em seu colo me acomodando.

O filme começa e com o passar do tempo vejo alguns casais se formando, Tereza e América se beijando em um canto... Dante e o galinha do Davys em outro e Moly com o Jason. - Credo, ainda bem que a Jasmine dormiu. - Tudo que quero é assistir o filme de boa, mas sinto um arrepio na espinha e o prazer dele exalando no meu corpo, sua voz rouca no meu pescoço.

- Hum... O que acha de levarmos Jasmine pro quarto dela e depois irmos "dormir"?

- É... Proposta tentadora, mas quero ver ao filme... Então, baixa o fogo. - digo rebolando lentamente em seu membro excitado.

Quando o filme acaba, sinto Ferhat apertar minha cintura para que eu não levanta-se antes dos outros saírem.

- Dante leva a Jasmine pro quarto por favor...e vocês bando de coelhos, vão logo transar na casa de vocês. Vão... vão.

- Oxe, tá expulsando a gente Ferhat? - profere Moly.

- Tô, agora caiam fora! - Diz falando baixo para não acordar Jasmine e todos riem baixo indo em direção da porta.

Assim que a porta fecha levando para ir desligar o telão e ele vem por trás segurando minha cintura parando-me e sinto sua ereção roçar em meus glúteos. Não precisamos de mais nada para que a chama guardada a tanto tempo incendiasse. Giro meu corpo empurrando-o contra a parede, dando um beijo de língua até que ficassemos  sem ar. - Ele inverte nossas posições e agora eu estou com minhas pernas enlaçadas em sua cintura e suas mãos dançam eu meu corpo, nosso prazer é fundido pela ligação e nosso desejo se multiplica. Sinto uma mão fria por cima da minha calcinha fazendo um movimento de entrada, o que só me deixava mais molhada.

- Vai... Me mostra o que você tem pra mim... Eu quero muito... - digo descolando nossos lábios que já estavam inchados e corados.

Como se fosse sensitivo, na mesma hora rasgou minha calcinha e dois de seus dedos frios penetraram minha intimidade apertada, molha e quente. - O que me fez entrar em combustão e gemer seu nome.

Ferhat me deita em uma das poltronas, mas eu levando e o empurro delicadamente para que se sente. - Minha vez de dominar - Quando ele deita, eu apoio cada um de meus braços no encosto da poltrona, nas laterais da sua cabeça e vou distribuindo beijos na sua bochecha, olho, boca, pescoço - onde deixo uma marca especial - e vou descendo em uma trilha até chegar abaixo do umbigo e paro... Ele me encara com as pupilas dilatadas e um desejo lascivo. - Começo a desabotoar sua calça e desço-a devagar, raspando minhas unhas de leve em forma de provocação. Ele tenta me puxar para um beijo, mas o paro quando estou quase encostando nossos lábios e mordisco puxando levemente. Desço novamente e pego seu membro fazendo movimentos de vai e vem circulares com as mãos, depois encaixo minha boca e misturo ambos os movimentos - sinto sua mão em meu cabelo fazendo com que eu fosse mais fundo até que estivesse satisfeito.

Ferhat me puxa para seu colo e sento, ele beija minha boca, depois meu pescoço, passa as mãos em meus seios e desce para minha cintura onde para e aperta com dominância. - Ele pega um preservativo no bolso da calça e coloca em seu membro e posiciona-se em minha entrada... Segura minha cintura e me desce penetrando minhas paredes íntimas, começamos em um ritmo calma e com o tempo acelerando em uma cavalgada constante. - Sinto sua palmadas em meus glúteos e gemo em resposta... A cada estocada, mais próximos do limite, o nosso limite.

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Uuuu, sentiram o calor? Bom esse capítulo eu gostaria de dedicar a minha amiga Rafaela que aniversariou no dia 15/06.
( Na real, essa fic foi escrita como um presente para ela, tudo inspirado nos gostos literarios da gata)

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