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                       Reencontro



– Ferhat –

Depois de todos os eventos das últimas semanas decidi passar um tempo com a minha filha, ela passou por duas cirurgias bem complicadas e arriscadas. Agora precisa de amor e carinho – eu sei o que você está pensando, um executor que sente tanto prazer em matar tem coração? – esse tem, eu mato milhões por minha filha e quem sabe por um ou dois da minha família, mas em primeiro lugar sempre vai estar minha princesa.
Estava terminando de organizar minha mala pra passar um tempo na mansão, já que a Jasmine precisa ficar sob supervisão o tempo todo, quando o telefone toca como louco.

— Ferhat, por que não leu minhas mensagens ou atendeu minhas ligações fratello? – pergunta Dante dramaticamente.
— O que tá acontecendo?
— Fratello, tio Travor está aqui e quer casar um de nós com a filha do Logan!
— Como é que é, desde quando o Logan teve uma filha? – pergunto mais para mim do que pra Dante.
— Não sei, mas é melhor você vir logo! A “garota” está passando por uma cirurgia, parece que eles foram atacados na saída da casa dela a dois dias.
— Dante você a viu, viu essa garota? – Questiono com curiosidade.
— Não, ela está no prédio hospitalar. Mas... Fratello, vem logo... Espera eles estão vindo, preciso desligar. – encerra a chamada.



– Prédios da máfia –  6:00AM


A máfia Noztra é uma das maiores em toda Roma, vivemos em um condomínio privado, onde é dividido em prédios empresárias da família, casas residenciais e Apartamentos, a casa da família, áreas verdes/ livres e a zona restrita, onde apenas pessoal autorizado pode entrar, onde ficam os galpões de armamentos/ treinos / interrogatório e derivados.

Quando chego no escritório o silêncio reina, todos estão com medo da pra sentir no ar – certeza que deve ter sido transmitido pelo Travor, ele nunca vem com boas notícias... Eee homenzinho que só traz coisa ruim – bato na porta do escritório e quando entro lá estão todos. Meus fratelli, dos mais velhos aos mais jovens, uma linda fila indiana. – penso revirando os olhos.

— Então, o que eu perdi do encontrinho?  Do que devo a honra desse momento ilustre. – falo com deboche me sentando em uma cadeira.
— Ferhat estamos em um momento sério aqui. – se anuncia Damon( 2° na linha de sucessão).
— SILÊNCIO! – fala Malcon o grande capo.
— O negócio é o seguinte, Ferhat você vai casar com a Lility, sobrinha do Travor e filha Logan. – diz todo autoritário.
— Não! Me recuso. – simplesmente respondo, mas uma bate forte é proferida na mesa.
— Olhe aqui seu merda, você não está em posição de recusa... você é o mais velho, esse é o seu dever e ponto. O casamento vai acontecer hoje a noite, não existem brechas. – diz levantando-se para ir embora.
— Ah... então agora me reconhece como filho mais velho não é mesmo? Mas para linha da sucessão eu sou o último. Eu não tenho culpa se VOCÊ mal esperou o corpo da minha mãe esfriar na terra para sair acasalando feito coelho por aí. – termino de proferir minhas últimas palavras e sinto algo quente em meu nariz.
— Perfeito, agora você vai poder conhecer sua futura esposa, piccolo figlio. – diz limpando o sangue de sua mão.

Retiro-me da sala e vou para os prédios hospitalares para fazer um curativo nessa merda que não para de sangrar, chegando vejo um bando de abutres pairando em um dos quarto. Sigo em direção a recepção e a moça me manda para uma salinha onde tem outros em estado bem piores que o meu – a cada dia a situação por aqui está pior – a moça faz o curativo e aproveito para perguntar quem era no quarto, mas antes de ter minha resposta vamos no banheiro, para ela me fazer um serviço especial.
Me recosto na pia do banheiro e ela se ajoelha fazendo um garganta profunda no meu pai, depois pego uma camisinha na carteira e a fodo com força segurando sua boca para que não escapa e os gemidos, no fim gozo dentro de sua boca e a mesma engole tudo, limpo seus lábios com um lenço. – Uma boa meretriz.

— Diga-me querida, quem está naquele quarto rodeado de abutres? – pergunto apertando levemente seu maxilar.

— Dizem ser a sobrinha do Sr. Travor. – diz sorrindo e coloco dois dedos em sua boca, que chupa com vontade.
— Ok, agora você pode ir. – dispenso-a dando um tapinha em sua bunda. É, vamos ver minha futura meretriz.

                            ...

Chego na porta do quarto e a abro sem nem ao menos esperar alguém responder. Me surpreendo com aquele corpo, só de pensar nessa mulher em minha cama, sinto minha ereção doer. Fico parado observando ela se vestir e resmungar.

— Droga de ferimento, nem pra fazerem um curativo de qualidade.
— Se quiser eu faço um ainda melhor! – digo, ela vira rapidamente, mas percebo seu arrependimento na hora, pela sua cara de dor.

— Dama de vermelho???
— Aiii merda, primeiramente meu nome é Lility e o que você está fazendo aqui? Para de me olhar droga, nunca viu um corpo nu não! – profere irritada.

— Ué, vim ver minha futura “esposa”. – solto um sorriso sacana.
— Ah pelo amor de... Deixa pra lá, da pra você sair! Tô tentando por minha roupa.
— Quer ajuda? A gente aproveita e brinca um pouco. – ela revira os olhos e ouço a porta abrir.
— Receio que ela não precise de ajuda, pra isso tem a mim! – diz uma mulher com os olhos brilhando, uma Aron.
— Licença, tô entrando!! – Grita mais duas vozes.
— Há só o que faltava! Cadê os caras, pra completar essa suruba? – Diz Lility em uma mistura de brincadeira e raiva.
— Tá fazendo o que aqui Tereza? E... Moly, você não deveria estar trabalhando.
— É exatamente o que estou fazendo Cherry, agora saí que precisamos trocar o curativo dela pra cicatrizar rápido. – simplesmente diz tentando me expulsar.
— Espera, você acha que ela aguenta? Uma patricinha filhinha de papai como ela? – riu descarado.

— Olhe aqui... Você não me conhece okay! Se for pra sentir uma baita dor pra depois ficar bem... Eu topo. – exclama confiante.
— Então tá. Ferhat vem aqui...por favor! – pedi e eu vou.

Pedem para que eu me posicione na frente dela, pra ter mais apoio e segurar-se em mim. Ela se apoia encostando a cabeça em meu peito e seus braços seguram em minhas costas.
— Vai doer pra caramba, então na dúvida, desconte no idiota a sua frente. – Resmunga Moly.

Ela começa a aplicar a pomada produzida com especiarias dos Arons – particularmente, doe pra caralho esse trem – sinto ela começar a apertar e arranhar com as unhas minhas costas, me lembrando do dia na boate. Foram os três minutos mais infelizes dessa semana. – Incrível, ela não deu um gemido de dor.

— Acabamos... – sinto um suspiro de minha futura “esposa” e ela desencrava suas unhas de minha pele.
— Foi mal por isso! – exclama apontando para minhas costas com olhos astutos.
— Bem que poderia fazer um curativo né? – falo e ela vai em direção as minhas costas e levanta minha camisa, pega soro fisiológico e...
— Cazzo!!! – Jogou soro nos furinhos que arderam como fogo.
                         
                              ...

A hora chegou, estávamos todos na sala esperando por ela e Travor. Tudo foi rápido e improvisado – fiquei sabendo que sequestraram um juiz de paz – um bando de cobras reunidas para ver o meu “casamentinho” forçado. As três concubinas do Malcon.  – e ao mesmo tempo minhas, já que comi todas –  A situação só melhora já que ambas são irmãs, Jane River ( mãe do Damon e Dário) foi a primeira depois da minha mãe, depois veio a Susan ( mãe do Dante e a única que não comi) e a última Georgina ( mãe do Ares e da Tereza Sophie) – meu pai é um sem noção, casar com três irmãs – Tenho pena da minha nova meretriz que vai ter que aturar as duas piores.
Em si, o casamento foi rápido... O juiz falou toda a baboseira e depois nós assinamos os papéis e...pronto, “casados”. – agora vamos por ordem e impor as regras.

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Oi docinhos, tivemos uma mistura de cenas picantes, engraçadinhas e irritantes ao mesmo tempo. Vocês estão bem?
Gente, tenho um pequeno pedido a fazê-los... compartilhem e divulguem a fanfic  com seus amigos e vamos todos ler "In Itália" juntos, desde já agradeço a todos que estão aqui!!!
                              

In ItáliaOnde histórias criam vida. Descubra agora