15.
ConvivênciaApós a invasão da casa de Lility e seu ferimento, Travor levou-a para um esconderijo e na manhã seguinte foram para a máfia dos Noztra, Lily não tinha consciência de onde estava, a garota ficou atordoada com o ferimento das unhas de um Aron. – que liberam uma enzima altamente venenosa e paralisante – Ela viu poucas coisas, como os portões que eram idênticos a porta do seu sonho, sentiu o peso do seu corpo em algo frio e a dor dilacerante no lado da cintura. Apesar de tudo que estava acontecendo, Lility tinha consciência de que iria se casar e que certamente sua vida se transformaria em um inferno, se é que já não era...
1 semana depois – Lility –
Eu definitivamente me casei e não acredito, não gosto desse lugar e muito menos daqueles que moram aqui, a não ser Tereza – que por algum motivo a chamam de Sophie – Jasmine a filha do ogro e minha paciente – sim, aquela do acidente de carro no meu primeiro dia em Roma – Os outros não converso muito e não os vejo com frequência.
No meu casamento não estava consciente e não lembro de muita coisa, tudo culpa da merda dos machucados e aquela pomada que me deixou anestesiada. – Há... descobri que América é uma deles, mas ela não me explicou isso e no momento estou evitando-a. A Moly é cirurgiã e uma deles também, o que me surpreendeu pra caramba. Estou impactada que Tereza é irmã do idiota, vulgo meu “esposo” e mais ainda pela garotinha fofa ser filha dele. Até perguntei pra Terê, mas ela não quis me responder e disse que era melhor eu perguntar diretamente pra ele. – o que obviamente não vou fazer – Ah, e tem nosso acordo...
“ — Então florzinha, como será daqui pra frente? Somos “casados” e temos a droga do laço nos conectando, mas não estou afim de ter uma ligação com você. – disse Ferhat me guiando até uma porta que nos levava para o escritório.
— Ótimo, porque tenho o mesmo pensamento. Não quero estar ligada a uma pessoa como você... Em nenhum dos conceitos. – digo grossa, sentando-me na cadeira indicada.
— Vamos fazer um acordo, passado a limpo no papel com coisas que serão proibidas! – diz ele.
— Tudo bem. Eu começo... Nada de relações físicas ou de posse; Não intrometer-se nas relações carnais dos outros e por fim, não interferir no meu trabalho. – falo.
— Hum... Não quero que você entre nesse escritório, no meu quarto, galpão de torturas, armas... E o mais importante, não se intrometa onde não é chamada ou te diz respeito. – finaliza olhando-me fixamente e concordo com a cabeça. Depois pegamos as canetas, assinamos e não o vi mais desde então .”Hoje é meu primeiro dia de treinamento aqui, pelo que me disseram, eles trabalham com armas brancas de todos os tipos e tamanhos, armas de fogo e algumas especiais. Tive uma conversa com o Sr. Malcon e o Sr. Travor antes de ir para o treino. – pediram para que eu não mostrasse minhas habilidades militares de primeira, já que ninguém além deles e América sabem das minhas reais capacidades. Também me disseram para focar em controlar meu lado lux em conjunto com as minhas habilidades... Não me explicaram bem, mas daqui a um ano, algo está por vir e precisamos estar prontos. – Sigo ao lado de Tereza e Moly para o galpão de treinamento.
Quando chegamos, sinto uma atmosfera hostil e pessoas vestidas de preto – uma exigência do idiota, pelo que Moly disse – entramos no lugar e todos nos encaram, observo o lugar e até que é bem completo. Tem um ringue de luta bem no centro, prateleira de estilos variados para se adaptar as armas, tem até arco e flecha para os iniciantes de pontaria.
— Bem vinda ao inferno! – Sibila Moly em meu ouvido.
— Não se preocupe em errar é seu primeiro dia aqui. – consola Terê.
— Valeu. – Falo, porém mal sabem elas que conheço todos os estilos de luta e armas desse lugar.— Olha, geralmente o Ferhat vem aqui dar aula e avaliar nossa capacidade duas vezes por semana... E parece que você não teve muita sorte, já que ele veio hoje. – diz Moly enquanto vamos nos unir com os outros.
Eu meio que já tinha sentido a presença dele aqui, acho que por causa desse tal laço. Quando nos aproximamos dava pra ouvir os burburinhos e sibilos das pessoas dizendo coisas como: — carne nova na área! Ou: — Coitada, deu azar de seu primeira dia ser bem no dia da avaliação do diabo.
Os murmúrios do nada cessaram, era ele, só o fato de sua presença já os calavam e os deixavam inquietos.
— Olá pessoal, como podem ver...temos carne nova, então vou explicar como tudo funciona. Primeiro: Nossos treinos são diários e sem atrasos; fazemos avaliação do seu poder físico e psíquico; Gostamos de brincar até seu limite e por fim, vamos estimular seu lado Aron ( Lux )... Mãos a obra, vamos começar pontaria... Moly, Tereza e Senhoritas Jones, façam as honras! – Ele fala, e vejo América passar com sua prima entojada.— Odeio a Karla, mulherzinha sem noção! – disse Moly.
— Nem me fale... — Parece que Ferhat não quis dizer que você é esposa dele. – Terê transmite para meu cérebro.
— Relaxa... Nós concordamos! – Tem fazer o mesmo que ela e...Surpreendente, eu consegui. Ela sorri e vai para onde indicaram.
A primeira foi a América que mal sabia segurar em uma arma. Ela teve aulas particulares na infância com um instrutor, mas nunca se deu muito bem... Sempre foi melhor com armas brancas e mesmo assim, nunca se defendeu dos abusos causados. – eu a entendo bem – A segunda foi Moly que atirou com perfeição e loucura, rasgando até o alvo. Tereza deu seu máximo e acertou a barriga do alvo e por fim a tal Karla que mirou no coração.— Aí, eu acertei! – diz pulando nos braços de Ferhat e a vejo pegando em sua membro e na hora sinto... Caralho, senti o prazer dele no meu corpo... Ah que nojo.
Saio de meus pensamentos quando ouço meu nome e de outras duas pessoas. Eles nos chamou para avaliar-nos... Todos os outros atiraram de raspão no braço ou perna. – um bando de incompetentes – sinto que todos estão esperando minha vez, a tal da Karla está me fuzilando. Eu bem que queria dar um tiro no meus da testa do alvo ou no olho, mas preciso ser discreta, então miro na lateral da garganta – como médica sei que um tiro ali é impossível que a pessoa sobreviva – Mas eles não sabem, então apenas riem.
Fomos para o ringue, querem avaliar nosso físico em conjunto com nossa aura – revirou os olhos – as duplas foram formadas, Moly ficou contra um cara enorme e Terê ficou contra América... Eu...fiquei contra a tal Karla e todos estavam falando que eu estava ferrada, já que ela era a melhor na luta. – senti novamente uma onda de prazer na espinha... Merda estão fazendo o que? Olho em busca deles e lá estão se comendo na frente de todos. – Mas que mulher sem vergonha e ainda sou obrigada a sentir o que ele sente?
— Lility? Você tá me ouvindo? – pergunta América.
— Hum... Sim, sim.
— Toma cuidado com a Karla, ela é faixa preta aqui! – exclama.
— Está falando de mim priminha? E você é a novata que vai cair aos meus pés hoje. – diz rindo com escárnio.
— Não querida, eu sou Lility, aqueles que vai brincar com você. – dia com um sorrindo de canto, que se dane o controle, é hora de brincar.
Os primeiros foram Moly e o grandalhão, o cara acertou um soco no olho dela, a luta era rápida e fascinante, era como uma dança onde seus olhos brilhantes conduziram e suas auras liberavam tudo o que estavam sentindo, era uma mistura de raiva e diversão, um calor agradável que finalizou com a vitória de Moly. – Foi bem rápido, 2min.América e Tereza subiram no ringue e começaram, mas não parecia haver uma vencedora, suas auras doces se misturaram em meio a luta e pareceram um só... O inevitável, ambas caíram no chão ao mesmo tempo... Um empate. As duplas foram acabando, o ranking se formando e eu apenas sentindo aquele maldito prazer por todo esse tempo... Minha raiva estava contida como um cubo de gelo, pronto para derreter.
— Signora Drummond e Jones...subam! – Gritou o homem.Lility estava pronta e plantada no ringue, esperando que a pegação de Karla e seu “esposo” acabasse. Cinco minutos de passaram e sua raiva apenas aumentava, até que ela teve a brilhante ideia de falar com ele por telepatia, um dos dons de um Lux e dos Arons.
— Aí, manda logo sua vadia vir até aqui...pra gente acabar logo com isso!
Ele a olhou e sorriu, falou algo no ouvido de Karla e ela gargalhou, Karla fixou seu olhar em Lility sorriu e pegou no membro de Ferhat, fazendo com que a pobre Lily sentisse o meus que ele e depois veio em direção do ringue.— Okay querida, vamos terminar logo com isso. Depois daqui tenho uma trepada com o gostoso do seu “marido”! – cochicha apenas para que Lily ouvisse.
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Eita, eita, eita... mexeu agora aguenta!!
O que será que a nossa Médica favorita vai fazer?
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In Itália
FanfictionLility nasceu em família rica, contudo sua personalidade livre e provocante não se encaixa nem um pouco com a das típicas garotas riquinhas, Lily gosta da liberdade. Fehat é um homem nervosamente sem paciência, ar provocativo e frio, vê o mundo de f...